No último sábado fizemos nossa apresentação no Sepej, um centro espírita no Butantã, como sempre o dia é corrido, e muita adrenalina na alma.
Uma Cia. de teatro como a nossa sem grandes disponibilidades financeiras tem que se arrumar como pode. Fomos de van, a mais barata que arranjamos e quase que não pudemos ir, pois o motorista foi informado do endereço errado, mas consertamos as coisas e assim conseguimos ir para o “teatro”!
Nossa apresentação seria às 18 horas chegamos às 15:30, assim conseguimos arrumar tudo com bastante calma, apesar do elenco estar sempre em polvorosa com alguma coisa e para concentrá-los tem que às vezes ser na marra.
Uma coisa que aprendemos em todo esse tempo de apresentações é que nós atores precisamos nos adaptar ao palco, ao local onde faremos a peça. Muitas coisas mudam dependendo do teatro, neste caso há um palco no Sepej, mas sem saída por trás, ou seja, mudamos nossas entradas e saídas de personagens para que a peça funcionasse melhor, e isso dá trabalho porque acostumamos de uma maneira e para o ator fazer ao contrário tem horas que parece que algumas informações não entram na mente do sujeito, trava, ele só sabe fazer o que ele ensaiou até agora, porém, o ator sempre tem que ter na consciência que ele é um camaleão, não só se transforma no palco como necessita mudar direções, posições dentro do palco quando necessário as adaptações mediante o local de apresentação, temos que mudar sempre, ser flexíveis em todas as situações.
Após nos acertarmos com relação as novas diretrizes cênicas, fizemos nosso aquecimento para entrarmos em preparação para o momento D. Trabalhei com as personagens para que todos pudessem entrar na energia da personalidade e sentimentos de cada papel. Caminharam pelo espaço para reconhecimento, aos poucos as personagens surgiram então as coloquei em olhar permanente com o horizonte buscando algo, querendo atingir o infinito elas tinham que se esforçar para atingir o inimaginável, sem saber o que alcançariam. Cada um foi realizando aquilo que seu instinto, sua vontade pedia, e de repente joguei um obstáculo para todas as personagens, algo as impedia de chegar a esse infinito, um força contrária as atraía para o chão, precisavam fazer mais força para chegar ao objetivo. Contudo ao final todas são derrotadas pela força e acabam no chão e precisam começar todo o processo outra vez. Caminharam novamente, peço tranquilidade, precisavam se concentrar para uma nova trajetória em harmonia com elas próprias. Fizemos o evangelho, a prece para nos entregarmos de corpo e espírito ao nosso trabalho. Após isso, baixamos a cortina, fui ver como estava tudo e o público começou a entrar, umas cinquenta, sessenta pessoas, público ótimo, não primo pela quantidade de pessoas e sim pela qualidade principalmente de vibração, quanto menos pessoas mais coesa é a vibração mental de todos.
Iniciamos nossa apresentação às 18:25, porque a dirigente do local nos pediu para aguardar a chegada de mais público. As primeiras 4 cenas foram fracas com erros, a energia ainda estava se espalhando pelos atores. Houve um grande erro na cena 4 onde Karin (Patrícia) e Rossini (Bruno) precisam esperar um pouco para que Mara ajeite o cenário, mas eles começaram a cena sem cenário pronto, e isso iria interferir nas próximas cenas que são diretas, pensei na coxia o que fazer e mesmo sendo um grande erro, uma grande gafe em cena, pedi a Mara que entrasse enquanto eles estavam dialogando e arrumasse o cenário na posição ideal e assim foi feito, isso jamais pode acontecer, mas não houve alternativa porque estragaria todas as cenas que viriam, é preferível acabar com uma cena do que com a peça inteira. E também para que os atores se liguem e saibam do que aconteceu para maior concentração no momento das cenas.
Da cena 05 em diante a peça foi ganhando corpo, força, energia, e decolou muito bem, chegou ao clímax com excelente dramaticidade, firmeza, houve uma harmonia nas interpretações, um jogo de olhares, de texto que foi motivador para todo elenco. Terminamos a peça no ponto ideal com energia no topo.
Claro ainda houve alguns erros, Bruno caiu na dança, e melhor que está gravado só assistir no vídeo de ontem, todos erraram passos, e a última dança foi uma bagunça só, gente que não sabia os passos, um que troca de lugar, de marcação sem estar estipulado isso antes, uma beleza, isso que chamo de profissionalismo...
No entanto quando queremos, quando há concentração, disciplina melhores tudo anda como precisa ao final eu estava de bem comigo mesmo, pois, antes estava muito mal na interpretação, pensei em até para de encenar porque parece que há horas que a personagem não aparece as palavras que precisam ser ditas por ela não sai da boca, trava, nossa nas cenas que passamos antes para acertar detalhes eu estava um lixo. Na apresentação ganhei uma força, Kaio minha personagem surgiu com tudo, parecia que não era eu que estava no palco, isso me deixou com mais vontade de representar do que nunca.
O público pareceu gostar, pelo menos aplaudiram, o ambiente do local, a energia é muito boa.
Agradecimentos feitos arrumamos nossas coisas e esperamos por uma hora e meia a van voltar para nos levar para casa. Terminamos a apresentação às 19:50, às 20:30 estávamos prontos e ficamos até às 22 horas na espera, normal isso acontece, mas o melhor é que tínhamos cumprido nosso papel de atores, de Cia de teatro, o trabalho foi realizado, com certeza muitos espíritos foram ajudados no decorrer da apresentação, pois muitos estavam nos assistindo além dos encarnados, todo um trabalho do astral foi feito e talvez muitos nem perceberam.
Agora é nos prepararmos para a próxima apresentação no dia 15 de maio às 21 horas em outro centro espírita, um novo local, sem palco, faremos a peça no chão, muitas modificações precisarão ser feitas. Nos aguardem com novas notícias... Trabalho não falta, é ter boa vontade, concentração e disciplina para que possamos realizar nossas intenções com ajuda sempre dos espíritos e de todos que acreditam em nós!
Quanto mais fazemos teatro mais queremos ser teatro!!!
"Vídeo Arte" - "As Notas" - Cena 09 - Karin (Patrícia) e Kaio ( Mário). Verdades e mentiras em cena!!! Família complicada!!!!
"Vídeo Arte" - Sarah Brightman - "Schwere Träume" - Pesadelos - Muitos pesadelos nos perseguem em sonhos e acordados e quais serão nossos pesadelos???
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
ALMA CULTURA - SOMOS ARENA!!!
Propagador da dramaturgia nacional
Grupo Teatro de Arena reuniu os mais célebres artistas do teatro brasileiro.
Um dos mais importantes grupos teatrais brasileiros fundado na década de 50, o Teatro de Arena de São Paulo foi celeiro de grande atores, diretor e dramaturgos do teatro nacional, como Gianfrancesco Guarnieri, Augusto Boal, Milton Gonçalves e José Renato Pécora. Em quase duas décadas de existência, levou ao palco peças ícones da nossa arte e um expressivo número de artistas comprometidos com um teatro político e social.
A estreia da companhia ocorreu em 1953 com a peça “Esta Noite É Nossa”, nos salões do Museu de Arte Moderna (MAM), com José Renato, Geraldo Mateus, Henrique Becker, Sérgio Britto, Renata Blaunstein e Monah Delacy. O teatro foi fundado para ser uma alternativa à cena; um local onde fosse possível a realização de produções de baixo custo, algo que ia na contramão do que ocorria na época com o TBC (Teatro Brasileiro de Comédia).
Inicialmente, as produções ocorriam em espaços improvisados, como clubes, fábricas e salões. No final do ano, o grupo inaugurou sua sala, situada na Rua Teodoro Baima. Em 1958, passando por momentos econômicos difíceis, quase chegando a ser extinto, a chegada de Giafrancesco Guarnieri, um jovem ator e dramaturgo que acabara de escrever “Eles Não Usam Black-Tie”, trouxe ao grupo uma revitalização.
Com isso, houve o início da fase de Seminários de Dramaturgia, com o objetivo de revelar novos autores brasileiros e através do qual importantes nomes como Oduvaldo Vianna Filho, Flávio Migliaccio, Riva Nimitz e Milton Gonçalves, vindos do Teatro do Estudante, foram revelados. Nessa fase o Arena passa a contar com a colaboração de Flávio Império nos cenários e figurinos.
Novos textos exigiam um novo estilo de interpretação, mais próximo dos padrões brasileiros. Entre 1958 e 1960, o Arena encenou diversas peças escritas pelos integrantes da companhia, em um movimento de nacionalização do teatro e da politização da discussão da realidade brasileira. "Acredito que a partir do Arena o público começou a tomar conhecimento da importância da dramaturgia brasileira, porque antes isso não era muito notado. Até 80% do repertório da época era feito de peças estrangeiras”, relembra o diretor José Renato. “Depois de 64, 65, isso mudou completamente, com 80% do repertório de peças nacionais, para benefício do teatro brasileiro”.
A fase seguinte teve influência do estágio que José Renato fez Théâtre National Populaire, na França, trazendo ao grupo uma nacionalização dos clássicos. Em 1961, quando “Eles Não Usam Black-Tie” seguiu para o Rio de Janeiro, Oduvaldo Vianna Filho e Milton Gonçalves saíram da companhia e fundaram o movimento dos CPCs - Centros Populares de Cultura, junto à União Nacional dos Estudantes (UNE). José Renato deixou o grupo em 1962 e assumiu a direção do Teatro Nacional de Comédia (TNC).
O golpe militar de 1964 fez com que a companhia repensasse seu repertório, para driblar a censura que proibia a representação de peças brasileiras realistas. Com grande influência de Bertolt Brecht, espetáculos como “Arena conta Zumbi” e “Arena conta Tiradentes”, ambos de Boal e Guarnieri, traziam todos os atores representando quase todos os personagens, conhecido como o Sistema Coringa de atuação (método dramatúrgico criado por Boal).
Em 68 e 69, o grupo passa por duas experiências frustradas. “O Círculo de Giz Caucasiano” não passou da estreia e “La Moschetta” foi um fracasso. O uso do Sistema Coringa se dispersa, Augusto Boal estava dividido entre muitos compromissos e o clima político atrapalhava muito. Tudo isso levou Guarnieri a sair do grupo, deixando a tarefa nas mãos de Boal.
A partir de 1969 o Núcleo 2 do Arena foi desenvolvido e o teatro passa a ser administrado pelo ator Luiz Carlos Arutin. Em 1971, enquanto montava “Arena Conta Bolívar”, Boal foi preso, seguindo para o exílio – onde começa a desenhar o Teatro do Oprimido. A Ditadura Militar e o Ato Institucional nº 5, o AI-5, impediram a continuidade destas experiências, fazendo com que a trajetória do Arena fosse interrompida em 1972.
O espaço foi comprado pelo extinto SNT – Serviço Nacional de Teatro, no ano de 1977. Passaram pelo Arena importantes nomes do teatro nacional, tais como Paulo José, Juca de Oliveira, Myriam Muniz, Isabel Ribeiro, Lima Duarte, Dina Sfat, Joana Fomm, Renato Consorte, Lélia Abramo, Dulce Muniz e Hélio Muniz. Hoje o Teatro de Arena é conhecido como Teatro Experimental Eugênio Kusnet, recebendo grupos que pesquisam linguagens teatrais.
Fonte: www.agentesevenoteatro.com.br
Sempre bom saber o que houve dentro da trajetória teatral brasileira. O teatro de Arena foi uma iniciativa que durante anos deu frutos onde a experimentação de ator, diretor, de dramaturgia aconteceu com ideais de mudar o que até aquele momento muitos viam como teatro.
Abriu um campo maior para a atualidade brasileira, os textos nacionais ganharam espaço e causaram impacto no público.
Um grupo persistente que lutou pelo que acreditava, deu o que tinha e o que não tinha para que seus sonhos fossem realizados e que uma mudança social e política partissem das peças ali representadas.
Cada um fez o máximo que podia, obstáculos atravessaram o caminho do Arena, mas mesmo assim se renovou, buscou novas alternativas, venceu as barreiras e deixou muitos talentos que até hoje estão no teatro ou na TV, outros já estão do outro lado da vida e com certeza continuam a ser corajosos, persistentes e sonhadores com seus ideais.
Fazer teatro aqui em nosso país é assim tem que ser lutador, persistente, acreditar no ideal, buscar, procurar, e principalmente não ser nada normal, precisamos de muita loucura para levar o teatro sempre avante, o palco pede que existam verdadeiros guerreiros para abrir caminhos para a arte teatral continuar viva e provocando discussões, deixando dúvidas, movimentando o social, o político, a religião, ou seja, o teatro precisa movimentar a mente da plateia, mostrar a todos que estão vivos!!!
Teatro e loucos tudo a ver!!!
"Vídeo Arte" - "As Notas" - Cena 03 - Dança - Um sonho, um pesadelo, uma loucura! Loucura é nós dançando!!!! O público foge!!!
"Vídeo Arte" - Markus Enochson with Masaya - "For You To See" - Para você ver - Nós temos que ver tantas coisas, será que enxergaremos o que realmente precisamos ver???
Grupo Teatro de Arena reuniu os mais célebres artistas do teatro brasileiro.
Um dos mais importantes grupos teatrais brasileiros fundado na década de 50, o Teatro de Arena de São Paulo foi celeiro de grande atores, diretor e dramaturgos do teatro nacional, como Gianfrancesco Guarnieri, Augusto Boal, Milton Gonçalves e José Renato Pécora. Em quase duas décadas de existência, levou ao palco peças ícones da nossa arte e um expressivo número de artistas comprometidos com um teatro político e social.
A estreia da companhia ocorreu em 1953 com a peça “Esta Noite É Nossa”, nos salões do Museu de Arte Moderna (MAM), com José Renato, Geraldo Mateus, Henrique Becker, Sérgio Britto, Renata Blaunstein e Monah Delacy. O teatro foi fundado para ser uma alternativa à cena; um local onde fosse possível a realização de produções de baixo custo, algo que ia na contramão do que ocorria na época com o TBC (Teatro Brasileiro de Comédia).
Inicialmente, as produções ocorriam em espaços improvisados, como clubes, fábricas e salões. No final do ano, o grupo inaugurou sua sala, situada na Rua Teodoro Baima. Em 1958, passando por momentos econômicos difíceis, quase chegando a ser extinto, a chegada de Giafrancesco Guarnieri, um jovem ator e dramaturgo que acabara de escrever “Eles Não Usam Black-Tie”, trouxe ao grupo uma revitalização.
Com isso, houve o início da fase de Seminários de Dramaturgia, com o objetivo de revelar novos autores brasileiros e através do qual importantes nomes como Oduvaldo Vianna Filho, Flávio Migliaccio, Riva Nimitz e Milton Gonçalves, vindos do Teatro do Estudante, foram revelados. Nessa fase o Arena passa a contar com a colaboração de Flávio Império nos cenários e figurinos.
Novos textos exigiam um novo estilo de interpretação, mais próximo dos padrões brasileiros. Entre 1958 e 1960, o Arena encenou diversas peças escritas pelos integrantes da companhia, em um movimento de nacionalização do teatro e da politização da discussão da realidade brasileira. "Acredito que a partir do Arena o público começou a tomar conhecimento da importância da dramaturgia brasileira, porque antes isso não era muito notado. Até 80% do repertório da época era feito de peças estrangeiras”, relembra o diretor José Renato. “Depois de 64, 65, isso mudou completamente, com 80% do repertório de peças nacionais, para benefício do teatro brasileiro”.
A fase seguinte teve influência do estágio que José Renato fez Théâtre National Populaire, na França, trazendo ao grupo uma nacionalização dos clássicos. Em 1961, quando “Eles Não Usam Black-Tie” seguiu para o Rio de Janeiro, Oduvaldo Vianna Filho e Milton Gonçalves saíram da companhia e fundaram o movimento dos CPCs - Centros Populares de Cultura, junto à União Nacional dos Estudantes (UNE). José Renato deixou o grupo em 1962 e assumiu a direção do Teatro Nacional de Comédia (TNC).
O golpe militar de 1964 fez com que a companhia repensasse seu repertório, para driblar a censura que proibia a representação de peças brasileiras realistas. Com grande influência de Bertolt Brecht, espetáculos como “Arena conta Zumbi” e “Arena conta Tiradentes”, ambos de Boal e Guarnieri, traziam todos os atores representando quase todos os personagens, conhecido como o Sistema Coringa de atuação (método dramatúrgico criado por Boal).
Em 68 e 69, o grupo passa por duas experiências frustradas. “O Círculo de Giz Caucasiano” não passou da estreia e “La Moschetta” foi um fracasso. O uso do Sistema Coringa se dispersa, Augusto Boal estava dividido entre muitos compromissos e o clima político atrapalhava muito. Tudo isso levou Guarnieri a sair do grupo, deixando a tarefa nas mãos de Boal.
A partir de 1969 o Núcleo 2 do Arena foi desenvolvido e o teatro passa a ser administrado pelo ator Luiz Carlos Arutin. Em 1971, enquanto montava “Arena Conta Bolívar”, Boal foi preso, seguindo para o exílio – onde começa a desenhar o Teatro do Oprimido. A Ditadura Militar e o Ato Institucional nº 5, o AI-5, impediram a continuidade destas experiências, fazendo com que a trajetória do Arena fosse interrompida em 1972.
O espaço foi comprado pelo extinto SNT – Serviço Nacional de Teatro, no ano de 1977. Passaram pelo Arena importantes nomes do teatro nacional, tais como Paulo José, Juca de Oliveira, Myriam Muniz, Isabel Ribeiro, Lima Duarte, Dina Sfat, Joana Fomm, Renato Consorte, Lélia Abramo, Dulce Muniz e Hélio Muniz. Hoje o Teatro de Arena é conhecido como Teatro Experimental Eugênio Kusnet, recebendo grupos que pesquisam linguagens teatrais.
Fonte: www.agentesevenoteatro.com.br
Sempre bom saber o que houve dentro da trajetória teatral brasileira. O teatro de Arena foi uma iniciativa que durante anos deu frutos onde a experimentação de ator, diretor, de dramaturgia aconteceu com ideais de mudar o que até aquele momento muitos viam como teatro.
