segunda-feira, 31 de maio de 2010

CRÔNICA DA ALMA - DE PAIS PARA FILHOS, DE FILHOS PARA PAIS!

O que acontece com os pais de hoje em dia? Muitos pais não estão sabendo como lidar com seus filhos, sejam eles ainda crianças ou adolescentes. Muitos estão achando difícil educar, fazê-los respeitar, obedecer. E muitos perguntam o que devem fazer.
Os espíritos que estão reencarnando neste século ou que reencarnaram um pouco antes, são espíritos inteligentes, questionadores, o que muitos de nós não éramos, simplesmente aceitávamos o olhar de nossos pais e nem pergunta rolava, o olhar era a resposta.
Com os dessa nova geração o questionamento é essencial. E nós precisamos saber responder, argumentar, questioná-los também, não adianta fazer o que nossos pais faziam ou nosso avós, isso é velho, antigo, com a galera de agora não funciona, eles querem mais.
Primeiro ponto é que os pais de hoje não podem ter medo dos filhos, é necessário agir de igual para igual, não falar com criança como se ela fosse um ser sem condição de entender que nós adultos falamos para elas. Os espíritos de hoje sabem e nos entendem mais do que imaginamos, o falar deve ser sincero, adequado, mas sem sermos infantis com as crianças e bobões com os adolescentes, porque eles não são. Segundo ponto deixar bem claro que até certa idade quem decide muitas coisas somos nós os pais porque somos nós que damos as condições financeiras, educacional para eles evoluíram e eles precisam compreender que dependem até certa idade de nós, isso tudo com muito diálogo, determinação, e se eles forem teimosos, nós devemos ser mais ainda com toda paciência que requer uma educação de um ser humano para com o outro. Não adianta discutir, brigar, gritar, isso não funciona só causa mais problemas.
Educar filhos hoje é trabalhoso porque pede de nós uma mudança de comportamento muito grande temos que estudar o comportamento deles, vigiar o nosso porque somos exemplos, modelos do que eles podem fazer no futuro, ou seja, ter filhos exige uma reforma radical na nossa forma de pensar e agir com eles, pois, a palmatória, a surra, estão efetivamente banidas da nossa época e proibidas por lei.
Como muitos de nós somos acomodados o educar pede uma saída dessa acomodação, precisamos fazer algo efetivo, participar com eles de muitas coisas, se os pais trabalham fora quando chegam em casa tem o dever de estar ao lado dos filhos, acompanhar o que acontece na vida deles, mesmo cansados, os pais tem que desenvolver esse lado de participação na vida do ser que reencarnou e que espera dos pais ajuda, amparo para poder sair vitorioso na encarnação, mas não da forma material e sim moral e espiritual. Comprometemos-nos com eles nessa vida para recuperá-los, afinal, muito do que são nesta vida talvez tenhamos sido nós os causadores e precisamos agora colocar as coisas em ordem.
O último ponto é que todo ser humano precisa ter uma religião não importa qual, mas que seja equilibrada e que permita o ser entender a vida, a sua alma, que lhe traga benefícios, use a razão para saber discernir, não aceite qualquer dogma como certo e sempre questione, acabe com os preconceitos, religião bem vivida não vira ópio, nem alheia, muito pelo contrário esclarece e faz pensar, ajuda a progredir.
Realmente o exercício da educação não é fácil porque cada filho é uma individualidade e para cada um necessitamos ter uma educação dirigida, específica para ele, não se pode educar dois, três ou mais filhos igualmente, cada um tem uma particularidade, limites, entendimento, cada um precisa de uma educação diferenciada, e os pais precisam se preparar para isso sem medo, ser persistentes e não desistir, a tarefa é nossa e de mais ninguém.
No fundo tudo é aprendizado para ambos as partes! Pais e filhos aprendem juntos e lembrar que um dia se for necessário esses filhos de hoje poderão ser nossos pais ou avós no futuro!!! E aí vamos receber tudo o que demos a eles de volta...


"Vídeo Arte" - "As Notas" - sábado dia 22 de maio. Cenas 22 e 23! Uma descoberta, estamos vivos, vivos!!!! E agora...?



"Vídeo Arte" - Texas - "I´LL See It Through" Eu verei através disto - O que poderemos ver através das coisas, atavés da nossa alma, dos espíritos dos outros???

sexta-feira, 28 de maio de 2010

ESPÍRITO EM CENA - PALCO FAZ DIFERENÇA!

No último sábado fizemos nossa apresentação no Teatro Escola Nill de Pádua, foi uma muito boa. O espaço é aconchegante, o palco bem íntimo, conseguimos desenvolver a peça sem problemas. Tivemos um público de 10 pessoas. Muitos podem achar pouco, mas na verdade teatro é assim mesmo, é aos poucos que vamos construindo uma audiência, sem falar que o brasileiro não tem aquela coisa natural de ir ao teatro, é um público ainda a ser conquistado no geral.
Apresentação em um palco é sempre diferente, a energia é outra, ali ficamos em uma concetração maior porque não podíamos fazer barulho algum na coxia caso contrário o público ouviria nossas vozes, tudo é bem próximo, bem íntimo, público e atores, um contato permanente enquanto a peça acontece no palco e na coxia.
E cada apresentação as personagens crescem cada vez mais, muitos pensam que quando estreiamos a peça está totalmente pronta, mas não é bem assim, durante todas as apresentações sempre fazemos algum reajuste, a peça vai ganhando corpo, as personagens ganham mais espaço em seu próprio universo, convivemos com ela durante todo esse tempo e vamos compreendendo melhor suas atitudes, postura, sua história, ela vai se moldando aos nossos olhos e vamos compreendendo melhor sua alma.
Como tínhamos o recurso da iluminação, pudemos fazer leituras de cenas bem melhores que ajuda no processo da interpretação, ganhamos mais vida, mais cor no palco.
Eu particularmente não me importo se for no chão ou no palco a apresentação, mas que no palco há uma diferença, toda uma força maior acontece quando subimos no tablado, o cheiro, a coxia, o barulho do pisar no palco, isso mexe com a alma do ator e faz com que tudo seja mais real, porque na verdade o palco é o verdadeiro ambiente do ator, a sua casa, e onde podemos expandir tudo aquilo que precisamos, nossas emoções correm mais soltas, mais reais, querendo ou não o palco seja que tamanho for, faz uma grande diferença em uma apresentação.
Minha personagem Kaio estava lá mais viva, mais trabalhada, cada sentimento vibrava com suas palavras, ela viveu sua história com vivacidade, a emoção tomou conta envolveu-se com toda a peça, porque mesmo que nossa personagem não entre em todas as cenas, ela faz parte do todo da história, ela precisa estar ali em todas as cenas, mesmo que não as faça, ou seja, o ator precisa ouvir a peça para poder envolver-se integralmente na alma da história e sentir-se parte dela, isso ajuda o ator em sua emoção, em suas atitudes no palco, ele entra em cena para fazer sua atuação, mas está ligado em todo processo que ocorre em cada momento da encenação.
Ficar na coxia aguardando sua vez, ouvir os outros atores a fazer a cena já empolga, já mexe com nossa energia, quando chega o momento de entrarmos toda aquela força do palco envolve todo ator e personagem e flui melhor. Sem contar que em todo esse jogo, nós precisamos estar atentos a tudo que está acontecendo no palco, se o cenário está certo, a hora de colocar e tirar coisas, figurino ao trocar-se, atenção é essencial ao ator.
E sempre manter a humildade, o ator jamais pode achar que fez tudo sozinho, há toda uma equipe que trabalha e faz acontecer a peça, o elenco todo é uma equipe necessária, nenhum ator consegue atuar sozinho, mesmo em um monólogo ele não está só, toda parte técnica está ali na ajuda, por trás que faz acontecer.
Foi uma apresentação onde todos os atores conseguiram fazer seu melhor, contaram a história de sua personagem mais uma vez, porém sempre diferente, sempre com outra característica, não importa a importância da personagem e sim como o ator a desenvolve, a constrói, isso é o que marca sua presença na história.
Amanhã nossa última apresentação no Teatro Escola Nill de Pádua às 20 horas. Mais uma vez vamos contar a história da família Vasques, mas com certeza será totalmente diferente de todas as outras apresentações. Uma nova aventura para todos nós atores!

Amanhã nossa última apresentação de "As Notas" no Teatro Escola Nill de Pádua às 20 horas, Rua Mauro, 437, Saúde, atrás da estação Saúde do metrô. Ingressos 10 reais. Capacidade de 60 lugares. Uma produção Cia. de Artes Alma Espírito!



"Vídeo Arte" - "As Notas" cenas 18 a 21 - A demolição acontece aos poucos, mas vai tomando forma!!! Isabela (Ana Paula Caruso) entra na cena 18 como nossa atriz convidada gentilmente cedida pele Grupo Teatral Silveira Sampaio!


"Vídeo Arte" - Eva Cassidy - "Songbird" - Canção do Pássaro - Quantas vezes todos nós não desejamos ser um pássaro para voar bem alto e enxergar o mundo de forma diferente!?

quinta-feira, 27 de maio de 2010

ALMA CULTURA - MOLIÈRE

Jean-Baptiste Poquelin, conhecido pelo pseudônimo de Molière, nasceu em Paris, a 15 de janeiro de 1622, morrendo na mesma cidade a 17 de fevereiro de 1673. Filho de um rico mercador de tapetes, recebeu educação privilegiada: estudou no Colégio de Clermont, dos jesuítas. Atraído pela literatura e pela filosofia, é provável que tenha chegado a se formar em direito.
Em 1643 já se dedica ao teatro, unindo-se a uma família de atores por cuja filha, Madeleine, se apaixona. Funda, assim, o grupo L'Illustre Théâtre, que por dois anos se apresentou em Paris e, com o fracasso, as dívidas e a prisão temporária do próprio Molière, passa a excursionar pelas cidades do interior da França.
Durante cerca de 14 anos a companhia excursionou, representando obras do repertório clássico e algumas peças curtas de Molière. Em uma dessas viagens, o príncipe de Conti, governador do Languedoc, se tornou mecenas do grupo (de 1653 a 1657), dando o seu nome à companhia.
Em 1658 os atores representaram, diante do rei Luís 14, a obra "Nicomède de Corneille" e uma peça curta do próprio Molière, "O médico apaixonado". Devido ao êxito, a companhia passou a se chamar Trupe de Monsieur (uma referência ao irmão do rei, duque Filipe de Orléans) e, com a ajuda do novo mecenas, juntou-se a uma companhia italiana dedicada à commedia dell'arte.
A companhia apresentou em Paris "As preciosas ridículas", uma crítica à afetação e maneirismos da época. Em 1660, o grupo estabeleceu-se numa sala do Palais-Royal. A partir de então, Molière apresentaria em Paris - e ocasionalmente em outros lugares - obras próprias e de diversos autores, e enfrentaria com freqüência acusações de imoralidade e proibições impostas às suas obras.
A inveja e a hostilidade dos seus rivais encontram ótimo pretexto quando se casa com uma suposta irmã de Madeleine, talvez filha dela, vinte anos mais moça que o dramaturgo. Mas Molière tem, nessa época, as boas graças do rei Luís 14, e satiriza no palco os seus adversários, tirando partido de um conflito entre o poder real e a Companhia do Santo Sacramento, também chamada de "cabala dos devotos", um grupo da alta sociedade francesa que protesta contra o excessivo realismo e a irreverência das peças de Molière.
Só com a derrota e a dispersão dessa associação religiosa, depois de quatro a cinco anos de hesitações, o rei autoriza a encenação de "O tartufo", escrita em 1664, mas encenada apenas em 1669. O artista, contudo, se encontrava minado pela doença, por tragédias familiares e muitas dívidas. Poucos anos depois, já sem o apoio do rei, Molière morre poucas horas depois de uma representação de "O doente imaginário".
Na época, os atores não podiam, por lei, ser sepultados nos cemitérios normais, já que o clero considerava tal profissão a "representação do falso". Contudo, o rei conseguiu que o enterrassem durante a noite no cemitério reservado aos não-batizados. Em 1792, seus restos mortais foram levados para o Museu dos Monumentos Franceses e, em 1817, transferidos para o cemitério de Père Lachaise, em Paris.

Libertino e libertário

Representante máximo da comédia de língua francesa e um dos mais significativos dramaturgos da literatura universal, Molière é o mestre dos espetáculos divertidos, impregnados de uma viva trama do cotidiano e uma aguda visão satírica dos costumes, denunciando os caminhos e descaminhos da sociedade francesa do século 17 - e de todos os tempos.