Abriu um campo maior para a atualidade brasileira, os textos nacionais ganharam espaço e causaram impacto no público.
Um grupo persistente que lutou pelo que acreditava, deu o que tinha e o que não tinha para que seus sonhos fossem realizados e que uma mudança social e política partissem das peças ali representadas.
Cada um fez o máximo que podia, obstáculos atravessaram o caminho do Arena, mas mesmo assim se renovou, buscou novas alternativas, venceu as barreiras e deixou muitos talentos que até hoje estão no teatro ou na TV, outros já estão do outro lado da vida e com certeza continuam a ser corajosos, persistentes e sonhadores com seus ideais.
Fazer teatro aqui em nosso país é assim tem que ser lutador, persistente, acreditar no ideal, buscar, procurar, e principalmente não ser nada normal, precisamos de muita loucura para levar o teatro sempre avante, o palco pede que existam verdadeiros guerreiros para abrir caminhos para a arte teatral continuar viva e provocando discussões, deixando dúvidas, movimentando o social, o político, a religião, ou seja, o teatro precisa movimentar a mente da plateia, mostrar a todos que estão vivos!!!
Teatro e loucos tudo a ver!!!
"Vídeo Arte" - "As Notas" - Cena 03 - Dança - Um sonho, um pesadelo, uma loucura! Loucura é nós dançando!!!! O público foge!!!
"Vídeo Arte" - Markus Enochson with Masaya - "For You To See" - Para você ver - Nós temos que ver tantas coisas, será que enxergaremos o que realmente precisamos ver???
quarta-feira, 28 de abril de 2010
ESPÍRITO DA ALMA - VOU DE TÁXI!!!
Amor Pelos Desfechos (Elisa Lucinda)
Chuvinha fina porém decidida, eu entro no táxi mandado a me buscar e que me aguardava à porta de casa, já há uns quinze minutos.
- Boa noite, aonde vamos? Perguntou o motorista.
- Não sei, o senhor não sabe?
- Essa é boa: é a primeira vez que pego uma passageira que não sabe para aonde vai! Vou te contar...
- Peralá, o senhor foi contratado para me levar para uma corrida para a qual já foi até pago... e não sabe?
- Não senhora. A empresa apenasmente me bipa e eu venho no endereço. Certo?
- Bem, o que eu sei é que vamos para São Conrado na casa de Ana Carolina, a can..
- A cantora? Pô essa mulher é fera! E como é que a gente chega lá?
- Ana Carolina? (Eu já de celular em punho falando com a própria) Como é que eu faço pra chegar aí.., etc e tal... patatipatatá?...
- Mas essa menina canta muito bem. Aliás, essa música que está tocando aí dela na novela é uma versão boa, mas a primeira foi a do José Augusto. Sabe quem é? "Agora agüenta, coração..."
- Sei, mas eu não conheço a versão dele pra essa música que a Ana gravou com a versão dela.
- Ah, é muito bonita! Quer ouvir?
Pois não é que Marcos (era esse o nome dele) sacou de seu CD, o melhor de José Augusto e o colocou no excelente som de seu carro imediatamente? Seguimos na estrada ouvindo aquela breguice; ele preferia a dele, eu disparadamente a dela e a conversa vai até quando éramos pequenos, cada um no seu mundo, o gosto pela música já aparecendo na infância e coisa e tal. A conversa seguia boa até que ele perguntou:
- Será que Ana Carolina sabe que existe outra versão dessa música?
- Não sei, mas eu vou contar a ela.
- JURA?
- Juro.
- Vai dizer que eu mostrei o disco e tudo?
- Claro, vou contar a estória desde a hora em que ainda não sabíamos para onde íamos.
A chuva caía lá fora e à noite, São Conrado me parece mais longe e mais desconhecido. Vamos seguindo errando ali, entrando na possível rua acolá, adivinhando uma esquina, a cor vermelha do edifício, conforme a própria dona da casa havia me dito pelo telefone, parecia ser num outro bloco mais adiante.
- Quer dizer que a senhora vai contar a ela o assunto dessa nossa corrida? Que eu sou fã dela e tudo?
- Claro que eu vou!
- É, a gente fica pensando... Será que ela vai gostar de saber?
- Talvez ela já saiba. Mas uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
- Mas dá vontade de ser uma mosquinha a assistir tudo o que vai acontecer lá quando você contar. Não é que eu seja curioso não, sabe?
- Não, você e uma espécie de enxerido científico, eu entendo.
- É, essa que a é a tristeza do motorista de táxi.
- Qual tristeza, Marcos?
- A gente nunca sabe o final. É sempre assim, essa agonia: "Moço, pelo amor de Deus, toca pro Santos Dumont que eu tenho que pegar esse avião que sai em vinte minutos. Lá em São Paulo um cara vai estar me esperando no aeroporto, e de lá nós vamos para uma reunião que, dependendo do resultado, eu vou poder me separar da Odete e casar com a Patrícia. Eu nem acredito! Deus me ajude. Corre, moço!". Aí você pisa firme, toma até multa, mas deixa o cara no destino dele. E a parte deles com a gente só vai até "obrigado" ou "valeu" e a nossa com eles até o "boa sorte".
- E você fica pensando nos possíveis finais?
- Fico. Será que ele pegou o avião? Será que perdeu, chegou lá não havia ninguém esperando em Sampa porque ficou muito tarde e ele não pode resolver o negócio para se divorciar de Odete e casar com Patrícia, meu Deus?
- Você tem razão. Porque você com seu serviço, passa ser um personagem na trama. Um personagem cuja ação é decisiva para o desfecho.
- Pois é. E quando a gente leva pessoa quase parindo? Ah, nossa senhora! Quando a gente chega lá e deixa a passageira e os parentes, ah! Dá vontade de entrar no hospital, sabe? Saber notícia, esperar um pouco só para esticar o ouvido e escutar um marido dizendo: "É uma menina como a mãe queria!" Sei lá, eu falando assim pareço um cara intrometido... Mas...
- Mas não é. Você é um cara solidário, é diferente. Você se envolve com a estória do outro que está ajudando a construir com sua ação. Você considera a vida do outro, você se importa com o outro. Sua curiosidade é uma certa compaixão pelo outro e quer acompanhar o desenrolar dos fatos depois que você o deixa.
- Você é psicóloga? - Não, sou escritora e atriz.
- Ah, então também aprecia o roteiro da vida, né?
- Se é, vivo que nem você, pensando nos enredos. No meu e nos dos outros. Estou terminando agora meu livro de contos, meu primeiro livro de prosa e tem uma parte dele que se chama "Uma escuta Passageira" que são algumas das inúmeras estórias que os motoristas de táxi me contam. São maravilhosas. Isso dá a maior parceria pro meu pensamento.
- E o livro está no computador?
- Não, está aqui na pasta. Estou revisando e vou levar pra mostrar um conto que a Ana Carolina vai dizer no Canecão.
- Deixa eu ver? É isso que eles chamam de originais?
- Tá falando com eles. - Puxa, que honra! Que dia esse o meu! Aqui acontece de um tudo. E se a gente contar parece mentira. - Parece ficção. Isso sim.
- Bem chegamos. Acho que é aqui sim. Ela disse o único prédio vermelho.
- Tchau, obrigada, bom trabalho.
- Tchau. Boa Sorte.
Nos despedimos no de sempre quando me voltei ainda, sob a chuvinha já mais fina, eu já quase entrando no edifício, gritei:
- Marcos?
- Sim?
- Você quer saber o final?
Os olhos dele brilhavam como os de uma criança que finalmente toca naquela bola querida.
- Claro que quero! É tudo o que eu quero!
- Então vem me buscar!
(Texto enviado por Bruno Cavalcanti)
"Vídeo Arte" - Making Of - As sonoplastas se preparam para o som funcionar... Segura elas...
"Vídeo Arte" - "As Notas" - Cena 02 - Karin (Patrícia) em seu discurso de morte!!!
"Vídeo Arte" - Paul Schwartz - "Horizon" - Horizonte - Olhar o horizonte e viajar em mil pensamentos que nossa alma cria mediante a natureza de Deus!!!
Chuvinha fina porém decidida, eu entro no táxi mandado a me buscar e que me aguardava à porta de casa, já há uns quinze minutos.
- Boa noite, aonde vamos? Perguntou o motorista.
- Não sei, o senhor não sabe?
- Essa é boa: é a primeira vez que pego uma passageira que não sabe para aonde vai! Vou te contar...
- Peralá, o senhor foi contratado para me levar para uma corrida para a qual já foi até pago... e não sabe?
- Não senhora. A empresa apenasmente me bipa e eu venho no endereço. Certo?
- Bem, o que eu sei é que vamos para São Conrado na casa de Ana Carolina, a can..
- A cantora? Pô essa mulher é fera! E como é que a gente chega lá?
- Ana Carolina? (Eu já de celular em punho falando com a própria) Como é que eu faço pra chegar aí.., etc e tal... patatipatatá?...
- Mas essa menina canta muito bem. Aliás, essa música que está tocando aí dela na novela é uma versão boa, mas a primeira foi a do José Augusto. Sabe quem é? "Agora agüenta, coração..."
- Sei, mas eu não conheço a versão dele pra essa música que a Ana gravou com a versão dela.
- Ah, é muito bonita! Quer ouvir?
Pois não é que Marcos (era esse o nome dele) sacou de seu CD, o melhor de José Augusto e o colocou no excelente som de seu carro imediatamente? Seguimos na estrada ouvindo aquela breguice; ele preferia a dele, eu disparadamente a dela e a conversa vai até quando éramos pequenos, cada um no seu mundo, o gosto pela música já aparecendo na infância e coisa e tal. A conversa seguia boa até que ele perguntou:
- Será que Ana Carolina sabe que existe outra versão dessa música?
- Não sei, mas eu vou contar a ela.
- JURA?
- Juro.
- Vai dizer que eu mostrei o disco e tudo?
- Claro, vou contar a estória desde a hora em que ainda não sabíamos para onde íamos.
A chuva caía lá fora e à noite, São Conrado me parece mais longe e mais desconhecido. Vamos seguindo errando ali, entrando na possível rua acolá, adivinhando uma esquina, a cor vermelha do edifício, conforme a própria dona da casa havia me dito pelo telefone, parecia ser num outro bloco mais adiante.
- Quer dizer que a senhora vai contar a ela o assunto dessa nossa corrida? Que eu sou fã dela e tudo?
- Claro que eu vou!
- É, a gente fica pensando... Será que ela vai gostar de saber?
- Talvez ela já saiba. Mas uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
- Mas dá vontade de ser uma mosquinha a assistir tudo o que vai acontecer lá quando você contar. Não é que eu seja curioso não, sabe?
- Não, você e uma espécie de enxerido científico, eu entendo.
- É, essa que a é a tristeza do motorista de táxi.
- Qual tristeza, Marcos?
- A gente nunca sabe o final. É sempre assim, essa agonia: "Moço, pelo amor de Deus, toca pro Santos Dumont que eu tenho que pegar esse avião que sai em vinte minutos. Lá em São Paulo um cara vai estar me esperando no aeroporto, e de lá nós vamos para uma reunião que, dependendo do resultado, eu vou poder me separar da Odete e casar com a Patrícia. Eu nem acredito! Deus me ajude. Corre, moço!". Aí você pisa firme, toma até multa, mas deixa o cara no destino dele. E a parte deles com a gente só vai até "obrigado" ou "valeu" e a nossa com eles até o "boa sorte".
- E você fica pensando nos possíveis finais?
- Fico. Será que ele pegou o avião? Será que perdeu, chegou lá não havia ninguém esperando em Sampa porque ficou muito tarde e ele não pode resolver o negócio para se divorciar de Odete e casar com Patrícia, meu Deus?
- Você tem razão. Porque você com seu serviço, passa ser um personagem na trama. Um personagem cuja ação é decisiva para o desfecho.
- Pois é. E quando a gente leva pessoa quase parindo? Ah, nossa senhora! Quando a gente chega lá e deixa a passageira e os parentes, ah! Dá vontade de entrar no hospital, sabe? Saber notícia, esperar um pouco só para esticar o ouvido e escutar um marido dizendo: "É uma menina como a mãe queria!" Sei lá, eu falando assim pareço um cara intrometido... Mas...
- Mas não é. Você é um cara solidário, é diferente. Você se envolve com a estória do outro que está ajudando a construir com sua ação. Você considera a vida do outro, você se importa com o outro. Sua curiosidade é uma certa compaixão pelo outro e quer acompanhar o desenrolar dos fatos depois que você o deixa.
- Você é psicóloga? - Não, sou escritora e atriz.
- Ah, então também aprecia o roteiro da vida, né?
- Se é, vivo que nem você, pensando nos enredos. No meu e nos dos outros. Estou terminando agora meu livro de contos, meu primeiro livro de prosa e tem uma parte dele que se chama "Uma escuta Passageira" que são algumas das inúmeras estórias que os motoristas de táxi me contam. São maravilhosas. Isso dá a maior parceria pro meu pensamento.
- E o livro está no computador?
- Não, está aqui na pasta. Estou revisando e vou levar pra mostrar um conto que a Ana Carolina vai dizer no Canecão.
- Deixa eu ver? É isso que eles chamam de originais?
- Tá falando com eles. - Puxa, que honra! Que dia esse o meu! Aqui acontece de um tudo. E se a gente contar parece mentira. - Parece ficção. Isso sim.
- Bem chegamos. Acho que é aqui sim. Ela disse o único prédio vermelho.
- Tchau, obrigada, bom trabalho.
- Tchau. Boa Sorte.
Nos despedimos no de sempre quando me voltei ainda, sob a chuvinha já mais fina, eu já quase entrando no edifício, gritei:
- Marcos?
- Sim?
- Você quer saber o final?
Os olhos dele brilhavam como os de uma criança que finalmente toca naquela bola querida.
- Claro que quero! É tudo o que eu quero!
- Então vem me buscar!
(Texto enviado por Bruno Cavalcanti)
Toda quarta a nossa coluna "Espírito da Alma" publica histórias originais, mini peças, contos, poemas, textos de outras autorias, um espaço aberto as palavras, as histórias. Quem quiser pode mandar seu texto que será avaliado e se aprovado publicado aqui no blog! teatromonteirolobato@globo.com
"Vídeo Arte" - Making Of - As sonoplastas se preparam para o som funcionar... Segura elas...
"Vídeo Arte" - "As Notas" - Cena 02 - Karin (Patrícia) em seu discurso de morte!!!
"Vídeo Arte" - Paul Schwartz - "Horizon" - Horizonte - Olhar o horizonte e viajar em mil pensamentos que nossa alma cria mediante a natureza de Deus!!!
terça-feira, 27 de abril de 2010
O ESPÍRITO - ARTE PARA O MAL OU PARA O BEM!!!!
Galera continua a seqüência das perguntas do livro “O Consolador” sobre sentimentos e arte!
170 – Com tantas qualidades superiores para o bem, pode o artista de gênio transformar-se em instrumento do mal?
- O homem genial é como a inteligência que houvesse atingido as mais perfeitas condições de técnica realizadora, por haver alcançado os elementos da espontaneidade; essa aquisição, porém, não o exime da necessidade de progredir moralmente, iluminando a fonte do coração.
Em vista de numerosas organizações geniais não haverem alcançado a culminância de sentimento é que temos contemplado, muitas vezes, no mundo, os talentos mais nobres encarcerados em tremendas obsessões, ou anulados em desvios dolorosos, porquanto, acima de todas as conquistas propriamente materiais, a criatura deve colocar a fé, como o eterno ideal divino.
O grande artista que conseguiu e consegue maravilhas através de sua arte que encanta a todos deixa sua marca no mundo. Contudo se esse artista não é elevado moralmente corre o grande risco de ser levado pela onda da vaidade, orgulho, egoísmo, disputa que assola a Terra em particular no mundo das artes onde englobamos TV, teatro, cinema, moda, música, dança, porque essas artes expõem o ser para o público, a beleza da arte ou do artista fica totalmente escancarada, aberta, e o artista, nesse caso colocamos atores, modelos, diretores, autores, pintores, cantores, pode deixar todos os mais baixos sentimentos falarem mais alto e acabarem por seguir caminhos difíceis.
Saber lidar com a exposição, com a fama, com todo o burburinho que a mídia faz sobre os artistas em geral não é fácil. Precisa-se estar bem centrado, saber exatamente qual o objetivo que deseja, o que quer alcançar e porque e quais valores deseja para ele e para aqueles que admiram sua arte seja ela qual for.
Hoje em dia são poucos os artistas que conseguem ficar imunes as fofocas, aos holofotes da fama, esses encaram a arte como um ofício, um trabalho que precisam fazer bem, passar algo através de um conteúdo moral edificante, trabalhar muito para aperfeiçoar-se mais, sempre, nunca ser vaidoso, orgulhoso, será humilde, simples, ou seja, não vai deixar que toda a onda de celebridade o atinja, pois, sabe no fundo de sua alma que isso é passageiro, que a matéria é conseqüência da sua genialidade, e será isso que irá ficar ao final da encarnação que ele, artista, levará em seu espírito, o conhecimento e aperfeiçoamento de seu talento, o resto ficará aqui na Terra.
Infelizmente estamos em um período onde as pessoas querem ser famosas por serem, sem ideais concretos, fama, dinheiro, aparecer na revista e na TV é o que mais é visado hoje. Mas é uma fase de transição, só ficará vivo o real artista que sabe o que quer e tem objetivos certos para que possa ajudar a si mesmo e aos outros, esses deixarão uma marca genuína na humanidade.
Como vimos qualquer gênio da arte corre o risco de se perder em desvios morais, drogas, sexo desregrado, álcool, escândalos, suicídios, crimes passionais, a moral é a grande diretriz que todos nós precisamos aperfeiçoar e ninguém está livre desse processo inclusive os artistas dentro da arte.
Há muitos artistas que sofrem obsessões de espíritos que até incentivam uma arte ruim, sem beleza, sem cor, sem vida, mas porque esses gênios abrem brechas por onde acabam sendo intuídos a fazerem uma arte rasteira e sem conteúdo! Qualquer um de nós pode se colocar a esse tipo de realização mediante nossos impulsos e pensamentos!
A arte está ao nosso favor para elevar os espíritos sejam artistas ou não! Saibamos utilizar o talento que Deus nos deu para o bem de todos!
"Vídeo Arte" - Making Of - Apresentação no Sepej no último sábado!!! Em compasso de espera e concentração!!!!
"Vídeo Arte" - City Reverb - "Lover´s House" - A Casa do Amante - Perigos, ilusão, casos, loucuras, quem ganha? Quem perde??? Nossas escolhas...
170 – Com tantas qualidades superiores para o bem, pode o artista de gênio transformar-se em instrumento do mal?
- O homem genial é como a inteligência que houvesse atingido as mais perfeitas condições de técnica realizadora, por haver alcançado os elementos da espontaneidade; essa aquisição, porém, não o exime da necessidade de progredir moralmente, iluminando a fonte do coração.
Em vista de numerosas organizações geniais não haverem alcançado a culminância de sentimento é que temos contemplado, muitas vezes, no mundo, os talentos mais nobres encarcerados em tremendas obsessões, ou anulados em desvios dolorosos, porquanto, acima de todas as conquistas propriamente materiais, a criatura deve colocar a fé, como o eterno ideal divino.
O grande artista que conseguiu e consegue maravilhas através de sua arte que encanta a todos deixa sua marca no mundo. Contudo se esse artista não é elevado moralmente corre o grande risco de ser levado pela onda da vaidade, orgulho, egoísmo, disputa que assola a Terra em particular no mundo das artes onde englobamos TV, teatro, cinema, moda, música, dança, porque essas artes expõem o ser para o público, a beleza da arte ou do artista fica totalmente escancarada, aberta, e o artista, nesse caso colocamos atores, modelos, diretores, autores, pintores, cantores, pode deixar todos os mais baixos sentimentos falarem mais alto e acabarem por seguir caminhos difíceis.
Saber lidar com a exposição, com a fama, com todo o burburinho que a mídia faz sobre os artistas em geral não é fácil. Precisa-se estar bem centrado, saber exatamente qual o objetivo que deseja, o que quer alcançar e porque e quais valores deseja para ele e para aqueles que admiram sua arte seja ela qual for.
Hoje em dia são poucos os artistas que conseguem ficar imunes as fofocas, aos holofotes da fama, esses encaram a arte como um ofício, um trabalho que precisam fazer bem, passar algo através de um conteúdo moral edificante, trabalhar muito para aperfeiçoar-se mais, sempre, nunca ser vaidoso, orgulhoso, será humilde, simples, ou seja, não vai deixar que toda a onda de celebridade o atinja, pois, sabe no fundo de sua alma que isso é passageiro, que a matéria é conseqüência da sua genialidade, e será isso que irá ficar ao final da encarnação que ele, artista, levará em seu espírito, o conhecimento e aperfeiçoamento de seu talento, o resto ficará aqui na Terra.
Infelizmente estamos em um período onde as pessoas querem ser famosas por serem, sem ideais concretos, fama, dinheiro, aparecer na revista e na TV é o que mais é visado hoje. Mas é uma fase de transição, só ficará vivo o real artista que sabe o que quer e tem objetivos certos para que possa ajudar a si mesmo e aos outros, esses deixarão uma marca genuína na humanidade.
Como vimos qualquer gênio da arte corre o risco de se perder em desvios morais, drogas, sexo desregrado, álcool, escândalos, suicídios, crimes passionais, a moral é a grande diretriz que todos nós precisamos aperfeiçoar e ninguém está livre desse processo inclusive os artistas dentro da arte.
Há muitos artistas que sofrem obsessões de espíritos que até incentivam uma arte ruim, sem beleza, sem cor, sem vida, mas porque esses gênios abrem brechas por onde acabam sendo intuídos a fazerem uma arte rasteira e sem conteúdo! Qualquer um de nós pode se colocar a esse tipo de realização mediante nossos impulsos e pensamentos!
A arte está ao nosso favor para elevar os espíritos sejam artistas ou não! Saibamos utilizar o talento que Deus nos deu para o bem de todos!
"Vídeo Arte" - Making Of - Apresentação no Sepej no último sábado!!! Em compasso de espera e concentração!!!!
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segunda-feira, 26 de abril de 2010
CRÔNICA DA ALMA - CHICO AMOR!!!
Hoje aproveitando essa onda em que todos os jornais estão comentando sobre o filme “Chico Xavier”, todas as críticas simplesmente falam bem do filme, e muitos ressaltam o que escrevi aqui na última quinta, que o filme prima por contar uma história sobre um homem, sem ser didático, espírita, discursivo, é um belo filme de um homem que amou e ama o semelhante não importa quem seja ou o que seja!
Isso fica muito do filme para todos, espíritas e não espíritas. O amor que esse homem, Chico, tinha e tem por todos nós. Em cada cena do filme, tanto Ângelo Antônio como Nelson Xavier conseguem transmitir esse amor que há nesse espírito que nos ajudou e ajuda tanto.
Um amor inexplicável, uma doação enorme, e com uma sinceridade no olhar transparente, até nesse ponto esses atores conseguiram passar ao público porque Chico é assim, amor em pessoa, em alma, em espírito.
Fica marcante esse amor doação em todo filme, e se nos lembrarmos da vida de Chico, esse é o sentimento real, verdadeiro que o move o tempo todo, amor incondicional!!!
E nós quem amamos??? Como amamos?? Que tipo de amor está em nós? Sai de nós? É doado??
Estamos ainda em um estágio que aprendemos a amar. Não sabemos e nem temos ideia correta do que é amar verdadeiramente.
Nosso amor é de posse, de ter, como objeto, matéria, Todos são nossos: nossa mãe, nosso pai, nossa namorada, nosso amigo... E na verdade não somos de ninguém e ninguém é nosso!
Chico demonstra isso em suas atitudes de tratar todos igualmente sem distinção, sem preconceito, ele via todos e vê como seus irmãos que precisa cuidar, ajudar amparar com carinho, palavras e amor que é derramado pelo seu espírito sobre nós. Ele conseguiu atingir esse amor sem cobranças, sem egoísmo, sem vaidade, um amor puro!
Nós ao contrário, cobramos, exigimos, temos inveja, maltratamos, não temos respeito, não sabemos amar ninguém essa é a verdade. Escravizamos aqueles que “amamos” de diversas formas ou nos escravizamos aos outros como se isso fosse amor.
Quanto ainda a aprender, entender, sentir sobre o amor, estamos muito longe de amar por amar, necessitaremos de muitas vidas para alcançar estágio melhor dentro do amor, precisamos saber como lidar com nossos sentimentos, como lidar com aquilo que sai de nossos corações, o que sai é amor???
E amar a nós??? De suma importância para entendermos o outro, para sabermos amar o outro, temos que nos amar, mas amar mesmo, tentar a cada dia sermos melhores, a cada dia buscar nossa essência, conhecer cada detalhe da nossa alma, ouvir o que falamos entender como agimos em cada situação, saber olhar o outro com olhos mais doces, de compaixão, precisamos trabalhar o amor em nós, dentro do nosso espírito, começar a gostar mais de nós mesmos, nos cuidar, nos proteger, simplesmente amar nossa alma com conhecimento de causa de nossas dificuldades e saber que se desejarmos, se houver a boa vontade vamos sair da fase que nos encontramos de amor posse, matéria, para um amor ideal, fraterno, amigo, incondicional, está longe, mas Chico através de suas lições nos deixa a esperança de um dia podermos estar no mesmo estágio em que ele chegou de homem amor!!!
A jornada é longa, mas não impossível de ser cumprida basta que sejamos francos conosco mesmos, não tenhamos vergonha de como estamos agora e aceitemos nossa alma assim e vamos começar uma reforma urgente nela, penetrar em nosso interior e vasculhar todas as áreas que precisam ser mexidas, tratadas, ser arrancadas da escuridão e ver a luz que cai sobre todos e poucos percebem, é hora agora!
Chico passa paz, tem alegria, bondade, quem como eu que teve o privilégio de vê-lo e cumprimentá-lo por duas vezes, sentir sua caridade é algo que nunca esqueceremos!
Quem ainda não foi vá ver o filme, e quem não é espírita, deixe o preconceito de lado e vá ver uma história que é exemplo para todos de qualquer religião, credo, seita, vá ver o amor na tela do cinema!
A vida é amor, amor é vida!!!
"Vídeo Arte" - Making Of - "As Notas" - No Sepej no último sábado! O público entrando e os atores no preparo!!!! Cada um na sua concentração!!! Qual concentração???
"Vídeo Arte" - 3-11 Porter - Surround Me With Your Love" - Envolva-me com seu amor - Todos nós precisamos amar e ser amados!!! Quem nos envolverá com amor? E quem nós envolveremos para amar??
Isso fica muito do filme para todos, espíritas e não espíritas. O amor que esse homem, Chico, tinha e tem por todos nós. Em cada cena do filme, tanto Ângelo Antônio como Nelson Xavier conseguem transmitir esse amor que há nesse espírito que nos ajudou e ajuda tanto.
Um amor inexplicável, uma doação enorme, e com uma sinceridade no olhar transparente, até nesse ponto esses atores conseguiram passar ao público porque Chico é assim, amor em pessoa, em alma, em espírito.
Fica marcante esse amor doação em todo filme, e se nos lembrarmos da vida de Chico, esse é o sentimento real, verdadeiro que o move o tempo todo, amor incondicional!!!
E nós quem amamos??? Como amamos?? Que tipo de amor está em nós? Sai de nós? É doado??
Estamos ainda em um estágio que aprendemos a amar. Não sabemos e nem temos ideia correta do que é amar verdadeiramente.
Nosso amor é de posse, de ter, como objeto, matéria, Todos são nossos: nossa mãe, nosso pai, nossa namorada, nosso amigo... E na verdade não somos de ninguém e ninguém é nosso!
Chico demonstra isso em suas atitudes de tratar todos igualmente sem distinção, sem preconceito, ele via todos e vê como seus irmãos que precisa cuidar, ajudar amparar com carinho, palavras e amor que é derramado pelo seu espírito sobre nós. Ele conseguiu atingir esse amor sem cobranças, sem egoísmo, sem vaidade, um amor puro!
Nós ao contrário, cobramos, exigimos, temos inveja, maltratamos, não temos respeito, não sabemos amar ninguém essa é a verdade. Escravizamos aqueles que “amamos” de diversas formas ou nos escravizamos aos outros como se isso fosse amor.
Quanto ainda a aprender, entender, sentir sobre o amor, estamos muito longe de amar por amar, necessitaremos de muitas vidas para alcançar estágio melhor dentro do amor, precisamos saber como lidar com nossos sentimentos, como lidar com aquilo que sai de nossos corações, o que sai é amor???
E amar a nós??? De suma importância para entendermos o outro, para sabermos amar o outro, temos que nos amar, mas amar mesmo, tentar a cada dia sermos melhores, a cada dia buscar nossa essência, conhecer cada detalhe da nossa alma, ouvir o que falamos entender como agimos em cada situação, saber olhar o outro com olhos mais doces, de compaixão, precisamos trabalhar o amor em nós, dentro do nosso espírito, começar a gostar mais de nós mesmos, nos cuidar, nos proteger, simplesmente amar nossa alma com conhecimento de causa de nossas dificuldades e saber que se desejarmos, se houver a boa vontade vamos sair da fase que nos encontramos de amor posse, matéria, para um amor ideal, fraterno, amigo, incondicional, está longe, mas Chico através de suas lições nos deixa a esperança de um dia podermos estar no mesmo estágio em que ele chegou de homem amor!!!
A jornada é longa, mas não impossível de ser cumprida basta que sejamos francos conosco mesmos, não tenhamos vergonha de como estamos agora e aceitemos nossa alma assim e vamos começar uma reforma urgente nela, penetrar em nosso interior e vasculhar todas as áreas que precisam ser mexidas, tratadas, ser arrancadas da escuridão e ver a luz que cai sobre todos e poucos percebem, é hora agora!
Chico passa paz, tem alegria, bondade, quem como eu que teve o privilégio de vê-lo e cumprimentá-lo por duas vezes, sentir sua caridade é algo que nunca esqueceremos!
Quem ainda não foi vá ver o filme, e quem não é espírita, deixe o preconceito de lado e vá ver uma história que é exemplo para todos de qualquer religião, credo, seita, vá ver o amor na tela do cinema!
A vida é amor, amor é vida!!!
"Vídeo Arte" - Making Of - "As Notas" - No Sepej no último sábado! O público entrando e os atores no preparo!!!! Cada um na sua concentração!!! Qual concentração???
"Vídeo Arte" - 3-11 Porter - Surround Me With Your Love" - Envolva-me com seu amor - Todos nós precisamos amar e ser amados!!! Quem nos envolverá com amor? E quem nós envolveremos para amar??
sexta-feira, 23 de abril de 2010
ESPÍRITO EM CENA - VIAJAR COM A PERSONAGEM!
Nossos últimos ensaios antes da apresentação de amanhã foram feitos para que tudo entrasse nos eixos!!! Afinal ainda faltava muito ritmo para que a peça estivesse no ponto novamente.
No domingo faltando duas atrizes claro que o ensaio não foi bom, as cenas demoraram a engrenar, e nem chegamos até o fim da peça porque em cenas que era necessário a presença do elenco, ele não estava completo e isso dentro de um ensaio que se dizia geral foi complicado, nossas cenas pioraram muito.
Bem o negócio é estudar bem o texto e as personagens.
Na quarta que foi feriado fizemos mais um ensaio geral pela manhã. Agora com todo elenco reunido conseguimos que a peça saísse finalmente inteira. Ainda com defeitos em algumas cenas, fizemos a peça por inteiro e logo em seguida passamos as cenas que estavam com problemas e as mais difíceis. Parece que ficou no ponto.
Quando estamos vestidos com o figurino da personagem, com todos os acessórios de cena em mãos tudo flui diferente, a energia é outra e isso ajuda muito na composição não só da personagem como da cena no todo. A concentração é um ingrediente muito essencial para que possamos estar ali em corpo, alma, ator e personagem unidos no palco. Ouvir o outro em cena, saber como agir nos momentos críticos, sair da confusão que pode acontecer com texto ou cena, o ensaio é importantíssimo para tudo isso, quanto mais repetimos, mais ficamos cientes das nossas responsabilidades.
Antes do ensaio geral dei um aquecimento onde as personagens deviam voltar em outras encarnações, quem foram, como eram, o que faziam, estavam juntas, viviam onde, uma viagem que deviam fazer, voltar atrás no tempo o quanto pudessem. Muito interessante deitaram no chão, fecharam os olhos e deixei que cada um no seu tempo agisse quando sentisse a vontade, quando a viagem houvesse começado. As cenas realizadas foram criativas, muitos viajaram mesmo em todos os sentidos, as personagens viveram várias situações, houve exercício de corpo, expressão, quase não falaram, foi mais a ação física, o olhar, a mente funcionando. Para terminar pedi que a personagem voltasse ao seu presente e todos ali dançassem como se estivessem em uma festa. Ao final o ator assume sua personalidade novamente e relaxam para começarem o ensaio acima mencionado.
Bem parecemos mais seguros para apresentação, também se não estivermos agora não tem mais jeito, amanhã acontece...
Logo depois do ensaio que foi das 9 às 13:30, almoçamos, foi o almoço da “pasta”, espaguete com sardinha, lasanha, e capelleti para aqueles que ficaram, comemos, falamos muitas besteiras, rimos adoidados, relaxamos porque isso também é necessário!!! Foi um bom ensaio.
O estudo constante de sua personagem quando está apresentando e do texto é fundamental para o ator, sentir a personalidade de sua personagem ao seu lado, imaginar o que ela faria em certas ocasiões, o que comeria, como falaria, eu imagino tudo, o Kaio minha personagem em “As Notas” ganha muitas nuances durante os dias que passam, vou me preparando para a apresentação, fico mais íntimo da personagem, essa ligação é essencial entre ator e sua personagem, viajo nisso.
Galera amanhã é o dia!!!!
Vamos nos preparar mais e deixar a peça acontecer! Ligados, concentrados, disciplinados...
“As Notas” entram em ação!
E temos algumas novidades, aguardem mais notícias nos próximos dias!!!
Nosso fim de semana será cheio!!!! Apresentação é sempre adrenalina a mil, energia pulsante, loucura, eletricidade, movimento, tudo entra em combustão...
Amanhã, dia 24, às 18 horas no Sepej apresentaremos "As Notas" uma família abalada pelo suícidio de um dos seus membros, as consequências, os destinos de cada um, tudo vem à tona! "As Notas" ambição, poder, verdades!!! Acessem o site www.sepej.org.br para verem o endereço e o mapa de como chegar no local!!!! Uma realização Cia. de Artes Alma Espírito!!!
"Vídeo Arte" - Energia, vontade, desejos... O que queremos??? O que não queremos???
"Vídeo Arte" - Erasmo Carlos - "Jogo Sujo" - Pedido de vídeo de Bruno! Jogamos todos os dias!! Limpo, sujo??? Só nós sabemos!!!
"Vídeo Arte" - Yves Coignet - "Message From The Universe" - Mensagem do Universo - Qual mensagem ele nos envia todos os dias??? Ouvimos??? Ou estamos surdos...
No domingo faltando duas atrizes claro que o ensaio não foi bom, as cenas demoraram a engrenar, e nem chegamos até o fim da peça porque em cenas que era necessário a presença do elenco, ele não estava completo e isso dentro de um ensaio que se dizia geral foi complicado, nossas cenas pioraram muito.
Bem o negócio é estudar bem o texto e as personagens.
Na quarta que foi feriado fizemos mais um ensaio geral pela manhã. Agora com todo elenco reunido conseguimos que a peça saísse finalmente inteira. Ainda com defeitos em algumas cenas, fizemos a peça por inteiro e logo em seguida passamos as cenas que estavam com problemas e as mais difíceis. Parece que ficou no ponto.