Entre a ascensão do absolutismo e a expansão econômica da burguesia - da qual, aliás, era filho -, Molière exprime uma consciência irreverente desse processo, jogando com o humorismo de suas situações particulares e recompondo com ironia as aventuras humanas.
Para isso, Molière orienta-se por uma razão que é pós-cartesiana e pré-revolucionária, tendo de um lado o senso da justeza, da medida certa, e do outro uma inquietação que é crítica e sutilmente demolidora. O resultado é um equilíbrio que se percebe nas diretrizes da sua moralidade: ele acompanha os moralistas, mas só até certo ponto, pois sua valorização da experiência e natureza humanas está voltada para o futuro e antecipa, ideologicamente, a Revolução Francesa.
Molière se contrapõe aos dogmas católicos e situa suas esperanças - e suas desesperanças - na pura e simples natureza humana. Do caráter falível dessa natureza emergem duas características essenciais e fecundamente contraditórias da sua comédia: a matéria do riso e a matéria da melancolia. Melancolia que, muitas vezes, se aprofunda nos momentos de humor e escurece a máscara - às vezes trágica - da comédia.
Saboroso crítico da hipocrisia, das convenções repressivas, da beatice dos devotos, da falsa ciência e da estupidez sentenciosa dos médicos, Molière trabalha com intrigas simples, conduzindo seus personagens com uma lógica inflexível, de que extrai os efeitos cômicos. Em suas peças, o racional se diverte com o irracional. Seu pensamento é, de um lado, metódico, equilibrado - e, de outro, libertino e libertário.
Entre suas peças, destacam-se: "O misantropo", "O tartufo", "Escola de mulheres", "O doente imaginário", "A escola dos maridos", "Don Juan", "As sabichonas" e "O burguês fidalgo".

Fonte: Enciclopédia Mirador Internacional. Uol.Educação.

Neste sábado dia 29 de maio nossa última apresentação de "As Notas" no Teatro Escola Nill de Pádua, Rua Mauro, 437, Saúde atrás da estação Saúde do metrô. Ingressos 10 reais. Capacidade 60 lugares. Uma realização Cia. de Artes Alma Espírito!


"Vídeo Arte" - "As Notas" cenas 9 a 12. Vó Monstro! Mãe estúpida! Filha desesperada! Irmão sem rumo! Uma família em desmanche!!!




"Vídeo Arte" - Norah Jones - "Turn Me On" - Me ligue, me acenda - Precisamos de alguém que nos ligue? Nos deixe agitados? Ou nos bastamos com nossa energia?

quarta-feira, 26 de maio de 2010

ESPÍRITO DA ALMA - SEGREDO!!!

Dentro de todos nós existe um segredo.
Sabe qual é o seu?
Não?
Mas ele existe.
Está lá esperando você descobri-lo.
Não quer saber qual é?
Por que?
Medo do quê?
Da verdade de como você é?
Não se preocupe esse segredo só você sabe.
Não sabe?
Claro que sabe.
Há verdades interiores que só nós conhecemos.
Ninguém nos conhece.
Nem nós a nós mesmos, contudo...
Há segredos que só nós sabemos.
Desejos, vontades, loucuras que não contamos para ninguém.
Você não tem?
Impossível, você não é normal.
O que é ser normal?
Ter segredos é ser normal.
Para você não...
Interessante, mas que você tem segredos tem...
Como eu sei?
Ora eu sei só isso.
Não é resposta?
Claro que é, só não quero te revelar assim...
Revelar o que?
O seu segredo.
Eu não sei seu segredo?
Então você tem um segredo não falei...
Não foi o que quis dizer?
Claro que foi, disse abertamente que eu não sei qual é seu segredo...
Portanto tem um segredo.
Não venha com desculpas, agora não pode negar, segredo, segredo...
Quanto eu quero para não revelar seu segredo?
Ué você não disse que não tinha segredo?
Então tem o tal segredo...?
Eu sei?
Não desculpe, mas eu acho que você me entendeu de forma errada.
Calma não precisa ficar nervoso, não sei seu segredo, porém você confessou que tem!
Não confessou, mas eu pensei que você houvesse dito...
Não disse, então sou surdo?!
Louco? Não louco não...
Chega, está bem vamos parar por aqui, contudo antes posso te perguntar...
Qual seu segredo? Porque eu sei que você tem...
Segredo!

Neste sábado dia 29 de maio nossa última apresentação de "As Notas" às 20 horas no Teatro Escola Nill de Pádua, Rua Mauro, 437, Saúde, atrás da estação Saúde do metrô! Ingressos 10 reais. Uma realização Cia. de Artes Alma Espírito!


"Vídeo Arte" - As Notas" - Cenas 07, 08 e 09 - Uma família em demolição!!!


"Vídeo Arte" - Dido - "Here with Me" - Aqui Comigo - Em algumas ocasiões precisamos ficar conosco mesmos. Sentir nossa alma e descobrir coisas que só nós podemos descobrir...

terça-feira, 25 de maio de 2010

O ESPÍRITO - AMIZADE PRA CIMA!

Galera hoje mais uma questão do livro “O Consolador” sobre afeição.
Questão 174 – Poderemos obter uma definição da amizade?
- Na gradação dos sentimentos humanos, a amizade sincera é bem o oásis de repouso para o caminheiro da vida, na sua jornada de aperfeiçoamento.
Nos trâmites da Terra, a amizade leal é a mais formosa modalidade do amor fraterno, que santifica os impulsos do coração nas lutas mais dolorosas e inquietantes da existência.
Quem sabe ser amigo verdadeiro é, sempre, o emissário da ventura e da paz, alistando-se nas fileiras dos discípulos de Jesus, pela iluminação natural do espírito que, conquistando as mais vastas simpatias entre os encarnados e as entidades bondosas do invisível, sabe irradiar por toda parte as vibrações dos sentimentos purificadores.
Ter amizade é ter coração que ama e esclarece, que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida.
Jesus é o Divino amigo da humanidade.
Saibamos compreender a sua afeição sublime e transformaremos o nosso ambiente afetivo num oceano de paz e consolação perenes.

Amigos todos nós queremos ter. E pela vida vamos conhecendo e formando amizades que podem durar a vida toda ou uma amizade de momento em que nós vamos compartilhar apenas em uma fase da nossa vida, como uma ajuda, colaboração, depois há um afastamento no qual talvez nunca mais vejamos a pessoa ou vamos reencontrá-la anos depois, depende das circunstâncias em que nós nos envolvemos.
Em muitos casos ficamos mais com nossos amigos do que com nossas famílias, afinal fazemos amigos na escola, no trabalho, onde estivermos uma nova amizade se formará e com o tempo essa amizade poderá crescer e ser indispensável ao nosso círculo de vida.
Preservar a amizade é simplesmente saber conviver com os amigos, com os defeitos de cada um com suas qualidades, manias, saber lidar nos momentos de bom ou mal humor. Entender a situação vivida pelo outro, sempre que possível ajudar, mas também saber falar o que é necessário, pois, o amigo que quer o bem do outro é verdadeiro, não aceita tudo o que o outro faz, não passa a mão na cabeça é honesto. Para isso é preciso saber falar, e saber o momento certo de colocar o assunto em discussão. Ou seja, saber o limite de cada um ajuda na construção de uma boa amizade e para que ela perdure pela eternidade.
Levar a alegria, a energia do bem querer, ser otimista, colaborador, estar sempre de bom humor são atitudes que todos nós deveríamos colocar com nossos amigos, jamais a cara fechada, o mal humor, o pessimismo, ser do contra, ninguém gosta de ficar do lado de alguém que nunca quer ficar de bem com a vida e sempre se acha a vítima, aí a amizade corre risco, porque mesmo que os amigos tentem ajudar, aconselhar chega uma hora que qualquer um chega ao seu limite.
Amigos, amizades, podemos dizer que é uma das coisas melhores da vida , ter amigos e dividir parte de nossas vidas com eles, contudo que isso seja feito sempre com muita alegria, humor, risadas, e com respeito acima de tudo e vamos adicionar um pouco de loucura que faz bem a todos nós não sermos tão normais nessa vida tão doida. Endoidemos entre os amigos!