Quando estamos vestidos com o figurino da personagem, com todos os acessórios de cena em mãos tudo flui diferente, a energia é outra e isso ajuda muito na composição não só da personagem como da cena no todo. A concentração é um ingrediente muito essencial para que possamos estar ali em corpo, alma, ator e personagem unidos no palco. Ouvir o outro em cena, saber como agir nos momentos críticos, sair da confusão que pode acontecer com texto ou cena, o ensaio é importantíssimo para tudo isso, quanto mais repetimos, mais ficamos cientes das nossas responsabilidades.
Antes do ensaio geral dei um aquecimento onde as personagens deviam voltar em outras encarnações, quem foram, como eram, o que faziam, estavam juntas, viviam onde, uma viagem que deviam fazer, voltar atrás no tempo o quanto pudessem. Muito interessante deitaram no chão, fecharam os olhos e deixei que cada um no seu tempo agisse quando sentisse a vontade, quando a viagem houvesse começado. As cenas realizadas foram criativas, muitos viajaram mesmo em todos os sentidos, as personagens viveram várias situações, houve exercício de corpo, expressão, quase não falaram, foi mais a ação física, o olhar, a mente funcionando. Para terminar pedi que a personagem voltasse ao seu presente e todos ali dançassem como se estivessem em uma festa. Ao final o ator assume sua personalidade novamente e relaxam para começarem o ensaio acima mencionado.
Bem parecemos mais seguros para apresentação, também se não estivermos agora não tem mais jeito, amanhã acontece...
Logo depois do ensaio que foi das 9 às 13:30, almoçamos, foi o almoço da “pasta”, espaguete com sardinha, lasanha, e capelleti para aqueles que ficaram, comemos, falamos muitas besteiras, rimos adoidados, relaxamos porque isso também é necessário!!! Foi um bom ensaio.
O estudo constante de sua personagem quando está apresentando e do texto é fundamental para o ator, sentir a personalidade de sua personagem ao seu lado, imaginar o que ela faria em certas ocasiões, o que comeria, como falaria, eu imagino tudo, o Kaio minha personagem em “As Notas” ganha muitas nuances durante os dias que passam, vou me preparando para a apresentação, fico mais íntimo da personagem, essa ligação é essencial entre ator e sua personagem, viajo nisso.
Galera amanhã é o dia!!!!
Vamos nos preparar mais e deixar a peça acontecer! Ligados, concentrados, disciplinados...
“As Notas” entram em ação!
E temos algumas novidades, aguardem mais notícias nos próximos dias!!!
Nosso fim de semana será cheio!!!! Apresentação é sempre adrenalina a mil, energia pulsante, loucura, eletricidade, movimento, tudo entra em combustão...
Amanhã, dia 24, às 18 horas no Sepej apresentaremos "As Notas" uma família abalada pelo suícidio de um dos seus membros, as consequências, os destinos de cada um, tudo vem à tona! "As Notas" ambição, poder, verdades!!! Acessem o site www.sepej.org.br para verem o endereço e o mapa de como chegar no local!!!! Uma realização Cia. de Artes Alma Espírito!!! "Vídeo Arte" - Energia, vontade, desejos... O que queremos??? O que não queremos???
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"Vídeo Arte" - Yves Coignet - "Message From The Universe" - Mensagem do Universo - Qual mensagem ele nos envia todos os dias??? Ouvimos??? Ou estamos surdos...
quinta-feira, 22 de abril de 2010
ALMA CULTURA - O ALÉM NAS TELAS!!!!
O além está em alta no cinema! Produtores, diretores e atores descobriram um filão que dá público certo, espíritos, vida após a morte, ciência espírita, médiuns...
Desde o início do mês está em cartaz o filme “Chico Xavier” contando a história do famoso médium de Pedro Leopoldo onde nasceu e sua trajetória em Uberaba com seus trabalhos de ajuda a todos que precisavam não só de alimentos como de mensagens dos parentes ou amigos que partiram para o outro lado da vida.
O filme é uma obra clara, sem pretensões de ser um grande filme, ele conta a história de Chico desde a infância até a fase adulta sem chegar ao seu desencarne. Os fatos mais importantes são mencionados, muitas coisas ficaram de fora, contudo isso não deixa o filme menor pelo contrário acaba por deixá-lo com uma narrativa bem acabada.
Daniel Filho, diretor e produtor do filme conseguiu imprimir imagens delicadas mesmo nos momentos mais dramáticos da película. A ideia de usar o programa “Pinga Fogo” como pano de fundo para que a vida do médium fosse ali mostrada desde a infância obteve um grande resultado para o espectador, as idas e voltas ao programa entre uma fase e outra da vida de Chico contribui para que a narrativa ganhe peso e interesse. Tudo foi feito com muito cuidado, bem planejado, o roteiro é eficiente e as interpretações são magistrais desde a contar pelo ator mirim que interpreta Chico quando criança (Matheus Costa ) em seguida na fase jovem e adulta Ângelo Antônio que consegue uma delicadeza em sua interpretação que atinge o ponto exato de retratar alguém que realmente esteve entre nós, os gestos, o olhar perfeitos, e claro na fase mais madura Nelson Xavier confunde-se com o verdadeiro Chico, interpretação soberba que nos faz lembrar em tudo o médium mineiro. A direção de Daniel consegue conduzir os três atores de uma forma tal que a transformação de uma fase para outra não agride o espectador porque ela é bem natural.
Drama e humor estão bem distribuídos em todo filme e o elenco em geral se destaca também, Tony Ramos como o cético marido de Cristiane Torloni, ótima como a mãe que perdeu o filho, Pedro Paulo Rangel como o padre e André Dias como o mentor Emmanuel, um elenco afiado e coeso faz com que o filme não perca seu objetivo por nenhum momento, que é simplesmente de contar a história de Chico Xavier.
Mas o grande mérito do filme com certeza é que Daniel Filho não fez uma obra didática tentando converter o público ao espiritismo, nem passou lições espíritas, o filme atinge e abrange a todos espíritas e não espíritas. Ele chega ao povo sem distinções de raça, cor, religião, credo, é uma obra aberta para todos, esse é o ponto a se elogiar neste filme, ele é amplo não se fechou em um só objetivo, vai além do próprio espiritismo.
Vale a pena assistir sem preconceitos e apreciar uma boa obra que atinge seus resultados plenamente.
O que já não se pode dizer do filme “Bezerra de Menezes” que contém roteiro, direção e produção ruins, valendo apenas pela interpretação de Carlos Vereza, um filme elitista, foi feito apenas para os espíritas e não atinge o grande público, os espíritas ortodoxos devem adorar, esse não recomendo, esqueçam!
E outros filmes baseados em livros de Chico irão invadir a tela ainda esse ano, “Nosso Lar” em setembro e “E A Vida Continua” sem previsão de estreia. Espero que sejam bons filmes sem serem chatos didáticos e com falsa moral!
A arte está tendo vistas para o além isso é bom para que todos, principalmente para aqueles que não acreditam na vida após a morte, possam começar a pensar sobre esse além, como é, se realmente existe, qual nosso destino depois de deixarmos o corpo...
Uma outra estréia esse mês foi da novela “Escrito Nas Estrelas” de Elizabeth Jhin que retrata a vida após a morte e discute essa possibilidade. Ainda nos seus primeiros capítulos a novela vem ganhando audiência e deixando muitos curiosos, até onde assisti a narrativa tem sido bem explicada, o além vem sendo bem explorado e colocado da forma correta sem muitas fantasias, claro é uma novela obra aberta muitas coisas poderão ocorrer que não estarão de acordo com os livros espíritas, mas precisa-se olhar que a obra precisa atingir o grande público se for didática demais perde-se a sua essência, e é novela precisa ter ficção, imaginação, assim não queiramos que ela seja perfeita. Mas por enquanto vem agradando, bom texto, direção, atores com boas interpretações e imagens de cinema, a cena ontem do espírito Daniel aprendendo a voar foi muito bem realizada, é aguardar, com certeza voltarei a falar ainda desta novela que vai ao ar de segunda a sábado às 18 horas pela Rede Globo.
E ainda vem aí uma série que contará a vida de um médium curador com o título de “A Cura”! Os espíritos estão no ar literalmente!!!
Desde o início do mês está em cartaz o filme “Chico Xavier” contando a história do famoso médium de Pedro Leopoldo onde nasceu e sua trajetória em Uberaba com seus trabalhos de ajuda a todos que precisavam não só de alimentos como de mensagens dos parentes ou amigos que partiram para o outro lado da vida.
O filme é uma obra clara, sem pretensões de ser um grande filme, ele conta a história de Chico desde a infância até a fase adulta sem chegar ao seu desencarne. Os fatos mais importantes são mencionados, muitas coisas ficaram de fora, contudo isso não deixa o filme menor pelo contrário acaba por deixá-lo com uma narrativa bem acabada.
Daniel Filho, diretor e produtor do filme conseguiu imprimir imagens delicadas mesmo nos momentos mais dramáticos da película. A ideia de usar o programa “Pinga Fogo” como pano de fundo para que a vida do médium fosse ali mostrada desde a infância obteve um grande resultado para o espectador, as idas e voltas ao programa entre uma fase e outra da vida de Chico contribui para que a narrativa ganhe peso e interesse. Tudo foi feito com muito cuidado, bem planejado, o roteiro é eficiente e as interpretações são magistrais desde a contar pelo ator mirim que interpreta Chico quando criança (Matheus Costa ) em seguida na fase jovem e adulta Ângelo Antônio que consegue uma delicadeza em sua interpretação que atinge o ponto exato de retratar alguém que realmente esteve entre nós, os gestos, o olhar perfeitos, e claro na fase mais madura Nelson Xavier confunde-se com o verdadeiro Chico, interpretação soberba que nos faz lembrar em tudo o médium mineiro. A direção de Daniel consegue conduzir os três atores de uma forma tal que a transformação de uma fase para outra não agride o espectador porque ela é bem natural.
Drama e humor estão bem distribuídos em todo filme e o elenco em geral se destaca também, Tony Ramos como o cético marido de Cristiane Torloni, ótima como a mãe que perdeu o filho, Pedro Paulo Rangel como o padre e André Dias como o mentor Emmanuel, um elenco afiado e coeso faz com que o filme não perca seu objetivo por nenhum momento, que é simplesmente de contar a história de Chico Xavier.
Mas o grande mérito do filme com certeza é que Daniel Filho não fez uma obra didática tentando converter o público ao espiritismo, nem passou lições espíritas, o filme atinge e abrange a todos espíritas e não espíritas. Ele chega ao povo sem distinções de raça, cor, religião, credo, é uma obra aberta para todos, esse é o ponto a se elogiar neste filme, ele é amplo não se fechou em um só objetivo, vai além do próprio espiritismo.
Vale a pena assistir sem preconceitos e apreciar uma boa obra que atinge seus resultados plenamente.
O que já não se pode dizer do filme “Bezerra de Menezes” que contém roteiro, direção e produção ruins, valendo apenas pela interpretação de Carlos Vereza, um filme elitista, foi feito apenas para os espíritas e não atinge o grande público, os espíritas ortodoxos devem adorar, esse não recomendo, esqueçam!
E outros filmes baseados em livros de Chico irão invadir a tela ainda esse ano, “Nosso Lar” em setembro e “E A Vida Continua” sem previsão de estreia. Espero que sejam bons filmes sem serem chatos didáticos e com falsa moral!
A arte está tendo vistas para o além isso é bom para que todos, principalmente para aqueles que não acreditam na vida após a morte, possam começar a pensar sobre esse além, como é, se realmente existe, qual nosso destino depois de deixarmos o corpo...
Uma outra estréia esse mês foi da novela “Escrito Nas Estrelas” de Elizabeth Jhin que retrata a vida após a morte e discute essa possibilidade. Ainda nos seus primeiros capítulos a novela vem ganhando audiência e deixando muitos curiosos, até onde assisti a narrativa tem sido bem explicada, o além vem sendo bem explorado e colocado da forma correta sem muitas fantasias, claro é uma novela obra aberta muitas coisas poderão ocorrer que não estarão de acordo com os livros espíritas, mas precisa-se olhar que a obra precisa atingir o grande público se for didática demais perde-se a sua essência, e é novela precisa ter ficção, imaginação, assim não queiramos que ela seja perfeita. Mas por enquanto vem agradando, bom texto, direção, atores com boas interpretações e imagens de cinema, a cena ontem do espírito Daniel aprendendo a voar foi muito bem realizada, é aguardar, com certeza voltarei a falar ainda desta novela que vai ao ar de segunda a sábado às 18 horas pela Rede Globo.
E ainda vem aí uma série que contará a vida de um médium curador com o título de “A Cura”! Os espíritos estão no ar literalmente!!!
Neste sábado dia 24 nossa apresentação no Sepej às 18 horas!!! "As Notas" um drama sobre o suicídio e suas consequências!!! Uma produção Cia de Artes Alma Espírito! Entrem no site www.sepej.org.br para verem o endereço e o mapa de como chegar!"Vídeo Arte" - Trailer do filme "Chico Xavier" em cartaz nos cinemas!
"Vídeo Arte" - Cenas da novela "Escrito Nas Estrelas" Rede Globo às 18 horas!!!
"Vídeo Arte" - Cia na ginástica!!! Boa forma faz um bom ator??? Corpo e mente sãos!!! Cadê a interpretação??? Tudo precisa ser feito na construção de um bom ator!!!
"Vídeo Arte" - P. Melas - "My Funny Valentine" - Meu engraçado namorado(a)- Somos engraçados quando namoramos ou estamos com alguém???
quarta-feira, 21 de abril de 2010
ESPÍRITO DA ALMA - PALAVRAS NOS VESTEM!
CASA DAS PALAVRAS
(Eduardo Galeano)
Na casa das palavras, [...] chegavam os poetas. As palavras guardadas em velhos frascos de cristal esperavam pelos poetas e se ofereciam loucas de vontade de serem escolhidas, elas rogavam aos poetas que as olhassem as cheirassem, as tocassem, as provassem. Os poetas abriam os frascos, provavam palavras com o dedo e então lambiam os lábios ou fechavam a cara. Os poetas andavam em busca de palavras que não conheciam, e também buscavam palavras que conheciam e tinham perdido.
Na casa das palavras havia uma mesa de cores. Em grandes travessas as cores eram oferecidas e cada poeta se servia da cor que estava precisando: amarelo-limão ou amarelo-sol, azul do amor ou da fumaça, vermelho-lacre, vermelho-sangue, vermelho-vinho...
(Extraído do: Livro dos Abraços)
As palavras às vezes são insuficientes ao nosso gosto, mas expressam pensamentos, sentimentos, vontades além de serem poderosas. Com elas podemos preparar nosso cardápio recheados de carinho, devemos selecioná-los para o nosso freguês com muito cuidado. Então, quando você receber um cardápio desses, saboreie com gosto, bem devagar, sentindo o doce sabor de cada palavra. (texto enviado por Patrícia Weiss.)
Palavras dizem muito. Hoje nossos grandes instrumentos são as palavras com elas podemos construir ou destruir, motivar ou desmotivar, incentivar ou colocar para baixo, criar a paz ou fazer a guerra.
Palavras ditas, escritas, desenhadas, escutadas provocam muito mais do que imaginamos. Seria ideal que nós todos antes de proferir o que estamos pensando analisássemos o que queremos dizer, quais palavras deveriam ser usadas, sim porque se quisermos temos tempo de escolher as palavras para que elas sejam em qualquer ocasião gentis com todos.
As palavras deveriam ser de compaixão, de amor, de vida, esperança.
Nenhuma palavra que provocasse discórdia, maldade, injúrias deveria sair de nosso coração.
Coração limpo, palavras claras!
Palavras claras, vida colorida!
Vida colorida, alma alegre!
Alma alegre, palavras com risadas!
Risadas, palavras dançantes!
Dança, palavras flutuantes!
Palavras, palavras, palavras...
Tuas palavras dizem quem é...
O que pensas e seu destino...
Palavras nos levam para onde desejamos...
De que palavras nos vestimos todos os segundos???
Pense antes de responder... Palavras!!!
Neste sábado dia 24 de abril no Sepej às 18 horas! Vejam no site www.sepej.org.br o endereço e mapa de como chegar! Um drama produzido pela Cia. de Artes Alma Espírito!
"Vídeo Arte" - Aquecimento de ginástica com o corpo!!! Mexe, torce, balança, gira, roda... Quem vai subir no palco depois de tudo isso???
(Eduardo Galeano)
Na casa das palavras, [...] chegavam os poetas. As palavras guardadas em velhos frascos de cristal esperavam pelos poetas e se ofereciam loucas de vontade de serem escolhidas, elas rogavam aos poetas que as olhassem as cheirassem, as tocassem, as provassem. Os poetas abriam os frascos, provavam palavras com o dedo e então lambiam os lábios ou fechavam a cara. Os poetas andavam em busca de palavras que não conheciam, e também buscavam palavras que conheciam e tinham perdido.
Na casa das palavras havia uma mesa de cores. Em grandes travessas as cores eram oferecidas e cada poeta se servia da cor que estava precisando: amarelo-limão ou amarelo-sol, azul do amor ou da fumaça, vermelho-lacre, vermelho-sangue, vermelho-vinho...
(Extraído do: Livro dos Abraços)
As palavras às vezes são insuficientes ao nosso gosto, mas expressam pensamentos, sentimentos, vontades além de serem poderosas. Com elas podemos preparar nosso cardápio recheados de carinho, devemos selecioná-los para o nosso freguês com muito cuidado. Então, quando você receber um cardápio desses, saboreie com gosto, bem devagar, sentindo o doce sabor de cada palavra. (texto enviado por Patrícia Weiss.)
Palavras dizem muito. Hoje nossos grandes instrumentos são as palavras com elas podemos construir ou destruir, motivar ou desmotivar, incentivar ou colocar para baixo, criar a paz ou fazer a guerra.
Palavras ditas, escritas, desenhadas, escutadas provocam muito mais do que imaginamos. Seria ideal que nós todos antes de proferir o que estamos pensando analisássemos o que queremos dizer, quais palavras deveriam ser usadas, sim porque se quisermos temos tempo de escolher as palavras para que elas sejam em qualquer ocasião gentis com todos.
As palavras deveriam ser de compaixão, de amor, de vida, esperança.
Nenhuma palavra que provocasse discórdia, maldade, injúrias deveria sair de nosso coração.
Coração limpo, palavras claras!
Palavras claras, vida colorida!
Vida colorida, alma alegre!
Alma alegre, palavras com risadas!
Risadas, palavras dançantes!
Dança, palavras flutuantes!
Palavras, palavras, palavras...
Tuas palavras dizem quem é...
O que pensas e seu destino...
Palavras nos levam para onde desejamos...
De que palavras nos vestimos todos os segundos???
Pense antes de responder... Palavras!!!
Neste sábado dia 24 de abril no Sepej às 18 horas! Vejam no site www.sepej.org.br o endereço e mapa de como chegar! Um drama produzido pela Cia. de Artes Alma Espírito!"Vídeo Arte" - Aquecimento de ginástica com o corpo!!! Mexe, torce, balança, gira, roda... Quem vai subir no palco depois de tudo isso???
"Vídeo Arte" - Naomi - "How Many Loves" - Quantos Amores - Quantas pessoas podemos amar? Amor é para uma só? Quantas vezes podemos nos apaixonar???
terça-feira, 20 de abril de 2010
O ESPÍRITO - TANTAS EMOÇÕES!!!
Olá galera continuamos com as perguntas de arte e sentimento do livro “O Consolador”!
Questão 169 – A emotividade deve ser disciplinada?
- Qualquer expressão emotiva deve ser disciplinada pela fé, porquanto a sua expansão livre, na base das incompreensões do mundo, pode fazer-se acompanhar de graves conseqüências.
Emoção, para muitos é difícil controlar os sentimentos o que vem de dentro. Muitos de nós se deixam levar fácil pela emotividade quando algo acontece seja bom ou não. A emoção vem em desequilíbrio ou rimos de monte ou choramos além da conta.
Estamos aqui também para controlar nossas emoções, nossos sentimentos, somos muitos impulsivos e assim emotivos ao extremo.
Do jeito que anda o mundo o descontrole das emoções pode provocar situações desagradáveis, pois podemos complicar a situação só da maneira que sentimos as coisas porque não refletimos sobre a situação deixamos a emoção falar mais alto e vamos agindo conforme ela nos guia e isso é muito perigoso.
Se trabalharmos a fé em nós, confiarmos, analisarmos as coisas com mais cuidado tudo que nos acontece vamos administrar melhor nossas emoções e sentimentos e conseguir passar pelo turbilhão dos acontecimentos sem muitos arranhões. Agora se deixamos a emoção tomar conta sem controle algum, aí vira um furacão e com certeza sairemos arrasados da situação e só depois de acontecer é que perceberemos que poderíamos agir diferente se houvesse um controle, um limite das emoções, é confiar e ter fé! A fé controla nossa ansiedade, nossa emoção e nossos sentimentos sem deixar marcas em nós, apenas o aprendizado com a situação com a qual nos envolvemos.
O ator precisa em todos os momentos estar controlado em suas emoções no palco, afinal quando a personagem chora ou ri ele não pode passar do limite, tem que ter um tempo exato e certo da emoção das personagens virem à tona e que não quebrem o ritmo da encenação, principalmente no drama, se o ator se emociona com a personagem ele até pode deixar essa emoção vir em cena, mas precisa ter o controle saber se recompor no ato para que nada fique além, over.
Já na comédia depende do caso também do tipo de comédia podemos até exagerar seja no choro ou no riso. Mas com o cuidado também de não virar um pastelão, uma loucura sem limites.
O ator dentro do teatro aprende a lidar com suas emoções, dosar seus sentimentos, a emotividade sem estragar a sua interpretação. E isso ele acaba levando para sua vida e com certeza passa ser uma pessoa mais controlada, não insensível, sem sentimentos, ele passa a conhecer a si mesmo e entra em contato com seus sentimentos e com a vida em geral.
Emoção, sentimento, emotividade é que em muitos casos fazem de uma peça, de uma interpretação um sucesso.
Controlar quem nós somos isso que nós todos precisamos aprender.
Sermos mais suaves com a vida, com todos, com o nosso espírito!!!
Viver as emoções, os sentimentos da vida com equilíbrio e sabedoria!!!!
Neste Sábado dia 24 de abril apresentação de "As Notas" no Sepej às 18 horas!!! Entrem no site www.sepej.org.br para verem o endereço e como chegar!!! Uma realização Cia. de Artes Alma Espírito!!!
"Vídeo Arte" - Aquecimento da Cia. Começam todos bêbados e em seguida caem no chão!!!! Loucura geral!!!
"Vídeo Arte" - Pet Shop Boys - "King Of Rome" - Rei de Roma - Todos nós queremos ser reis ou rainhas de alguma coisa!!! Não passamos das pulgas dos leões!!!!!
Questão 169 – A emotividade deve ser disciplinada?
- Qualquer expressão emotiva deve ser disciplinada pela fé, porquanto a sua expansão livre, na base das incompreensões do mundo, pode fazer-se acompanhar de graves conseqüências.
Emoção, para muitos é difícil controlar os sentimentos o que vem de dentro. Muitos de nós se deixam levar fácil pela emotividade quando algo acontece seja bom ou não. A emoção vem em desequilíbrio ou rimos de monte ou choramos além da conta.
Estamos aqui também para controlar nossas emoções, nossos sentimentos, somos muitos impulsivos e assim emotivos ao extremo.
Do jeito que anda o mundo o descontrole das emoções pode provocar situações desagradáveis, pois podemos complicar a situação só da maneira que sentimos as coisas porque não refletimos sobre a situação deixamos a emoção falar mais alto e vamos agindo conforme ela nos guia e isso é muito perigoso.
Se trabalharmos a fé em nós, confiarmos, analisarmos as coisas com mais cuidado tudo que nos acontece vamos administrar melhor nossas emoções e sentimentos e conseguir passar pelo turbilhão dos acontecimentos sem muitos arranhões. Agora se deixamos a emoção tomar conta sem controle algum, aí vira um furacão e com certeza sairemos arrasados da situação e só depois de acontecer é que perceberemos que poderíamos agir diferente se houvesse um controle, um limite das emoções, é confiar e ter fé! A fé controla nossa ansiedade, nossa emoção e nossos sentimentos sem deixar marcas em nós, apenas o aprendizado com a situação com a qual nos envolvemos.
O ator precisa em todos os momentos estar controlado em suas emoções no palco, afinal quando a personagem chora ou ri ele não pode passar do limite, tem que ter um tempo exato e certo da emoção das personagens virem à tona e que não quebrem o ritmo da encenação, principalmente no drama, se o ator se emociona com a personagem ele até pode deixar essa emoção vir em cena, mas precisa ter o controle saber se recompor no ato para que nada fique além, over.
Já na comédia depende do caso também do tipo de comédia podemos até exagerar seja no choro ou no riso. Mas com o cuidado também de não virar um pastelão, uma loucura sem limites.
O ator dentro do teatro aprende a lidar com suas emoções, dosar seus sentimentos, a emotividade sem estragar a sua interpretação. E isso ele acaba levando para sua vida e com certeza passa ser uma pessoa mais controlada, não insensível, sem sentimentos, ele passa a conhecer a si mesmo e entra em contato com seus sentimentos e com a vida em geral.
Emoção, sentimento, emotividade é que em muitos casos fazem de uma peça, de uma interpretação um sucesso.
Controlar quem nós somos isso que nós todos precisamos aprender.
Sermos mais suaves com a vida, com todos, com o nosso espírito!!!
Viver as emoções, os sentimentos da vida com equilíbrio e sabedoria!!!!
Neste Sábado dia 24 de abril apresentação de "As Notas" no Sepej às 18 horas!!! Entrem no site www.sepej.org.br para verem o endereço e como chegar!!! Uma realização Cia. de Artes Alma Espírito!!!"Vídeo Arte" - Aquecimento da Cia. Começam todos bêbados e em seguida caem no chão!!!! Loucura geral!!!
"Vídeo Arte" - Pet Shop Boys - "King Of Rome" - Rei de Roma - Todos nós queremos ser reis ou rainhas de alguma coisa!!! Não passamos das pulgas dos leões!!!!!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
CRÔNICA DA ALMA - CIENTIFICAR SIM, DOUTRINAR NÃO!?
Nesses últimos dias conversando com um amigo sobre espiritismo, os preconceitos, a elite, fiquei pensativo sobre muitas coisas que precisamos nós espíritas tomar cuidado. Às vezes o discurso dentro dos centros espíritas parece muito elitista tipo nós somos os escolhidos, nós somos os melhores, só nós temos a salvação. E se estudarmos a ciência espírita, sua moral veremos que ela pede justamente ao contrário, humildade para com os outros, e que não há diferença entre espíritas e nenhuma outra religião, crença. Precisamos tomar cuidado para não sermos elite e isso pode estar acontecendo, afinal é muito difícil ver pessoas mais comuns dentro da casa espírita, moradores de favelas, pessoas que moram nas ruas, e que precisam também estar dentro de uma sessão assim como todos nós, existe o trabalho com as favelas, com moradores de ruas, mas está distante do centro, da reunião onde todos nós e eles que se julgam marginalizados deveríamos estar juntos. Afinal a reintegração na sociedade não começaria dentro da casa espírita???
O preconceito por mais que digam que não existe, há dentro dos centros espíritas, por mais que seja pregada a igualdade, é muito difícil ver todos sentados lado a lado, moradores de favelas, ruas, viciados e nós no mesmo lugar. Preconceitos sexuais também existem é só ver as palestras, as perguntas, tem um ranço de preconceito por mais que se disfarcem as palavras. Lógico que tudo isso também é cultural, mas dentro de onde nós estamos isso não poderia existir.
Falamos muitos nos necessitados, mas todos nós somos necessitados, parece que colocamos uma barreira, um distanciamento e a ciência espírita pede justamente o contrário, a união.
E um outro ponto é sobre a palavra doutrina que pede doutrinação, mudança no pensar do outro ou nosso. O problema é que doutrinar pode muitas vezes engessar as idéias, olharmos só um lado da questão é esquecer que precisamos ampliar nossa visão para além dos limites de nossos umbigos.
Por isso o espiritismo não pode ser designado somente como religião, porque na verdade é uma ciência que estuda a alma, a eternidade da vida, a reencarnação e tem como base a mudança moral de todos nós, é uma ciência porque ela tem como princípio sempre ampliar os horizontes e nunca se fechar em si mesma como praticamente todas as religiões que se fecham em seus dogmas e matam a essência do ser. Nós que nos nomeamos espíritas precisamos ficar atentos a certos discursos que pretendem ser humanos, mas estão prendendo todos nós em “dogmas” preconceituosos.
Ciência busca a verdade, pesquisa, vai fundo em todos os processos, não aceita nada sem raciocinar, refletir, faz várias comparações e chega a um consenso. O espiritismo faz isso usa a razão, a lógica e chega as respostas.
O que não podemos perder é o lado humilde, simples, a compaixão, a caridade cristã e nunca nos acharmos melhor que o outro.
Devemos ficar atentos para não perdermos o progresso do mundo, acompanhar aquilo que traz boas coisas, ajuda todos nós. Jamais fechar os olhos as novidades, ao que é belo, tem emoção, sentimentos, mas acima de tudo ver se a razão nos diz que podemos seguir seguros dentro do evoluir da humanidade separar o joio do trigo, entretanto tomar cuidado para não estarmos fazendo a separação de forma errada.
Doutrinar é perigoso, porque fazemos da forma que desejamos que o outro seja ou queremos que ele acredite no que acreditamos. Fazer ciência é abrir a mente para experiências na vida que nos levarão ao conhecimento de nós mesmos e saber lidar com o coração e a razão de maneira a não nos perdermos em nossos destinos.
Ciência sim doutrina não!
O preconceito por mais que digam que não existe, há dentro dos centros espíritas, por mais que seja pregada a igualdade, é muito difícil ver todos sentados lado a lado, moradores de favelas, ruas, viciados e nós no mesmo lugar. Preconceitos sexuais também existem é só ver as palestras, as perguntas, tem um ranço de preconceito por mais que se disfarcem as palavras. Lógico que tudo isso também é cultural, mas dentro de onde nós estamos isso não poderia existir.
Falamos muitos nos necessitados, mas todos nós somos necessitados, parece que colocamos uma barreira, um distanciamento e a ciência espírita pede justamente o contrário, a união.
E um outro ponto é sobre a palavra doutrina que pede doutrinação, mudança no pensar do outro ou nosso. O problema é que doutrinar pode muitas vezes engessar as idéias, olharmos só um lado da questão é esquecer que precisamos ampliar nossa visão para além dos limites de nossos umbigos.
Por isso o espiritismo não pode ser designado somente como religião, porque na verdade é uma ciência que estuda a alma, a eternidade da vida, a reencarnação e tem como base a mudança moral de todos nós, é uma ciência porque ela tem como princípio sempre ampliar os horizontes e nunca se fechar em si mesma como praticamente todas as religiões que se fecham em seus dogmas e matam a essência do ser. Nós que nos nomeamos espíritas precisamos ficar atentos a certos discursos que pretendem ser humanos, mas estão prendendo todos nós em “dogmas” preconceituosos.
Ciência busca a verdade, pesquisa, vai fundo em todos os processos, não aceita nada sem raciocinar, refletir, faz várias comparações e chega a um consenso. O espiritismo faz isso usa a razão, a lógica e chega as respostas.
O que não podemos perder é o lado humilde, simples, a compaixão, a caridade cristã e nunca nos acharmos melhor que o outro.
Devemos ficar atentos para não perdermos o progresso do mundo, acompanhar aquilo que traz boas coisas, ajuda todos nós. Jamais fechar os olhos as novidades, ao que é belo, tem emoção, sentimentos, mas acima de tudo ver se a razão nos diz que podemos seguir seguros dentro do evoluir da humanidade separar o joio do trigo, entretanto tomar cuidado para não estarmos fazendo a separação de forma errada.
Doutrinar é perigoso, porque fazemos da forma que desejamos que o outro seja ou queremos que ele acredite no que acreditamos. Fazer ciência é abrir a mente para experiências na vida que nos levarão ao conhecimento de nós mesmos e saber lidar com o coração e a razão de maneira a não nos perdermos em nossos destinos.
Ciência sim doutrina não!
Neste sábado apresentação de "As Notas" no Sepej às 18 horas!!! Entrem no site www.sepej.org.br e vejam o endereço e como chegar. Mais uma produção Cia. de Artes Alma Espírito!!!"Vídeo Arte" - Aquecimento da Cia. Maria Creuza em ação!!! Todos são molas!!!!
"Vídeo Arte" - Freemasons - "Uninvited" - Não Convidado - Ao nosso redor há muitos que não foram convidados para estar ao nosso lado... Vivos??? Sim, mas invisíveis!!!!
sexta-feira, 16 de abril de 2010
ESPÍRITO EM CENA - PERDA DE ALTITUDE!!!
No último domingo o aquecimento foi feito pela Maria Creuza que está designada como diretora da Cia de nos segundos e quintos domingos preparar os exercícios. Ela aplicou exercícios para o corpo do ator, para que ele utilize todo seu corpo em cena, isso é muito importante para que haja desenvoltura na personagem mediante seus atos, que o corpo do ator fale também. Planos baixos, médios, altos, pés, pernas, mãos, cabeça, tronco, devem estar em harmonia com a personagem. Em seguida ela fez exercícios de voz com algumas músicas onde a troca de sílabas ou de letras ajuda a destravar a língua. Dicção é um dos fatores importantes para o ator se comunicar com o público e fazer com que a sua personagem seja compreendida.Usou recursos de roda, de união de sentimentos, de todos participarem juntos colaborando um com o outro, isso é o que faz uma Cia de teatro dar certo, andar sempre para frente.
Em seguida começamos a ensaiar mais uma vez “As Notas” para nossa apresentação do dia 24 de abril no Sepej.
O ensaio até começou bem, alguns erros de texto, mas até a cena 09 o ensaio foi muito bom, inclusive eu estava admirado, tudo correndo no ritmo, porém quando começou a cena 10, algo ocorreu, a peça começou a cair, o ritmo foi ficando lento a cada cena, os erros mais comuns, chegamos ao final do ensaio com um verdadeiro desastre em mãos. Afinal o que houve?
O declínio aconteceu em todo conjunto não foi algo isolado a peça morreu aos poucos chegou ao final agonizando, ainda bem que era um ensaio, se fosse uma apresentação teríamos cometido suicídio em seguida e coletivo, hahaha, brincadeira.
Isso pode ocorrer tanto em ensaios como em apresentações. Tudo pode começar muito bem a peça decola e vai ao alto e de repente do nada ela desaba e não consegue mais força para levantar. Nesse ponto todos os atores precisam estar atentos, pois, precisam começar a agir para que a peça que perdeu o pique recupere-se. Isso dependerá de cada um, se uma cena foi ruim, a próxima deve tentar ser melhor e aí os atores que estão em cena precisam perceber o que ocorre. Geralmente quando saímos de cena notamos a sensação, a vibração e se está negativa assim que voltamos em cena precisamos ativar de novo a energia. Na comédia isso é até mais fácil de fazer se o público não está rindo nós podemos improvisar mais, colocar mais cacos para tentar salvar a apresentação. Mesmo assim devemos tomar todo cuidado para que não se perca a história da peça com tanta improvisação ou cacos, salvar é uma coisa, arrasar de vez é outra, tudo precisa ter boa noção de como fazer.
No drama é um pouco difícil a situação porque não podemos colocar cacos ou improvisar de qualquer maneira, o drama é mais denso, os atores então necessitam ter um jogo de cintura enorme para salvarem a montagem, se houver improviso ou caco tudo tem que estar de acordo com a cena que acontece, com a trama em cena se não houver coesão e bom senso o drama corre o risco de nos improvisos virar uma comédia e aí sim perde-se tudo.
Em ensaios devemos também tentar salvar a encenação, mas desta vez nada funcionou, a peça ficou bem lenta, as cenas não tinham força, e como disse foi o conjunto não algo específico. Contudo ainda tento analisar e achar o que realmente houve.