Neste sábado dia 29 de maio nossa última apresentação de "As Notas" no Teatro Escola Nill de Pádua localizado à Rua Mauro, 437, Saúde, atrás da estação Saúde do metrô. Ingressos 10 reais. Uma produção Cia. de Artes Alma Espírito.


"Vídeo Arte" - "As Notas" - Cenas 04 a 07 - Teatro Escola Nill de Pádua - Sonho, alucinação, loucura, o que se passa na cabeça de Karin???



"Vídeo Arte" - Kelly Clarkson - "The Trouble With Love is" - O problema com o amor é- Qual o problema com o amor??? Tem algum? Amar é sinal de confusão? Ou confusos somos nós?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

CRÔNICA DA ALMA - NOVO VELHO

A tecnologia está nos atropelando! Isso mesmo a cada dia aparece mais uma novidade na área tecnológica, nem bem consumimos algo novo, ele já se tornou obsoleto e a nova geração surge. Mas como mostrar aos criadores dessas máquinas que eles não estão dando tempo suficiente para que nós pobres mortais possamos entender o que ocorre na tecnologia, absorvamos o conhecimento, e tentemos usar se ao mesmo tempo outra invenção substitui aquilo que era novo?
Estamos virando reféns da indústria moderna. O ritmo de lançamentos é desastrosamente frenético e nós não temos condição de ter tudo, saber tudo, consumir tudo. Ao nosso redor há uma grande valorização de tudo que é moderno, há uma massificação para nos convencer que precisamos da nova máquina lançada seja ela para o que for. Contudo precisamos de tudo isso em nossas vidas?
Tudo tem como propósito beneficiar e aliviar nossas rotinas, ajudam em muitas tarefas que antes eram mais complicadas para realizar, eu não estaria escrevendo esse blog caso o computador não tivesse sido inventado ou não tivesse havido uma revolução dentro do mundo da comunicação.
Entretanto devemos ponderar no que precisamos para viver nossa rotina. Será que realmente precisamos ter todas as últimas gerações de celulares, televisores, câmeras digitais, etc e etc... ?
Até que ponto iremos usar tudo isso, e caso tenhamos ele será obsoleto em meses, dias ou até em horas, pois, assim que comprarmos alguém inventou outro melhor...
Sinceramente não sinto falta dessas coisas modernas, Ipod, SmartPhone, e outras tecnologias, vivo bem com meu pc, com meu celular de 3 anos que nem câmera tem, e minha vida está normal, ou seja, não irei morrer sem essas traquinagens inventadas, acho que precisamos racionalizar o que é bom para nós, o que realmente vamos usar como parte ativa e interessante de nossas vidas.
Vejo muitas pessoas preocupadas porque não tem o celular de última geração, tem gente que compra sempre o último lançamento, outros não podem ficar desatualizados, assim a casa vai virando uma loja de tranqueiras só para dizer que é moderno, está no século 21. Tudo tem um limite, e nosso limite é o bolso, muitos se endividam para obter seu “sonho”, e assim dívidas sobre dívidas se acumulam e vira uma roda de enforcamento.
Com a aproximação da copa do mundo a mídia quase descaradamente está colocando que todos nós precisamos ter uma televisão de última geração, plasma, lcd e agora chegou a televisão 3d, e nós nem temos uma programação digital integral, ainda mais em 3d, mas toma anúncio para aguçar a todos. Aqueles que podem comprar e aqueles que não podem se veem alucinados para ver os jogos em uma nova dimensão, tudo bem gosto não se discute e nem é proibido ter, o problema é como ter, sua precisão, a conseqüência de uma compra que parece necessária e mais tarde descobrir que o sonho vira pesadelo. Precisamos tomar cuidado com esse consumismo desenfreado que engloba todos, ricos, pobres, remediados, todos entram no mesmo barco do querer sem pensar se esse querer não será um desastre ao final da história.
A tecnologia não vai parar de jogar no mercado algo sempre revolucionário, porém se faz necessário uma análise profunda se nós precisamos do revolucionário em nossas vidas, nossa condição financeira, nossas possibilidades de uso, o que vai beneficiar e o que vai estragar em nossa vida aparentemente calma, olhar para ela e perguntar a nós: Precisamos comprar isso? Qual o custo benefício? Até quando usarei isso? Haverá melhoria para todos? Meu bolso suporta meses de pagamento? Controlar o impulso da novidade, usar mais a cabeça, e verificar se não há algo mais urgente a fazer do que ter mais uma nova geração que vira peça de museu em tão pouco tempo.
Como um amigo meu disse: “Com tanta tecnologia será que já não há uma maneira de se comunicar mais com os espíritos através de tantas máquinas que inventam?” E ele complementa: “Isso precisa parar, onde eles querem chegar (os inventores) com tanta coisa?” Pois é aonde chegaremos? Será que no futuro estaremos falando com os espíritos usando um telefone especial que mantenha contato com o além e eles possam ligar sempre que quiserem? Quem sabe...
A ciência não tem limites e nós temos???


Neste sábado nossa última apresentação de "As Notas" no Teatro Escola Nill de Pádua, localizado na Rua Mauro, 437, Saúde, atrás da estação Saúde do metrô. Ingressos 10 reais! Uma realização Cia. de Artes Alma Espírito!


"Vídeo Arte" - "As Notas" - Introdução - Apresentação Teatro Escola Nill de Pádua - Todos somos culpados???


"Vídeo Arte" - Sugababes - "Too Lost In You" - Muito Perdido em Você - Ficamos perdidos em alguém, nas coisas, em nós mesmos, na vida... Mas precisamos nos achar...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

ESPÍRITO EM CENA - NO PONTO!