Bem não adianta reclamar agora no próximo ensaio precisamos estar bem melhores 100% afiados para que a peça decole e voe tranqüila sem cair no meio do percurso.
O que pode ter influenciado são vários fatores, falta de concentração, indisciplina, erros constantes, cansaço, desânimo dos atores, muitas coisas podem influenciar o ator, mas ele não pode se deixar levar, na peça, no ensaio, na apresentação ele precisa estar totalmente ator sem seus problemas emocionais, sentimentais, da vida, no palco o ator precisa estar pronto para o público e nada mais, por uma hora e meia no máximo ele será outra pessoa e tem que desvincular sua personalidade da que tem e é a personagem. Ele vai ser ela, sua alma integralmente, quando o ator faz isso já são 50% de chances da peça dar certo.
Teatro é uma caixinha de surpresas nos ensaios e nas apresentações por isso que é o máximo ser ator cada momento é diferente.
Muita responsabilidade, disciplina e concentração para dar o melhor para a plateia.
Domingo tem mais!!!
"Vídeo Arte" - Dança ensaio! "Mea Culpa" Muitos passos, muitas direções, muita contagem, ficamos todos loucos hahahaha, atenção é o ensaio, no palco tende a ficar pior hahahah!!!!
"Vídeo Arte" - Bliss - "Wish You Were Here" - Desejaria que você estisse aqui - Quem nós desejamos ao nosso lado??? Está em nossos pensamentos...
quinta-feira, 15 de abril de 2010
ALMA CULTURA - UMA NOITE COM NOSSAS LOUCURAS!
No último domingo fui assistir a peça “A Noite Dos Animais” que engloba dois monólogos “Louco De Pedra” protagonizado por Dill Magno e “Gorillas” protagonizado por Marcos Suchara.
São duas histórias que tocam a plateia, impossível ficar imóvel ou mesmo alienado com que os atores fazem em cena. Primeiro porque são situações que pode acontecer ou aconteceu com alguém que mudam a vida completamente.
Em “Louco De Pedra” Dill Magno representa várias personagens, mas há uma principal, Chico um moço comum que luta para ter sucesso assim como qualquer um de nós. Conhece uma moça, Clara quando é peão de rodeio, no meio de sua história o casal sofre um assalto e Clara morre. Então começa a degeneração de Chico como ser humano, perde a razão, começa a falar sozinho, a procurar por Clara, é internado, sofre... Bem não vou contar a história, precisam ir ver para sentir. O que conta nesse processo todo é a interpretação do ator Dill Magno, perfeita, a começar pela sua expressão corporal, facial, Chico cresce nessa dimensão corpo ator nos ligando ao seu drama, representando o padre, e outras personagens, as mãos, a voz ganham significados importantes para que o público perceba a mudança. O trabalho de voz é excelente, entonações, ritmos, e ao final a voz ganha contornos que nos faz pensar que houve ali uma alteração não só de personagem, mas de ator de tão perfeita. Dill Magno está à vontade no palco, toma conta do espaço sem medo, sem insegurança e encanta a todos com o drama e ao mesmo tempo a encantadora história de Clara e Chico que emociona e toca o coração. E o mais importante é que todos nós enxergamos Chico em seu corpo!
Em “Gorillas” Marcos Suchara nos remete ao passado especificamente em 14 de Dezembro de 1968 quando o Ato Institucional número 05 foi declarado para prender comunistas e terroristas no regime militar. Marcos começa sua interpretação calma, no primeiro momento parece que o monólogo correria assim em calmaria, mas para surpresa de todos o torturador vai ganhando campo no espaço cênico ao dialogar com sua vítima, uma mulher que ele chama o tempo inteiro de “senhora”, personagem que é somente mencionada, não há atriz em cena, contudo Marcos consegue fazer com que enxerguemos a personagem em carne e osso e visualizemos seu sofrimento às palavras cheias de sentidos dúbios que ele vai jogando por cima dela. O torturador toma conta literalmente do palco, a tortura inicial é verbal, um jogo de sentenças que deixaria qualquer um em condições de quase loucura, afinal como torturador ele é a loucura humana sem limites, e como não deixaria de ser chega à tortura física. Marcos Suchara faz uma personagem comedida na sua loucura porque ela acredita no que faz para ela é o certo, é o correto, só cumpre ordens das quais ela tem fé e não questiona, a loucura dela não é externa, ninguém sabe que ela é louca, por ela ser interna totalmente camuflada assim consegue o que quer e faz seus atos como se fossem normais e não pode ser repreendido. Interpretação perfeita, de tirar o fôlego do público. Percebe-se a inquietação nas cadeiras e risos nervosos, um monólogo que é um soco no estômago.
Marcos Suchara e Dill Magno elenco de "A Noite dos Animais"
O texto de ambos os monólogos é de Celso Cruz assim como a direção. Dramaturgia enxuta, precisa, clara. Celso conseguiu colocar tudo o que o público precisava ouvir no contexto dos monólogos, nem mais, nem menos. Um texto limpo que chega onde pretende, incomodar e fazer refletir sobre nossas loucuras de cada dia, e o melhor atual, contemporâneo. Texto e atores se casam muito bem. A direção é cuidadosa, percebe-se que cada detalhe foi pensado e ao mesmo tempo deu liberdade para os atores criarem e fluírem com suas personagens. Uso do espaço bem idealizado, a interação com o público é bem colocada e em momentos chaves das personagens e não somente para mexer com a plateia. Um trabalho de equipe, percebe-se esse entrosamento entre atores e direção, perfeito, e quem agradece é o público que sai satisfeito de ter visto um ótimo espetáculo e com muitas coisas para refletir que ficam circulando no interior de nossas almas.
“A Noite Dos Animais” todo domingo às 18:30 no Espaço Satyros 1, temporada até dia 27 de junho. Ingresso R$ 30,00 (meia R$15,00) Praça Roosevelt, 214 Centro – (011) 32586345
A loucura é um estágio que nós todos podemos percorrer um dia ainda se não tomarmos cuidado com nossos pensamentos, com as atitudes e com as situações que a vida nos apresenta. De uma hora para outra podemos pirar, ou ainda fazer o outro pirar com nossas torturas pessoais, nossas manias, nossos mandos e desmandos. E se a vida aprontar conosco saber entender, saber levar e não nos sentirmos culpados em alto grau e nem ficarmos pensando no que houve, que estamos abandonados, que nada mais vale a pena, é assim que nossa mente começa a perder a razão e consequentemente fugimos da vida pela loucura, mas seremos responsáveis por isso. Sempre lembrar que nada acontece sem que estejamos preparados mesmos as surpresas da vida a que estamos sujeitos nós temos força para essas lutas.
A peça representa bem essas nossas loucuras, sim somos loucos ainda não perdemos a razão, mas se analisarmos a nós mesmos podemos por qualquer coisa acabar como Chico ou então descobrir em nós o grande torturador que somos com relação aos outros. Fiquemos de olho em nossas loucuras!!!
São duas histórias que tocam a plateia, impossível ficar imóvel ou mesmo alienado com que os atores fazem em cena. Primeiro porque são situações que pode acontecer ou aconteceu com alguém que mudam a vida completamente.
Em “Louco De Pedra” Dill Magno representa várias personagens, mas há uma principal, Chico um moço comum que luta para ter sucesso assim como qualquer um de nós. Conhece uma moça, Clara quando é peão de rodeio, no meio de sua história o casal sofre um assalto e Clara morre. Então começa a degeneração de Chico como ser humano, perde a razão, começa a falar sozinho, a procurar por Clara, é internado, sofre... Bem não vou contar a história, precisam ir ver para sentir. O que conta nesse processo todo é a interpretação do ator Dill Magno, perfeita, a começar pela sua expressão corporal, facial, Chico cresce nessa dimensão corpo ator nos ligando ao seu drama, representando o padre, e outras personagens, as mãos, a voz ganham significados importantes para que o público perceba a mudança. O trabalho de voz é excelente, entonações, ritmos, e ao final a voz ganha contornos que nos faz pensar que houve ali uma alteração não só de personagem, mas de ator de tão perfeita. Dill Magno está à vontade no palco, toma conta do espaço sem medo, sem insegurança e encanta a todos com o drama e ao mesmo tempo a encantadora história de Clara e Chico que emociona e toca o coração. E o mais importante é que todos nós enxergamos Chico em seu corpo!
Em “Gorillas” Marcos Suchara nos remete ao passado especificamente em 14 de Dezembro de 1968 quando o Ato Institucional número 05 foi declarado para prender comunistas e terroristas no regime militar. Marcos começa sua interpretação calma, no primeiro momento parece que o monólogo correria assim em calmaria, mas para surpresa de todos o torturador vai ganhando campo no espaço cênico ao dialogar com sua vítima, uma mulher que ele chama o tempo inteiro de “senhora”, personagem que é somente mencionada, não há atriz em cena, contudo Marcos consegue fazer com que enxerguemos a personagem em carne e osso e visualizemos seu sofrimento às palavras cheias de sentidos dúbios que ele vai jogando por cima dela. O torturador toma conta literalmente do palco, a tortura inicial é verbal, um jogo de sentenças que deixaria qualquer um em condições de quase loucura, afinal como torturador ele é a loucura humana sem limites, e como não deixaria de ser chega à tortura física. Marcos Suchara faz uma personagem comedida na sua loucura porque ela acredita no que faz para ela é o certo, é o correto, só cumpre ordens das quais ela tem fé e não questiona, a loucura dela não é externa, ninguém sabe que ela é louca, por ela ser interna totalmente camuflada assim consegue o que quer e faz seus atos como se fossem normais e não pode ser repreendido. Interpretação perfeita, de tirar o fôlego do público. Percebe-se a inquietação nas cadeiras e risos nervosos, um monólogo que é um soco no estômago.
Marcos Suchara e Dill Magno elenco de "A Noite dos Animais"O texto de ambos os monólogos é de Celso Cruz assim como a direção. Dramaturgia enxuta, precisa, clara. Celso conseguiu colocar tudo o que o público precisava ouvir no contexto dos monólogos, nem mais, nem menos. Um texto limpo que chega onde pretende, incomodar e fazer refletir sobre nossas loucuras de cada dia, e o melhor atual, contemporâneo. Texto e atores se casam muito bem. A direção é cuidadosa, percebe-se que cada detalhe foi pensado e ao mesmo tempo deu liberdade para os atores criarem e fluírem com suas personagens. Uso do espaço bem idealizado, a interação com o público é bem colocada e em momentos chaves das personagens e não somente para mexer com a plateia. Um trabalho de equipe, percebe-se esse entrosamento entre atores e direção, perfeito, e quem agradece é o público que sai satisfeito de ter visto um ótimo espetáculo e com muitas coisas para refletir que ficam circulando no interior de nossas almas.
“A Noite Dos Animais” todo domingo às 18:30 no Espaço Satyros 1, temporada até dia 27 de junho. Ingresso R$ 30,00 (meia R$15,00) Praça Roosevelt, 214 Centro – (011) 32586345
Dill Magno no monólogo "Louco de Pedra" foto fonte: blog Cacilda da Folha!
A loucura é um estágio que nós todos podemos percorrer um dia ainda se não tomarmos cuidado com nossos pensamentos, com as atitudes e com as situações que a vida nos apresenta. De uma hora para outra podemos pirar, ou ainda fazer o outro pirar com nossas torturas pessoais, nossas manias, nossos mandos e desmandos. E se a vida aprontar conosco saber entender, saber levar e não nos sentirmos culpados em alto grau e nem ficarmos pensando no que houve, que estamos abandonados, que nada mais vale a pena, é assim que nossa mente começa a perder a razão e consequentemente fugimos da vida pela loucura, mas seremos responsáveis por isso. Sempre lembrar que nada acontece sem que estejamos preparados mesmos as surpresas da vida a que estamos sujeitos nós temos força para essas lutas.
A peça representa bem essas nossas loucuras, sim somos loucos ainda não perdemos a razão, mas se analisarmos a nós mesmos podemos por qualquer coisa acabar como Chico ou então descobrir em nós o grande torturador que somos com relação aos outros. Fiquemos de olho em nossas loucuras!!!
"Vídeo Arte" - Dança "Elas Por Elas" - Isso é um ensaio, imaginem na hora!!!!
"Vídeo Arte" - Loreena Mckennit - "Dante´s Prayer" - Orador de Dante - Orar faz bem em quaquer momento, devemos orar sempre para nossa alma estar em paz!
quarta-feira, 14 de abril de 2010
ESPÍRITO DA ALMA - "CENAS DE ESCRITÓRIO"
Cena 01 – O Chefe – (Mesa de escritório no meio do palco com pilhas de papéis, computador e outras coisas. Atrás do computador está alguém, o chefe, Castilho, o público vê pouco dele, pois se esconde nas montanhas de papéis e fica na frente do monitor. Luz sobre a mesa. Ele observa a tela, de repente dá um sobressalto na cadeira e grita chamando sua secretária.)
Castilho – Kátia, dona Kátia. (Ela entra pela direita com pastas e papéis voando apressada e dirige-se até a mesa.)
Kátia (Um pouco nervosa) – Desculpe seu Castilho...
Castilho – Doutor Castilho...
Kátia – Sim claro, aconteceu alguma coisa?? (Castilho levanta da cadeira e olha bem para ela.)
Castilho – Aconteceu, aconteceu que aqueles relatórios que deveriam ir para a central não foram, e por que não foram dona Kátia???
Kátia (Confusa.) – Não foram?? Mas deveriam ter ido, eu mesmo despachei tudo direito...
Castilho (Nervoso.) – Deve ter despachado sua mãe, seu namorado, seu marido, seu amante, menos os relatórios porque eles não chegaram...
Kátia (Sem jeito.) – Pode deixar seu Castilho... Quero dizer Doutor Castilho vou averiguar o que houve.
Castilho – Então veja o que aconteceu e me reporte imediatamente caso contrário eu vou despachar a senhora para a rua...
Kátia – Pode deixar vou resolver tudo. (Ele senta e fica atrás do monitor. Ela sai para a direita reclamando sem que ele a ouça.) – Um dia... Um dia... Não vou fazer nada preciso desse emprego, maldição... (Foco de luz apaga no centro e acende à direita na boca de cena, Paula, outra secretária lá está, Kátia vai até ela.)
Cena 02 – Fofocas – (Luz sobre elas. Paula nem deixa Kátia falar está excitadíssima para contar algo.)
Paula (Puxa Kátia pelo braço.) – Sabe da grande fofoca???
Kátia (Nega com o olhar.) – Mais fofoca?? Essa empresa é o reino do diz que me diz...
Paula – Tá todo mundo falando que o Doutor Castilho tem um caso...
Kátia – Caso? Que tipo de caso?
Paula – Ora de que tipo, do tipo escondido que ninguém pode saber, um caso pecaminoso, amoroso...
Kátia – E esse homem tem isso, quero dizer ele sabe o que fazer?? Tão grosso, sem educação, cafajeste...
Paula (Dá uma risadinha.) – Mas são desses que a mulherada gosta...
Kátia – As burras né, porque se forem um pouco inteligente passam longe de uma criatura dessas.
Paula – Mas só que ninguém sabe se é com um homem ou com uma mulher...
Kátia – Paula ele do jeito que é deve ter um caso com um boi, ou algum tipo de animal, gente não é, tenho certeza.
Paula – Nossa! Será Kátia? Puxa mas que há algo há... (Ela fica pensando.) – Com animal é, deve ser diferente.
Kátia (Dá um tapa em Paula para ela acordar.) – Escuta os relatórios não chegaram na central e o homem está uma fera. Verifica para mim o que houve que eu volto depois...
Paula – Pode deixar... Ele tá uma fera... Nossa isso deve deixar ele bem aceso...
Kátia – Menina aquieta teu facho e vai fazer o que pedi. (Paula sai de cena toda rebolante. Foco de luz apaga.) (Kátia vai para o fundo do palco à direita fala para ela mesma.) – Essa aí deveria trabalhar em um cabaré. (Foco de luz acende. Gilmar o motoboy está em cena.)
Cena 03 – Motoboy locão – (Gilmar típico motoboy, usa roupa de motoqueiro, capacete no braço, mascando chiclete, usa óculos escuros, luvas e fone de ouvido. Quando Kátia se aproxima, ele está dançando, cantando, jogando os braços para o alto, para os lados, quase acerta a cara de Kátia e ele nem percebe.)
Kátia (Fica doida.) – Que é isso Gilmar quase me acerta. (Ele nem aí continua sua dança ginástica.) (Kátia fica irritada arranca o fone de ouvido dele e dá uma tapas em Gilmar. Ele se assusta.)
Gilmar – Que é isso mina? Ta doidona tá? Não se pode curtir um som maneiro na folga. Pensa o quê? Ficar sentado na motoca não é fácil não haja bunda...
Kátia – E eu quero saber da sua bunda, olha aqui esses documentos é para você entregar lá na Penha. (Ela joga as pastas em cima de Gilmar que as agarra e deixa cair tudo no chão ao mesmo tempo.) (Kátia fica furiosa.)
Kátia – Olha o que faz Gilmar, cata essa bagunça.
Gilmar – Calma Kationa, eu dou um jeito, tá na TPM hoje é... (Ele começa a apanhar as pastas no chão.)
Kátia – Que TPM o quê... Antes fosse, acho que minha TPM tem nome: Castilho...
Gilmar (Com as pastas nas mãos. Olha para ela sem entender.) – Ué eu não sabia que as minas dava nome para TPM, quer dizer que vocês chamam de Antônio, Carlos... Ah já sei deve se os nomes dos machos que vocês tem eles deixa vocês tudo doidona aí a TPM ganha nome, mas o seu nome é meio véio, Castilho, que nome para TPM...
Kátia (Totalmente nervosa.) – Chega Gilmar, chega... Castilho é nosso chefe...
Gilmar – Ah tá... Vixi você tem um caso com o doutor Castilho... Nossa ele sabe que sua TPM tem o nome dele. Irado mina...
Kátia (Dá uns tapas em Gilmar.) – Para de falar tanta bobagem Gilmar. Vai levar isso até a Penha e depois volte não vai ficar enrolando como você faz sempre.