Sábado foi nossa apresentação no Templo Espiritual O.XA.LÁ.ÇA aqui em nosso bairro. A apresentação foi às 21 horas! Chegamos antes arrumamos nossas coisas fizemos algumas marcações no local, usamos o salão do centro, assim mudamos algumas cenas, mas nem tanto só para nos adequarmos ao ambiente.
Dei um aquecimento onde todos pudessem entrar em contato com as vibrações do local, sentir os fluidos, deixar acontecer. A recepção espiritual foi ótima. O espaço foi cedido para nossa apresentação, isso já foi motivante essa permissão dos espíritos.
Nossa apresentação foi uma das melhores. Tudo muito correto, espontâneo, direto, alguns erros, mas todos superáveis, e todo elenco estava afinado com o texto, com a direção, as marcas, cada um no seu papel, mas ao mesmo tempo todos ligados um no outro, um trabalho de equipe, de Cia de teatro, isso foi bom perceber.
Nessa apresentação pude ver muitas cenas que em outros locais geralmente fico na coxia mediante ao acesso do local, as possibilidades, neste centro pude estar na observação de muitas cenas que antes não havia visto nas apresentações, foi bom para poder ver que estamos bem, concentrados, sabemos nos arranjar na hora da falha e ninguém nota, vi um elenco firme, seguro e dono do “palco” e na verdade nos apresentamos no chão.
Realizamos um bom trabalho e todos nós percebemos isso, mas isto não é para nos acharmos melhores, conseguimos um bom salto em nossa atuação, contudo é melhorar sempre, é prosseguir daí, precisamos ainda de muito ensaio, muito aprendizado, dentro do teatro nunca paramos de aprender, de crescer, e não podemos nos orgulhar disso exageradamente, temos que ser humildes, simples na nossa trajetória que só começou.
Ao final estávamos realizados, de bem com tudo, cada um com seu aprendizado, com sua consciência tranqüila e principalmente com a sensação de dever cumprido.
No domingo fomos ensaiar no Teatro Escola Nill de Pádua aonde vamos nos apresentar amanhã. Um teatro pequeno, mas aconchegante com um palco gostoso de atuar, simples com capacidade de 60 pessoas, ideal para nós, preferível platéia menor do que lotada de gente, as vibrações são menos dispersas.
Nosso ensaio correu super bem, elenco afinado, o espaço não prejudicou em nada, pelo contrário, ficamos íntimos rapidamente, e conseguimos fazer um bom ensaio e somente repetimos as cenas que ainda estão com problemas de embolação de texto, as cenas 10 e 17, mas que ficaram boas na repetição. Trabalhamos iluminação, som e coxia, fizemos como se fosse a apresentação no dia, senti o elenco seguro no ensaio.
Comentamos sobre a apresentação do sábado eu e a Maria Creuza, chegamos em um bom nível, o que importa agora é segurar esse nível de trabalho o que é muito difícil segurar o patamar atingido, manter o que conquistamos, a energia, a força, a união, mas temos que nos esforçar para não deixar a peteca cair. Cada apresentação e cada novo trabalho será sempre um desafio para mantermos a qualidade da atuação e conjunto em cena. Depende totalmente de nós!
Agora é amanhã nossa apresentação em um local bom, simples, e que tem vibrações diferentes, geralmente estamos nos apresentando em locais que já nos conhecem, são centros espíritas, a vibração é mais ao nosso favor. Em local comercial a vibração é mais de competividade, de ser maior, de ser estrela, pois, muitos querem o sucesso rápido sem um mínimo de esforço, há uma energia que corre diferente e que não podemos nos deixar levar por ela, somos atores aprendendo o ofício de atuar, não podemos ser estrelas, somos todos iguais no mesmo trabalho, precisamos estar bem afinados como atores, ser uma célula do núcleo total e trabalhar em conjunto um ajudando o outro, sem estrelismos, sem ser mais que o outro, somos companheiros, amigos e o que conta é como fazer o trabalho beneficiar a nós e a todos que nos acompanham sem competição entre nós, isso jamais dentro de uma Cia de teatro, é necessário a união, não a separação por orgulhos e vaidades.
Vamos com nossa simplicidade, humildade fazer o melhor de nós cada um tem seu papel seja na peça, seja na vida que possamos representar bem os dois sem cores exageradas, pinturas fora do eixo, música descompassada, cenas desarranjadas, sejamos uma só ação dentro de um universo de solidariedade e fraternidade! Todos podemos vencer unidos!

Nossas notas da vida estão em circulação!!!

Amanhã nossa apresentação no Teatro Escola Nill de Pádua, às 20 horas, localizado na Rua Mauro, 437, Saúde. Atrás da estação Saúde do metrô. "As Notas" Ingresso 10 reais! Capacidade 60 lugares!


"Vídeo Arte" - "As Notas" cena 24 - Todos temos uma segunda chance. Será?


"Vídeo Arte" - Girls Aloud - "Jump For My Love" - Pule pelo meu amor - Muitos não pulam se jogam quando aparece, será que devemos pular, nos jogar?? Melhor conhecer bem esse amor... Sem desesperos!!!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

ALMA CULTURA - ARTE NO MINISTÉRIO!

Ministério da Arte - Domingos de Oliveira

“Eu não sei o que é o amor. Mas se vejo um bom filme sobre o amor, aí eu sei o que é o amor. Não sei o que é a guerra. Mas se eu vejo um bom filme de guerra, eu sei o que é a guerra. Não sei bem o que é um girassol, flor estranha e amarela. Mas quando eu vejo um girassol que Van Gogh pintou, aí eu sei o que é um girassol. Não é preciso entender da vida para compreender a Arte. É preciso entender a Arte para saber da vida.”
Existem ideias deletérias que são extremamente difundidas. Uma delas é achar que o julgamento da Arte é subjetivo. Que considerar um filme ou uma peça uma obra de arte é questão de gosto. Isto não é verdade. É uma mentira deslavada e indecente. Os artistas, as crianças e os apaixonados, os inocentes e, porque não dizê-lo, aqueles que foram dotados de verdadeira inteligência... Estes sabem perfeitamente o que é a Arte e o que não é.
No início, era um divertimento. Divertir-se é necessário. A rotina enlouquece. Porém, nessa matéria, muitas atividades ganham do show business. Futebol, carnaval, as mais variadas festas, etc. Uma obrigação sagrada do Poder público é acessar ao cidadão seu divertimento.
Depois (ou terá sido antes?) surgiu uma coisa chamada Arte. Note-se que isso tudo aconteceu em tempos imemoriais. Pertence à essência da humanidade. A Arte, desde as mãos impressas na parede da caverna até o melhor filme da semana passada, apareceu com um poder novo tão ou mais essencial que o divertimento. A Arte ensina aos homens o que é a vida. Ela elogia e exalta as melhores capacidades do ser humano. A honestidade, a espiritualidade, a cidadania, etc. É a Arte que defende as grandes ideias que construíram a civilização humana. A ética, o amor e o pertencimento, etc.
No início, a Arte foi sustentada pelos reis e imperadores. Eles não puderam deixar de perceber que aquilo melhorava o caráter dos homens. Tornava-os mais inteligentes e produtivos, o que era uma coisa justificável em si. Como dizia, rugindo, o leão da Metro: “Ars gratia Artis”, “Arte pela Arte”. No passar geral dos séculos, o entretenimento descobriu que, se ele contivesse arte, seria mais rentável. E aí apareceram as indústrias de cinema, os empresários de teatro, do livro, da música e etc. Creio que foi um acidente de percurso. A Arte, dada sua notória e singular importância, não deve depender do mercado para existir.
Li recentemente que o diretor do departamento cultural da Inglaterra esteve no Brasil e disse coisas surpreendentes de tão óbvias. Coisas que mostram o quanto nos desgarramos, talvez irreversivelmente, do caminho certo. Disse, por exemplo, que deveríamos voltar ao Ministério da Educação e Cultura, posto que essas duas idéias estão ligadas: “Pela simples razão de que você só pode esperar o desenvolvimento cultural de uma sociedade se isso vier acompanhado de uma educação eficaz, que desperte, nas crianças, a apreciação pela arte.” E, igualmente: “É claro que vemos a cultura como algo, por si, importante, mas consideramos natural trabalhar em conjunto com nossos colegas da educação. Só assim conseguimos envolver as crianças em nossos projetos.” E conclui com uma frase que pode causar má impressão a primeira vista: “Política não deve ser feita para os artistas”. Creio que sei o que o Sr. Michael Elliott quer dizer com isso. Penso que o Estado não deve produzir filmes, peças, ou outras obras de arte. Que essa tarefa pertence à iniciativa privada. Que cabe aos Governos, isto sim, cuidar da infra-estrutura da atividade, para que todos possam exercê-la, o maior número possível de pessoas.
O que é a infra-estrutura? Deixemos que o próprio M.E. dê seu exemplo modesto: “Neste momento, estamos trabalhando no direito de cada criança ter cinco horas semanais de atividades culturais. Elas vão aos museus, os museus vão às escolas, enfim, têm experiências com as instituições de cultura nacionais.” Que movimento faz o Brasil nesse sentido? Nenhum.
Ao mesmo tempo, na mesma página do jornal, o Secretário de Cultura de São Paulo João Sayad afirma, para escândalo dos industrialistas: “Na Secretaria de Cultura nosso foco são as Artes. Não estamos preocupados com a educação (...) Também não queremos fazer turismo. Somos pressionados para atrair o turismo, mas nosso foco é a arte. Também não estamos preocupados nem com economia nem com emprego.” Palavras raras vindas de quem vem. Dr. Sayad, o Sr. está com toda razão. Somente a Arte salva, sem a Arte não há salvação. Precisamos encontrar entre nós quem defenda a Arte. Quem saiba reconhecê-la.
Nas concorrência atuais, nas Leis da renúncia fiscal, a Arte não tem nenhum valor. Conta pontos os outros financiamentos que você obteve, apoios, etc, etc, e, naturalmente, se os atores são famosos ou midiáticos. E, o que é mais indignante, quanto você obteve de lucro no seu último filme. Mentalidade que seria adequada se estivéssemos falando de bananas.
O Governo produzir filmes através de suas estatais ou outras renúncias fiscais é injusto, quase imoral. Como posso concorrer lado a lado com o filme igual ao meu, se este já tomou do Governo milhões, ou dezenas de milhões, e eu nada? Diria o Governo: “Mas somos nós que sabemos o que convém ao público assistir.”
O Governo financiar a ponta do processo: filmes, peças, livros, dança, etc., é um absurdo. E mais, um absurdo autoritário e dirigista. Só pode ser explicado um sistema desses se pensarmos no Poder que isto confere aos burocratas do Governo. Burocratas, por mais brilhantes que sejam, não tem a menor capacidade de julgar a Arte. Isto cabe a especialistas. A moral dos executivos e burocratas é sempre a mesma. Rejeitar o novo e antagonizar o revolucionário. E pregar o certo é dar ao público espetáculos que eles já viram. Dar ao público o que ele “quer”. Não é sua função. Sua função é dar ao povo o que ele precisa.
Ouço o riso desagradável dos industrialistas: “Nunca saberemos o que é ou não é Arte. Como poderemos compor uma comissão julgadora isenta?” Não quero responder essa pergunta idiota, qualquer criança, qualquer alma livre, sabe o que é Arte. Deixo de novo a resposta para o M. Elliott: “Repassamos recursos para o Arts Council, que é a agência responsável pelo desenvolvimento das atividades artísticas. Neste caso, damos os recursos e debatemos as prioridades, mas não interferimos nas decisões do Arts Council e no destino do dinheiro. (...) A influência do Governo sobre as decisões das instituições é cada vez menor, até porque os membros do Arts Council têm grande expertise, e temos investido na formação desses líderes no setor cultural.” Existem artistas e até uns poucos intelectuais envolvidos, capazes de julgar o que é bom e o que é ruim, como Arte. Negar essa existência é mais um recurso dirigista.
A Lei Rouanet não deve ser modificada. Deve ser extinta, bem como todas as outras do incentivo fiscal. Devia ser criado, para o bem do Brasil, um Ministério da Arte, regido por um colegiado de artistas, com notório e comprovado saber. Sei que esse tipo de modificação social tem muitos antagonistas, “os tiranos detestam a Arte”. Entretanto, necessita um longo tempo para ser implementado. Mas não seria uma boa ideia começar???
Lamento dizer que não há detalhes errados na atual legislação do cinema, teatro, etc. Lamento dizer que está tudo errado. E o primeiro homem lúcido que tentar corrigir essa situação de erro, será, em futuro próximo, um herói da Pátria.
A Cultura é a coisa mais importante na vida de um país. É ela que engrandece os homens, tornando-os dignos e moralmente poderosos. Porém citemos algo perigoso, mas que não pode deixar de ser colocado. A Cultura não é Arte, embora o oposto seja verdadeiro. Num país ignorante como o nosso a Cultura se confunde obrigatoriamente com a Educação, já que nos falta a mínima. Por outro lado, a Arte não. O brasileiro pode, teoricamente, ser o melhor poeta do mundo, o melhor pianista do mundo, o melhor orador, embora jamais possa ser o primeiro homem a pisar em Marte.
Que importância tem a Arte, se não faz pão nem derruba governos? Muito difícil explicar. O artista sabe que é a atividade mais importante do homem. Que não tem nada de elitista, ao contrário.
Os artistas sabem disso, muita gente sabe disso, mas para quem não sabe é muito difícil explicar, falta-nos a Pedagogia.
Talvez porque realmente não seja uma noção que cabe apenas em palavras, porém tentemos. O mais pobre dos mendigos entoa sua canção na calada da noite, o mais feroz dos bandidos dança seu tango, todas as pessoas vêm as novelas por causa da pitada de arte que ainda há nelas, multidões acorrem nos fins de semana aos cinemas, aos teatros. As novas publicações nas livrarias são extraordinariamente freqüentes, fazendo-nos perguntar “Quem afinal lê aquilo tudo?” A Arte é uma fome. Da alma humana. Seu melhor anti-depressivo, importantíssimo na prevenção do enlouquecimento geral.
Sem a Arte, a humanidade logo cederia aos encantos da sua própria brutalidade. A Arte nasce na pobreza como na riqueza, trata-se de uma atividade de interesse público exatamente como a policia, a saúde pública ou o exército. Tem que ter apoios do governo, naturalmente, posto que não visa lucros materiais e sim espirituais, porém a sua importância inegável somente pode não ser sentida por aqueles que vivem em constante e selvagem competição.
O que seria do Cinema Novo sem “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, da retomada sem “Central do Brasil”, do Teatro sem Nelson Rodrigues. São as obras artísticas e autorais que elevam a importância social e econômica das atividades culturais.
No entanto a Arte é vista muitas vezes como entretenimento, recreio de adultos. E os artistas somente conseguem se aproximar dos poderosos na época das eleições, quando as verbas ficam mais generosas. É preciso pensar muito bem no uso do dinheiro público para apoio à Cultura. Cultura, hoje em dia, é qualquer coisa. Futebol é Cultura, televisão é Cultura, artesanato, show de strip tease...
Não estou insinuando que deva ser criado o Ministério da Arte, estou afirmando isso. Apenas por exemplo, todo apoio dado aos filmes e as peças estão errados politicamente, porque o dinheiro público não pode ser usado na ponta visível do iceberg. Não adianta despriorizar o eixo Rio-São Paulo, o princípio do auxilio está errado. Temos hoje um Cinema e um Teatro que tenta agradar não o seu público, mas a seus patrocinadores.
Não sei como as coisas foram parar aí, muito provavelmente pelos caminhos da vaidade e da vontade do poder. Mas é hora de mudar. Se o governo quer popularizar a Arte, que convoque um colegiado de artistas de indubitável mérito para que estes descubram e nutram os maiores talentos do país sem distinção de cor, raça ou local. O esporte aprendeu isso há muito tempo, não patrocinam jogos e sim jogadores. O que importa fazer filmes ou peças num país pobre como o nosso? Importa apenas fazer bons filmes e boas peças.
E para isso é preciso agir sobre a infra-estrutura, saber onde estão os talentos novos, apoiar os velhos talentos, que são os mestres inegáveis. Criar o Ministério da Arte, ou a Secretaria da Arte. Todas as pessoas do Cinema sabem que as portas do mercado internacional somente poderão ser abertas através dos filmes de autor. Todas as pessoas de Teatro sabem que embora o empresário patrocinador ou o dono do Teatro exija muitas vezes a presença de um astro da televisão, a única coisa que garante sucesso é a peça boa. Agir sobre a infra-estrutura não é a delicia das vaidades. É preciso descer a mina, sujar-se de terra ingloriamente, para armar uma sólida base que permita que em todos os lugares a Arte floresça.
E por favor não venham dizer que eles não sabem o que é a infra-estrutura. No caso do Teatro é a inclusão desta Arte no ensino básico, é a diminuição do preço do ingresso através de adicionais dados pelo governo, é apoiar os grupos e as companhias independentes, é armar o circuito nacional, é trabalhar na formação de platéias e técnicos, etc, etc, etc... E é, principalmente, defender o Artista verdadeiro. Pedra angular de tudo.
No caso do Cinema a infra-estrutura é modificar o esquema de exibição de filme brasileiro tornando assim menos aviltante a concorrência com o produto estrangeiro. Criar o circuito nacional do cinema brasileiro, uma larga reserva de mercado, investir em formação de artistas/ técnicos, baratear o custo do ingresso, etc, etc, etc... Enfim, uma série de medidas importantíssimas com as quais atualmente ninguém se preocupa.
Com o dinheiro existente na atividade, poderíamos obter resultados muito maiores se agíssemos nesta direção certa. O problema é e sempre será o fato de que agir sobre a infra estrutura significa humildade e cidadania. Não traz poder nem votos. Além de tornar muito difícil qualquer dirigismo ou cerceamento da liberdade de expressão.
Fica assim demonstrado que a Cultura e a Arte são coisas muito diferentes, com objetivos diferentes. Não é então estranho que estejam no mesmo Ministério? A Cultura está muito mais perto da Educação do que da Arte. No entanto, tem seu Ministério, tendo a Educação o dela. Proposta ao candidato vencedor: um Ministério da Arte, regido por um colegiado de artistas, eleitos pela classe e periodicamente renovado. Quem fizer isso estará fazendo História. Porque o Brasil é um país de Artistas, ser brasileiro já é meio que uma Arte. Com um bom Ministério da Arte poderíamos exportar tanta Arte quanto sapatos. (O cinema é a segunda renda externa dos E.U.A)
Um país sem artistas não se preza.
O Governo tenta livrar-se do assunto, batata quente. Repassou a responsabilidade do desenvolvimento da Cultura e da Arte brasileira para os empresários e banqueiros, através da lei Rouanet e outras isenções fiscais. Comportamento violento. Esta tarefa é dele, Governo, inalienável. Mesmo porque os banqueiros e empresários, coitados, não entendem nada do assunto, vão ao cinema uma vez por ano e ao Teatro rarissimamente, quando a mulher exige.
Proposta para o candidato vencedor: extinguir imediatamente a lei Rouanet e congêneres, que lei de incentivo fiscal no Brasil não funciona desde a Sudene. Dando um jeito de entregar esses recursos ao Ministério da Cultura e, naturalmente ao bem vindo recém fundado Ministério da Arte!
Fonte: www.agentesevenoteatro.com.br