Gilmar – Eu não enrolo apenas dou minhas paradas pra vê como anda as minas da periferia, tem cada uma Kátia e depois vou sair daqui da Paulista para ir até a zona leste se chover tô feito, vou voltar nadando.
Kátia – Vai logo e vê se não se mata para não dar despesa para a empresa.
Gilmar (Estende a mão pedindo dinheiro.) – E cadê a grana?
Kátia – Que Grana?
Gilmar – Ué Kationa preciso de grana pra gasolina vou rodar como?
Kátia – Você bebe gasolina??
Gilmar (Tira do bolso uma garrafa com um líquido amarelo, abre e bebe.) – Como você sabe, gasosa dá um lance...
Kátia – Seu loco passa no caixa e pega o dinheiro...
Gilmar – Logo, logo, vou precisar de uma prótese de bunda... Porque a minha tá ficando grudada na moto... (Ele sai de cena. Foco de luz apaga. Kátia corta o palco ao fundo indo para a esquerda. Olha para trás para bunda de Gilmar que vai saindo e fala.) – Até que a bundinha dele não é de se jogar fora... Componha-se Kátia. ( Foco de luz acende. Em cena Casimiro.)
Cena 04 – O Bêbado – (Casimiro todo desarrumado, calça amarrotada, paletó em desalinho, camisa para fora da calça, descabelado, tombando de bêbado.)
Kátia – Olha seu estado Casimiro. De novo veio trabalhar bêbado...
Casimiro – E eu com isso?? Quero que se dane tudo aqui dentro... Tô de saco cheio de ser o capacho do Castilho, ele roubou meu cargo, era eu para ser seu chefe, não esse traidor...
Kátia – Eu sei disso. Aconteceu há 20 anos atrás, só que agora Casimiro não tem o que fazer, ele é o chefe e você o subordinado dele, precisa tomar jeito se não um dia ele te manda para rua...
Casimiro – Ele não tem coragem. Ele, esse vagabundo sabe que eu sei muitos podres dele, do que ele fez e faz aqui dentro, ele nunca vai me mandar embora, mas também não saio vou ficar até ver ele despencar no chão, nem que eu tenha que vir bêbado todos os dias.
Kátia – Podres que podres???
Casimiro – Seu chefe é o rei da sujeira. Aprontou muito e continua aprontar ele pensa que sou bobo, mas sou mais esperto que esse lobo velho, eu sei tudo (Dá uma risada de descaso.) –Ele tá nas minhas mãos...
Kátia (Não dando muito ouvido.) – Tá bom Casimiro. Vai se lavar e vem trabalhar, ou pelo menos fingir que trabalha.
Casimiro – E quem não finge que trabalha, hein?? Todo mundo finge que dá duro, na verdade somos todos chupins uns dos outros.
Kátia – Chega Casimiro. Vai pro banheiro e volta trabalhando...
Casimiro – Vou pro banheiro sim, mas vou encher mais minha cara. (Ele tira do bolso uma garrafa de pinga. Bebe um gole e sai cantando.) (Foco de luz apaga. Kátia vai até a boca de cena à esquerda. Ela pensa em voz alta.) – Esse será o bêbado eterno da empresa, fracassado porque quer... (Ela chega na boca de cena á esquerda. Em cena Vitor.)
Cena 05 – Ambição – (Vitor está bem vestido alinhado, sempre pronto e prestativo, tem jeito para tudo. Ele espera ansioso por Kátia.)
Vitor – Como você demorou... E então como andam as coisas???
Kátia (Olhando para os lados.) – Acho que tudo bem. Você tem certeza do que quer fazer?
Vitor – Claro Kátia. Eu vou ser o novo chefe dessa empresa, espere e verá não entrei aqui para ser um simples funcionário, quero mais, a ambição que move o homem, e eu sou ambicioso.
Kátia – Só não quero confusão para meu lado Vitor. Afinal tenho uma carreira sólida de secretária e não posso perder meu prestígio.
Vitor – Tudo bem Kátia. Relaxa! Está tudo no ponto. Você fez sua parte eu fiz a minha agora é só esperar. Castilho cometeu vários erros, só vou desmascarar os erros e daí as coisas correrão normalmente, sem que precisemos intervir...
Kátia – Espero que assim seja. Mesmo porque ninguém agüenta Doutor Castilho...
Vitor – Nova posição, salário alto, poder, desejos realizados. Quem não quer isso?? Todo mundo, é que a maioria se faz de certinho, coisa e tal, eu sou o que sou e sei o que quero, quem estiver comigo vai subir quem não vai descer. Essa é a lei da vida!!!
Kátia – Todos camuflam a verdade do que querem nessa empresa.
Vitor – Somos verdadeiras águias esperando para atacar, vence quem atacar primeiro. E eu vou atacar na frente de todos. Eu só espero alguns contatos e logo tudo começará a acontecer, vou puxar o tapete, o carpete, o chão do Doutor Castilho. E tudo será meu... Vai Kátia depois nos falamos.
Kátia – Nossa já parece meu chefe dando ordens. Eu vou e pode deixar que ninguém saberá da onde partiu tais informações. (Os dois se beijam e Vitor sai de cena. Foco de luz apaga. Luzes acendem na boca de cena. Kátia vai saindo pelo lado direito cortando toda boca de cena e com um sorriso cínico fala para a plateia.) - Esse pensa ser esperto, contudo ele esqueceu que eu sou mulher... (Ri com gosto e sai de cena. Blecaute. Acende foco no centro na mesa de Castilho.)
Cena 06 – Monólogo de um chefe – (Castilho se encontra sentado. Escondido entre o material que está sobre a mesa. De repente ele levanta-se e fica em frente de sua mesa olha para o público. Olha para si mesmo e começa a rir.)
Castilho – Sabem do que eu estou rindo??? Dessa minha vida. Desse meu cargo nessa droga de empresa. Eles pensam que eu não sei de nada. Só que eu sei tudo, afinal sou o chefe. Qual chefe é tão burro para que não observe, não ouça, não saiba o que ocorre em seu local de trabalho? Eu tenho uma secretária que se acha sabichona, uma outra que mais parece uma prostituta, um motoboy que não conhece as ruas da cidade, um amigo bêbado que tornou-se um incompetente, e um funcionário ambicioso que acha que vai tomar meu cargo. Como somos todos patetas, marionetes de nós mesmos.
Eu trabalho, faço o meu dever. Certo ou errado, faço. Vivo mais aqui do que com minha família. Mas para eles não falta nada. Tenho amantes afinal para que tanto dinheiro? (Neste momento entra Paula que fica na boca de cena à direita do palco.) Exploro meus funcionários mais humildes fazendo com que eles trabalhem mais do que devem. (Entra em cena Gilmar e fica ao fundo do lado direito.) Faço algumas falcatruas porque se eu não fizer sou cobrado e no mundo dos negócios quem é honesto quebra. (Entra em cena Casimiro e fica ao fundo à esquerda.) Conheço todos aqueles que são ambiciosos e querem tomar meu lugar e dou corda para pensarem que conseguirão o que desejam, só para colocar o doce na boca e depois tirar. (Entra em cena Vitor e fica na boca de cena à esquerda.) Ainda não sou o presidente, existe essa pessoa acima de minha posição, que manda em mim, porém minha ambição é ser o presidente e para isso temos que fazer coisas que não gostaríamos, contudo depois de feitas nós esquecemos. Ah sim tenho uma secretária executiva da qual faço gato e sapato, afinal alguém precisa sofrer as conseqüências de alguns erros meus. (Entra em cena Kátia e ela vai ao centro do palco ao lado de Castilho. Eles se olham. Todos se aproximam formam um meio círculo no meio do palco. Luzes todas acesas. Ele volta-se para pegar uma bandeja sobre a mesa com uma garrafa de champanhe e taças para todos. Cada um pega uma taça. Kátia segura duas, uma de Castilho, este abre a garrafa, dá um largo sorriso e enche as taças de todos. Coloca a garrafa na mesa. Kátia lhe dá sua taça. Todos erguem um brinde. E Castilho fala.) – Alguém será tão corajoso de matar esse sistema no qual estamos todos ligados??? (Ele grita) – Um brinde a vida.
Todos – A vida!!! (Todos atiram as taças ao chão as quais se partem em pedaços. Blecaute.)
FIM
Castilho – Kátia, dona Kátia. (Ela entra pela direita com pastas e papéis voando apressada e dirige-se até a mesa.)
Kátia (Um pouco nervosa) – Desculpe seu Castilho...
Castilho – Doutor Castilho...
Kátia – Sim claro, aconteceu alguma coisa?? (Castilho levanta da cadeira e olha bem para ela.)
Castilho – Aconteceu, aconteceu que aqueles relatórios que deveriam ir para a central não foram, e por que não foram dona Kátia???
Kátia (Confusa.) – Não foram?? Mas deveriam ter ido, eu mesmo despachei tudo direito...
Castilho (Nervoso.) – Deve ter despachado sua mãe, seu namorado, seu marido, seu amante, menos os relatórios porque eles não chegaram...
Kátia (Sem jeito.) – Pode deixar seu Castilho... Quero dizer Doutor Castilho vou averiguar o que houve.
Castilho – Então veja o que aconteceu e me reporte imediatamente caso contrário eu vou despachar a senhora para a rua...
Kátia – Pode deixar vou resolver tudo. (Ele senta e fica atrás do monitor. Ela sai para a direita reclamando sem que ele a ouça.) – Um dia... Um dia... Não vou fazer nada preciso desse emprego, maldição... (Foco de luz apaga no centro e acende à direita na boca de cena, Paula, outra secretária lá está, Kátia vai até ela.)
Cena 02 – Fofocas – (Luz sobre elas. Paula nem deixa Kátia falar está excitadíssima para contar algo.)
Paula (Puxa Kátia pelo braço.) – Sabe da grande fofoca???
Kátia (Nega com o olhar.) – Mais fofoca?? Essa empresa é o reino do diz que me diz...
Paula – Tá todo mundo falando que o Doutor Castilho tem um caso...
Kátia – Caso? Que tipo de caso?
Paula – Ora de que tipo, do tipo escondido que ninguém pode saber, um caso pecaminoso, amoroso...
Kátia – E esse homem tem isso, quero dizer ele sabe o que fazer?? Tão grosso, sem educação, cafajeste...
Paula (Dá uma risadinha.) – Mas são desses que a mulherada gosta...
Kátia – As burras né, porque se forem um pouco inteligente passam longe de uma criatura dessas.
Paula – Mas só que ninguém sabe se é com um homem ou com uma mulher...
Kátia – Paula ele do jeito que é deve ter um caso com um boi, ou algum tipo de animal, gente não é, tenho certeza.
Paula – Nossa! Será Kátia? Puxa mas que há algo há... (Ela fica pensando.) – Com animal é, deve ser diferente.
Kátia (Dá um tapa em Paula para ela acordar.) – Escuta os relatórios não chegaram na central e o homem está uma fera. Verifica para mim o que houve que eu volto depois...
Paula – Pode deixar... Ele tá uma fera... Nossa isso deve deixar ele bem aceso...
Kátia – Menina aquieta teu facho e vai fazer o que pedi. (Paula sai de cena toda rebolante. Foco de luz apaga.) (Kátia vai para o fundo do palco à direita fala para ela mesma.) – Essa aí deveria trabalhar em um cabaré. (Foco de luz acende. Gilmar o motoboy está em cena.)
Cena 03 – Motoboy locão – (Gilmar típico motoboy, usa roupa de motoqueiro, capacete no braço, mascando chiclete, usa óculos escuros, luvas e fone de ouvido. Quando Kátia se aproxima, ele está dançando, cantando, jogando os braços para o alto, para os lados, quase acerta a cara de Kátia e ele nem percebe.)
Kátia (Fica doida.) – Que é isso Gilmar quase me acerta. (Ele nem aí continua sua dança ginástica.) (Kátia fica irritada arranca o fone de ouvido dele e dá uma tapas em Gilmar. Ele se assusta.)
Gilmar – Que é isso mina? Ta doidona tá? Não se pode curtir um som maneiro na folga. Pensa o quê? Ficar sentado na motoca não é fácil não haja bunda...
Kátia – E eu quero saber da sua bunda, olha aqui esses documentos é para você entregar lá na Penha. (Ela joga as pastas em cima de Gilmar que as agarra e deixa cair tudo no chão ao mesmo tempo.) (Kátia fica furiosa.)
Kátia – Olha o que faz Gilmar, cata essa bagunça.
Gilmar – Calma Kationa, eu dou um jeito, tá na TPM hoje é... (Ele começa a apanhar as pastas no chão.)
Kátia – Que TPM o quê... Antes fosse, acho que minha TPM tem nome: Castilho...
Gilmar (Com as pastas nas mãos. Olha para ela sem entender.) – Ué eu não sabia que as minas dava nome para TPM, quer dizer que vocês chamam de Antônio, Carlos... Ah já sei deve se os nomes dos machos que vocês tem eles deixa vocês tudo doidona aí a TPM ganha nome, mas o seu nome é meio véio, Castilho, que nome para TPM...
Kátia (Totalmente nervosa.) – Chega Gilmar, chega... Castilho é nosso chefe...
Gilmar – Ah tá... Vixi você tem um caso com o doutor Castilho... Nossa ele sabe que sua TPM tem o nome dele. Irado mina...
Kátia (Dá uns tapas em Gilmar.) – Para de falar tanta bobagem Gilmar. Vai levar isso até a Penha e depois volte não vai ficar enrolando como você faz sempre.
Gilmar – Eu não enrolo apenas dou minhas paradas pra vê como anda as minas da periferia, tem cada uma Kátia e depois vou sair daqui da Paulista para ir até a zona leste se chover tô feito, vou voltar nadando.
Kátia – Vai logo e vê se não se mata para não dar despesa para a empresa.
Gilmar (Estende a mão pedindo dinheiro.) – E cadê a grana?
Kátia – Que Grana?
Gilmar – Ué Kationa preciso de grana pra gasolina vou rodar como?
Kátia – Você bebe gasolina??
Gilmar (Tira do bolso uma garrafa com um líquido amarelo, abre e bebe.) – Como você sabe, gasosa dá um lance...
Kátia – Seu loco passa no caixa e pega o dinheiro...
Gilmar – Logo, logo, vou precisar de uma prótese de bunda... Porque a minha tá ficando grudada na moto... (Ele sai de cena. Foco de luz apaga. Kátia corta o palco ao fundo indo para a esquerda. Olha para trás para bunda de Gilmar que vai saindo e fala.) – Até que a bundinha dele não é de se jogar fora... Componha-se Kátia. ( Foco de luz acende. Em cena Casimiro.)
Cena 04 – O Bêbado – (Casimiro todo desarrumado, calça amarrotada, paletó em desalinho, camisa para fora da calça, descabelado, tombando de bêbado.)
Kátia – Olha seu estado Casimiro. De novo veio trabalhar bêbado...
Casimiro – E eu com isso?? Quero que se dane tudo aqui dentro... Tô de saco cheio de ser o capacho do Castilho, ele roubou meu cargo, era eu para ser seu chefe, não esse traidor...
Kátia – Eu sei disso. Aconteceu há 20 anos atrás, só que agora Casimiro não tem o que fazer, ele é o chefe e você o subordinado dele, precisa tomar jeito se não um dia ele te manda para rua...
Casimiro – Ele não tem coragem. Ele, esse vagabundo sabe que eu sei muitos podres dele, do que ele fez e faz aqui dentro, ele nunca vai me mandar embora, mas também não saio vou ficar até ver ele despencar no chão, nem que eu tenha que vir bêbado todos os dias.
Kátia – Podres que podres???
Casimiro – Seu chefe é o rei da sujeira. Aprontou muito e continua aprontar ele pensa que sou bobo, mas sou mais esperto que esse lobo velho, eu sei tudo (Dá uma risada de descaso.) –Ele tá nas minhas mãos...
Kátia (Não dando muito ouvido.) – Tá bom Casimiro. Vai se lavar e vem trabalhar, ou pelo menos fingir que trabalha.
Casimiro – E quem não finge que trabalha, hein?? Todo mundo finge que dá duro, na verdade somos todos chupins uns dos outros.
Kátia – Chega Casimiro. Vai pro banheiro e volta trabalhando...
Casimiro – Vou pro banheiro sim, mas vou encher mais minha cara. (Ele tira do bolso uma garrafa de pinga. Bebe um gole e sai cantando.) (Foco de luz apaga. Kátia vai até a boca de cena à esquerda. Ela pensa em voz alta.) – Esse será o bêbado eterno da empresa, fracassado porque quer... (Ela chega na boca de cena á esquerda. Em cena Vitor.)
Cena 05 – Ambição – (Vitor está bem vestido alinhado, sempre pronto e prestativo, tem jeito para tudo. Ele espera ansioso por Kátia.)
Vitor – Como você demorou... E então como andam as coisas???
Kátia (Olhando para os lados.) – Acho que tudo bem. Você tem certeza do que quer fazer?
Vitor – Claro Kátia. Eu vou ser o novo chefe dessa empresa, espere e verá não entrei aqui para ser um simples funcionário, quero mais, a ambição que move o homem, e eu sou ambicioso.
Kátia – Só não quero confusão para meu lado Vitor. Afinal tenho uma carreira sólida de secretária e não posso perder meu prestígio.
Vitor – Tudo bem Kátia. Relaxa! Está tudo no ponto. Você fez sua parte eu fiz a minha agora é só esperar. Castilho cometeu vários erros, só vou desmascarar os erros e daí as coisas correrão normalmente, sem que precisemos intervir...
Kátia – Espero que assim seja. Mesmo porque ninguém agüenta Doutor Castilho...
Vitor – Nova posição, salário alto, poder, desejos realizados. Quem não quer isso?? Todo mundo, é que a maioria se faz de certinho, coisa e tal, eu sou o que sou e sei o que quero, quem estiver comigo vai subir quem não vai descer. Essa é a lei da vida!!!
Kátia – Todos camuflam a verdade do que querem nessa empresa.