Um artigo para refletirmos sobre o rumo da arte em nosso país! Ler e Pensar!


Neste sábado dia 22 mais uma apresentação de "As Notas" no Teatro Escola Nill de Pádua localizado na Rua Mauro, 437, Saúde, esta rua fica atrás da estação Saúde do metrô. Ingressos 10 reais. Uma realização Cia. de Artes Alma Espírito.


"Vídeo Arte" - "As Notas" - cena 10 Parte 01 - Uma velha louca??? Louca nada, muito esperta!!! E as bombas pipocaram para nos prestigiar... Ninguém ouvia nada na "coxia" hahahaha!

"Vídeo Arte" - Eva Cassidy - "Time After Time" - Tempo após tempo - O tempo é o melhor amigo nosso, tudo passa, tudo cura, tudo entra em paz graças ao tempo! Qual é o nosso tempo?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

ESPÍRITO DA ALMA - OUTRAS PALAVRAS!

“A preguiça interrompe o progresso de nossa prática espiritual.
Podemos ser ludibriados por três formas de preguiça:
A que se manifesta como indolência, que é o desejo de adiar;
A que se manifesta como sentimento de inferioridade, que é duvidar da própria capacidade;
E a que se manifesta como a adoção de atitudes negativas, que é dedicar um esforço excessivo àquilo que não é virtude.”