Vitor – Somos verdadeiras águias esperando para atacar, vence quem atacar primeiro. E eu vou atacar na frente de todos. Eu só espero alguns contatos e logo tudo começará a acontecer, vou puxar o tapete, o carpete, o chão do Doutor Castilho. E tudo será meu... Vai Kátia depois nos falamos.
Kátia – Nossa já parece meu chefe dando ordens. Eu vou e pode deixar que ninguém saberá da onde partiu tais informações. (Os dois se beijam e Vitor sai de cena. Foco de luz apaga. Luzes acendem na boca de cena. Kátia vai saindo pelo lado direito cortando toda boca de cena e com um sorriso cínico fala para a plateia.) - Esse pensa ser esperto, contudo ele esqueceu que eu sou mulher... (Ri com gosto e sai de cena. Blecaute. Acende foco no centro na mesa de Castilho.)
Cena 06 – Monólogo de um chefe – (Castilho se encontra sentado. Escondido entre o material que está sobre a mesa. De repente ele levanta-se e fica em frente de sua mesa olha para o público. Olha para si mesmo e começa a rir.)
Castilho – Sabem do que eu estou rindo??? Dessa minha vida. Desse meu cargo nessa droga de empresa. Eles pensam que eu não sei de nada. Só que eu sei tudo, afinal sou o chefe. Qual chefe é tão burro para que não observe, não ouça, não saiba o que ocorre em seu local de trabalho? Eu tenho uma secretária que se acha sabichona, uma outra que mais parece uma prostituta, um motoboy que não conhece as ruas da cidade, um amigo bêbado que tornou-se um incompetente, e um funcionário ambicioso que acha que vai tomar meu cargo. Como somos todos patetas, marionetes de nós mesmos.
Eu trabalho, faço o meu dever. Certo ou errado, faço. Vivo mais aqui do que com minha família. Mas para eles não falta nada. Tenho amantes afinal para que tanto dinheiro? (Neste momento entra Paula que fica na boca de cena à direita do palco.) Exploro meus funcionários mais humildes fazendo com que eles trabalhem mais do que devem. (Entra em cena Gilmar e fica ao fundo do lado direito.) Faço algumas falcatruas porque se eu não fizer sou cobrado e no mundo dos negócios quem é honesto quebra. (Entra em cena Casimiro e fica ao fundo à esquerda.) Conheço todos aqueles que são ambiciosos e querem tomar meu lugar e dou corda para pensarem que conseguirão o que desejam, só para colocar o doce na boca e depois tirar. (Entra em cena Vitor e fica na boca de cena à esquerda.) Ainda não sou o presidente, existe essa pessoa acima de minha posição, que manda em mim, porém minha ambição é ser o presidente e para isso temos que fazer coisas que não gostaríamos, contudo depois de feitas nós esquecemos. Ah sim tenho uma secretária executiva da qual faço gato e sapato, afinal alguém precisa sofrer as conseqüências de alguns erros meus. (Entra em cena Kátia e ela vai ao centro do palco ao lado de Castilho. Eles se olham. Todos se aproximam formam um meio círculo no meio do palco. Luzes todas acesas. Ele volta-se para pegar uma bandeja sobre a mesa com uma garrafa de champanhe e taças para todos. Cada um pega uma taça. Kátia segura duas, uma de Castilho, este abre a garrafa, dá um largo sorriso e enche as taças de todos. Coloca a garrafa na mesa. Kátia lhe dá sua taça. Todos erguem um brinde. E Castilho fala.) – Alguém será tão corajoso de matar esse sistema no qual estamos todos ligados??? (Ele grita) – Um brinde a vida.
Todos – A vida!!! (Todos atiram as taças ao chão as quais se partem em pedaços. Blecaute.)
FIM
"Vídeo Arte" - Ensaio das danças! "Elas por Elas" Edu tenta ensinar os passos, mas a coisa vai aos trancos e barrancos!!! Isso que dá todo mundo querer ser um dançarino!!! Hahaha, ideia do louco do diretor (eu)!
"Vídeo Arte" - "Glee" - "Papa Don´t Preach" - Papai não faça um Sermão"- Sermão é duro, mas às vezes precisamos de um e fazer um!!! Sermões da vida!!!
terça-feira, 13 de abril de 2010
O ESPÍRITO - ARTE NO PLANO, PLANO NA ARTE!
Galera hoje mais uma pergunta sobre arte e artistas do livro “O Consolador”!!! Dúvidas é só perguntar.
“Questão 168 – Os espíritos desencarnados cuidam igualmente dos valores artísticos no plano invisível para os homens?
- Temos de convir que todas as expressões de arte na Terra representam traços da espiritualidade, muitas vezes estranhos à vida do planeta.
Através dessa realidade, podereis reconhecer que a arte, em qualquer de suas formas puras, constitui objeto da atenção carinhosa dos invisíveis, com possibilidades outras que o artista do mundo está muito longe de imaginar.
No além, é com seu concurso que se reformam os sentimentos mais impiedosos, predispondo as entidades infelizes às experiências expiatórias e purificadoras. E é crescendo nos seus domínios de perfeição e de beleza que a alma evolve para Deus, enriquecendo-se nas suas sublimadas maravilhas. “
- Temos de convir que todas as expressões de arte na Terra representam traços da espiritualidade, muitas vezes estranhos à vida do planeta.
Através dessa realidade, podereis reconhecer que a arte, em qualquer de suas formas puras, constitui objeto da atenção carinhosa dos invisíveis, com possibilidades outras que o artista do mundo está muito longe de imaginar.
No além, é com seu concurso que se reformam os sentimentos mais impiedosos, predispondo as entidades infelizes às experiências expiatórias e purificadoras. E é crescendo nos seus domínios de perfeição e de beleza que a alma evolve para Deus, enriquecendo-se nas suas sublimadas maravilhas. “
Apesar de estarmos ainda longe de uma perfeição total, o artista imbuído de sentimentos nobres aqui na Terra consegue chegar perto dos sentimentos dos espíritos que no plano espiritual são artistas, trabalham com a arte do outro lado no sentido de acordar muitos que lá estão para suas realidades, ao mesmo tempo em que inspiram artistas encarnados a criarem obras equilibradas e que leve a beleza para todos no planeta.
Na pátria espiritual a arte está muito mais avançada que aqui, a sua beleza não encontra palavras para ser descrita para nós, a música lá atinge sons e tem uma vibração que nem sonhamos. Pinturas, esculturas estão muito longe de nossos materiais ainda rasteiros e que julgamos maravilhosos.
E os espíritos sempre cuidam muito bem dessa parte referente as artes. Assim as boas artes têm um auxílio de espíritos que já foram artistas ou incumbidos de serem protetores da arte ou do artista. E se a arte é de baixo nível então é porque o artista está ligado em outra sintonia com relação a arte, só pensa no ganhar no material, então sua criação tende a não ter muitos valores artísticos e lógico é intuída por espíritos ligados a matéria, a vibrações inferiores, daí hoje estarmos com uma arte tão capenga com músicas ruins, falta de bons quadros, esculturas, filmes, novelas, estamos em uma fase de transição onde estamos tentando encontrar um novo caminho para a arte voltar a despertar os seres encarnados para a vida e esperança de viver.
No plano espiritual o teatro, o cinema, a TV com novelas, séries e programas trabalham os sentimentos, as emoções dos espíritos desencarnados que precisam voltar a Terra e enfrentarem nova encarnação. Os atores, diretores e autores da espiritualidade montam histórias que muitas vezes são as dos próprios espíritos necessitados para que vejam o que houve como poderia ser de outra maneira, e como poderá ser o futuro, tudo através de histórias que são representadas no teatro, filmes no cinema ou mesmo novelas, mas com conteúdo de esperança e vitória, assim despertando a coragem e a força para uma nova vida. Tudo é muito bem realizado e com um apuro artístico mais alto que o nosso.
A arte nossa é totalmente inspirada na do plano espiritual, mas como ainda não somos perfeitos não temos como captar toda grandeza dessa arte, porém estamos caminhando para que a renovação na arte aconteça e isso já vem aos poucos tomando conta de nós. Filmes americanos com um pé na espiritualidade, filmes brasileiros espíritas, novelas como “A Viagem”, “O Profeta” e agora a mais nova “Escrito Nas Estrelas” indício que os espíritos estão sendo mais ouvidos do que nunca na arte, contudo ainda falta muito para melhorarmos nossa arte terrena, mas é confiar e nós que lidamos com a arte nos mexer para colaborar com esse novo caminho a ser seguido do belo, da moral, do conteúdo, de esperança e de vida dentro da arte universal.
Na pátria espiritual a arte está muito mais avançada que aqui, a sua beleza não encontra palavras para ser descrita para nós, a música lá atinge sons e tem uma vibração que nem sonhamos. Pinturas, esculturas estão muito longe de nossos materiais ainda rasteiros e que julgamos maravilhosos.
E os espíritos sempre cuidam muito bem dessa parte referente as artes. Assim as boas artes têm um auxílio de espíritos que já foram artistas ou incumbidos de serem protetores da arte ou do artista. E se a arte é de baixo nível então é porque o artista está ligado em outra sintonia com relação a arte, só pensa no ganhar no material, então sua criação tende a não ter muitos valores artísticos e lógico é intuída por espíritos ligados a matéria, a vibrações inferiores, daí hoje estarmos com uma arte tão capenga com músicas ruins, falta de bons quadros, esculturas, filmes, novelas, estamos em uma fase de transição onde estamos tentando encontrar um novo caminho para a arte voltar a despertar os seres encarnados para a vida e esperança de viver.
No plano espiritual o teatro, o cinema, a TV com novelas, séries e programas trabalham os sentimentos, as emoções dos espíritos desencarnados que precisam voltar a Terra e enfrentarem nova encarnação. Os atores, diretores e autores da espiritualidade montam histórias que muitas vezes são as dos próprios espíritos necessitados para que vejam o que houve como poderia ser de outra maneira, e como poderá ser o futuro, tudo através de histórias que são representadas no teatro, filmes no cinema ou mesmo novelas, mas com conteúdo de esperança e vitória, assim despertando a coragem e a força para uma nova vida. Tudo é muito bem realizado e com um apuro artístico mais alto que o nosso.
A arte nossa é totalmente inspirada na do plano espiritual, mas como ainda não somos perfeitos não temos como captar toda grandeza dessa arte, porém estamos caminhando para que a renovação na arte aconteça e isso já vem aos poucos tomando conta de nós. Filmes americanos com um pé na espiritualidade, filmes brasileiros espíritas, novelas como “A Viagem”, “O Profeta” e agora a mais nova “Escrito Nas Estrelas” indício que os espíritos estão sendo mais ouvidos do que nunca na arte, contudo ainda falta muito para melhorarmos nossa arte terrena, mas é confiar e nós que lidamos com a arte nos mexer para colaborar com esse novo caminho a ser seguido do belo, da moral, do conteúdo, de esperança e de vida dentro da arte universal.
"Vídeo Arte" - Ensaio de danças! O diretor tenta encontrar os passos!!!
"Vídeo Arte" - Ensaio com nosso coreógrafo Eduardo! O diretor perdido nos passos!!!
"Vídeo Arte" - "Glee" - "Single Ladies" - Senhoras Solteiras - Às vezes elas são perigosas outras sem problemas, na maioria das vezes são loucas, corram...
segunda-feira, 12 de abril de 2010
CRÔNICA DA ALMA - PLANETA LIXO!
Semana passada tivemos no Rio de Janeiro um período difícil onde houve um deslizamento de um lixão onde havia moradias e muitas vidas se perderam. Chegamos ao limite de viver sobre uma montanha de lixo! E o descaso, a imprudência provocaram uma situação muito dolorosa.
E nesse meio tempo faz com que pensemos sobre todo lixo que nos rodeia. Sim será que alguém já verificou a quantidade de lixo que está ao nosso lado? Se observarmos bem achamos lixo em casa, na rua, no local de trabalho, em qualquer lugar há lixo. Como seres vivos consumidores de tudo que possamos imaginar aquilo que usamos e jogamos fora vira lixo, mas parece que nós não estamos sabendo muito bem “fabricar esse lixo” jogamos o lixo em qualquer lugar, as nossas ruas são sujas, tudo bem o dever público talvez não esteja fazendo seu papel, mas há a falta de educação de todos nós que produzimos o lixo.
Hoje há várias campanhas de reciclagem para poder melhorar a condição do lixo. Contudo ainda é muito pequena a adesão e poucos lugares fornecem essa tarefa de reciclar o lixo. Mas o pior mesmo é a falta de educação nossa com relação ao nosso lixo de cada dia. Está na hora de assumirmos mais responsabilidade para deixar nossa rua, nosso bairro, nossa cidade, nosso país limpo. Toneladas e toneladas de lixo são fabricadas diariamente e como isso tudo termina? Em montanhas de lixos em terrenos desocupados que se ninguém toma providência começa-se uma instalação proibida de casas e o risco de muitas vidas é colocado em jogo. No fundo todos nós somos responsáveis pela maneira que fazemos as coisas e pelos acontecimentos que poderiam ser evitados. O lixo está aí e é necessário que pensemos em como resolver esse problema antes que nos achemos todos em cima de montanhas de lixo.
Além desse lixo material, palpável que produzimos dia a dia, há outros tipos de lixo, como lixo musical, lixo no cinema, no teatro, na TV, na literatura, lixo na arte é o que não falta, hoje em dia há de tudo e mais do que nunca precisamos ser bem seletivos no que vemos, lemos, ouvimos. Tem muito lixo cultural sendo fabricado, vendido e engolido pelo povo como arte. Tudo é possível.
Fora nosso lixo mental, nossos pensamentos também em muitas ocasiões se transformam em lixo que sai de nossas mentes poluindo o ar, o cosmos, porque nosso pensamento é uma matéria bem sutil invisível a nós, e cada pensamento se transforma em imagem plasmada no ar e dependendo da concentração, da força do pensamento essa imagem pode ficar no ar por muito tempo e ainda se une as outras imagens pensamentos do mesmo padrão vibratório e vai ganhando força. Nós produzimos lixo mental constantemente!
Haja tanto lixo no mundo! E nós somos os causadores de toda essa espécie de lixo, nós aprovamos o lixo, consumimos o lixo cultural, pensamos coisas indevidas, nós somos fábricas de lixo de diversas qualidades e formas. Está na hora de uma reciclagem geral em nossa alma antes que ela se perca em tanto lixo!
A cada momento podemos melhorar a condição de nosso ar mental, podemos pelas nossas atitudes modificar a maneira com que convivemos com o lixo, jeito para isso há basta que nós desenvolvamos a educação plena para bem empregar o lixo material, exterminar com o lixo cultural e melhorar o padrão de nossos pensamentos para não fabricar mais lixos plasmados...
E nesse meio tempo faz com que pensemos sobre todo lixo que nos rodeia. Sim será que alguém já verificou a quantidade de lixo que está ao nosso lado? Se observarmos bem achamos lixo em casa, na rua, no local de trabalho, em qualquer lugar há lixo. Como seres vivos consumidores de tudo que possamos imaginar aquilo que usamos e jogamos fora vira lixo, mas parece que nós não estamos sabendo muito bem “fabricar esse lixo” jogamos o lixo em qualquer lugar, as nossas ruas são sujas, tudo bem o dever público talvez não esteja fazendo seu papel, mas há a falta de educação de todos nós que produzimos o lixo.
Hoje há várias campanhas de reciclagem para poder melhorar a condição do lixo. Contudo ainda é muito pequena a adesão e poucos lugares fornecem essa tarefa de reciclar o lixo. Mas o pior mesmo é a falta de educação nossa com relação ao nosso lixo de cada dia. Está na hora de assumirmos mais responsabilidade para deixar nossa rua, nosso bairro, nossa cidade, nosso país limpo. Toneladas e toneladas de lixo são fabricadas diariamente e como isso tudo termina? Em montanhas de lixos em terrenos desocupados que se ninguém toma providência começa-se uma instalação proibida de casas e o risco de muitas vidas é colocado em jogo. No fundo todos nós somos responsáveis pela maneira que fazemos as coisas e pelos acontecimentos que poderiam ser evitados. O lixo está aí e é necessário que pensemos em como resolver esse problema antes que nos achemos todos em cima de montanhas de lixo.
Além desse lixo material, palpável que produzimos dia a dia, há outros tipos de lixo, como lixo musical, lixo no cinema, no teatro, na TV, na literatura, lixo na arte é o que não falta, hoje em dia há de tudo e mais do que nunca precisamos ser bem seletivos no que vemos, lemos, ouvimos. Tem muito lixo cultural sendo fabricado, vendido e engolido pelo povo como arte. Tudo é possível.
Fora nosso lixo mental, nossos pensamentos também em muitas ocasiões se transformam em lixo que sai de nossas mentes poluindo o ar, o cosmos, porque nosso pensamento é uma matéria bem sutil invisível a nós, e cada pensamento se transforma em imagem plasmada no ar e dependendo da concentração, da força do pensamento essa imagem pode ficar no ar por muito tempo e ainda se une as outras imagens pensamentos do mesmo padrão vibratório e vai ganhando força. Nós produzimos lixo mental constantemente!
Haja tanto lixo no mundo! E nós somos os causadores de toda essa espécie de lixo, nós aprovamos o lixo, consumimos o lixo cultural, pensamos coisas indevidas, nós somos fábricas de lixo de diversas qualidades e formas. Está na hora de uma reciclagem geral em nossa alma antes que ela se perca em tanto lixo!
A cada momento podemos melhorar a condição de nosso ar mental, podemos pelas nossas atitudes modificar a maneira com que convivemos com o lixo, jeito para isso há basta que nós desenvolvamos a educação plena para bem empregar o lixo material, exterminar com o lixo cultural e melhorar o padrão de nossos pensamentos para não fabricar mais lixos plasmados...
Afinal somos homens ou lixo???
Álbum Alma Espírito!!!!
Ninguém se acha nessa peça. Todo mundo descompassado nas notas do drama! Como tocar essas notas de outra forma???"Vídeo Arte" - "Glee" - "My Life Would Suck Without You" - Minha Vida Seria Muito Ruim Sem Você. - Nossa vida seria ruim sem quem? Sem o quê? Vamos preservar as pessoas e as coisas que nos fazem bem!!!
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