“Faça o melhor que puder e faça-o de acordo com seu padrão interior próprio (ou consciência, se assim preferir), não para o conhecimento e avaliação de seus atos pela sociedade.
“Fazer o melhor” é apenas uma frase de poucas palavras, mas significa que, em todas as ocasiões de nossa vida diária, precisamos manter nossa mente sob controle, para mais tarde não nos arrependermos dos erros, mesmo que os outros nada saibam a respeito.
Agindo assim, estaremos fazendo o melhor.”


“A felicidade é sempre um resultado da atividade criativa.”

“A essência de toda vida espiritual é a emoção que existe dentro de você, é a sua atitude para com os outros.
Se a sua motivação é pura e sincera, todo resto vem por si.
Você pode desenvolver essa atitude correta para com seus semelhantes baseando-se na bondade, no amor, no respeito e sobretudo na clara percepção da singularidade de cada ser humano.”


“O poder da cura do espírito segue naturalmente o caminho do espírito.
Não reside entre as paredes dos prédios luxuosos, nem no ouro que cobre as imagens,
Nem na seda com que se modelam as roupas , nem mesmo no papel dos documentos sagrados,
Mas vive na inefável substância da mente e no coração dos homens.
Devemos sublimar os instintos de nosso coração e purificar nossos pensamentos.”


“Nascemos e renascemos muitas e muitas vezes e é possível que cada criatura tenha sido nosso parente em alguma ocasião. Portanto, é possível que todas as criaturas tenham laços familiares entre si.”

(Dalai-Lama)

Neste sábado dia 22 mais uma apresentação de "As Notas" às 20 horas no Teatro Escola Nill de Pádua, Rua Mauro 437, Saúde, esta rua fica atrás da estação Saúde do metrô. Ingresso 10 reais. Capacidade 60 lugares. Uma realização Cia. de Artes Alma Espírito!


"Vídeo Arte" - "As Notas" cenas 4 à 8! Sonho, loucura, desilusão, verdades... Toda uma crise se forma na família! E os santos segurando tudo lá trás!!!



"Vídeo Arte" - Lifehouse - "Everything" - Tudo - O que é o tudo para nós? O que nos chama a atenção e qual nossa escolha baseada nesse tudo?

terça-feira, 18 de maio de 2010

O ESPÍRITO - FAÍSCAS DA ALMA

Olá galera! A partir de hoje vamos colocar algumas questões sobre afeição do livro “O Consolador” de Emmanuel psicografado por Chico Xavier.

Questão 173 – Como devemos entender a simpatia e a antipatia?
- A simpatia ou a antipatia têm as suas raízes profundas no espírito, na sutilíssima entrosagem dos fluidos peculiares a cada um e, quase sempre, de modo geral, atestam uma renovação de sensações experimentadas pela criatura, desde o pretérito delituoso, em iguais circunstâncias.
Devemos, porém, considerar que toda antipatia, aparentemente a mais justa, deve morrer para dar lugar à simpatia que edifica o coração para o trabalho construtivo e legítimo da fraternidade.

Isso é corrente em nossas vidas, pessoas as quais temos a maior simpatia e outras em que nossa antipatia é até gratuita porque simplesmente nunca falamos com a pessoa e só de olhar dá um negócio que nem podemos chegar perto.
Muito das simpatias e antipatias podem vir de vidas passadas, com aqueles que nos damos muito bem desde o primeiro momento pode ser um reencontro de outros tempos, geralmente somos amigos inseparáveis, ou mesmo parentes, primos, tios, que nos afeiçoamos muito. Já com aqueles que nem conseguimos dialogar e só de olhar percebemos algo que nos incomoda, podem ser desafetos do passado que vem ao nosso encontro para que possamos criar a simpatia entre nós.
Onde nós estivermos vamos encontrar espíritos simpáticos a nós e antipáticos isso ainda vai ocorrer mediante ao nosso estágio de evolução. O que nos faculta é tentar quebrar essa barreira e chegar ao outro principalmente quando a antipatia se dá só porque olhamos, nem nos cumprimentamos, aí devemos conhecer a pessoa falar com ela porque há muitos casos que essa antipatia do início acaba e vira uma das melhores simpatias em nossa vida.
“A primeira impressão é o que fica” essa frase chavão deve ser eliminada de nossa vida, porque não corresponde a verdade, quantas primeiras impressões não foram quebradas depois de conhecermos bem o outro?! Assim como queremos ser bem vistos, bem aceitos devemos aceitar o próximo sem julgamentos precipitados e sem preconceitos formados, vamos interagir, conhecer o próximo, ter uma opinião somente depois de os laços terem se ligados, aí sim poderemos analisar o que é antipatia ou simpatia.
Uma de nossas tarefas aqui como almas reencarnadas é terminar com todas as antipatias de nossas vidas, e é somente através da aproximação que conseguiremos ser amigos de todos. É esforço nosso em primeiro lugar.
E geralmente essas antipatias estão em nossa família, no local de trabalho, na academia, em grupos de trabalho dentro de alguma religião, na ciência espírita tem um monte e trabalham todos juntos para cortar esses laços de orgulho, vaidade, egoísmo e de melindres!
Sermos todos simpáticos, amigos é nosso destino não temos como fugir disto, mais cedo ou mais tarde todos nós estaremos unidos para sempre!

Neste sábado mais uma apresentação da peça "As Notas" no Teatro Escola Nill de Pádua às 20 horas! Rua Mauro 437, Saúde, esta rua fica atrás da estação Saúde do metrô! Ingresso 10 reais. Censura 07 anos. Capacidade 60 lugares.



"Vídeo Arte" - "As Notas" cenas 02 e 03 no Templo Espiritual O.XA.lÁ.ÇA. O lamento e a dança pesadelo!!!


"Vídeo Arte" - AM Radio - "I Just Wanna Be Loved" - Eu apenas quero ser amado - Quem não quer??? Todos queremos amar, mas principalmente sermos amados! Seremos?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

CRÔNICA DA ALMA - DE ACORDO?

Engraçado como nossa vida pede que nós façamos acordos. A cada coisa que precisamos realizar primeiro é necessário conversar, e se der certo assinar algo, quase tudo na vida está na base do acordo.
Até para nascer hoje em dia os pais tem que entrar em acordo de quando irão conceber o novo corpo do espírito que está esperando essa decisão, claro muitos hoje em dia vem ao mundo sem acordo e às vezes até antes do tempo.
Para nascer, viver, trabalhar, estudar tudo tem que ter um certo acordo com os outros ou conosco mesmo. Afinal nós entramos em acordo com nossa alma com aquilo que queremos fazer, decidimos com nossa consciência qual melhor caminho a tomar sobre certa coisa na vida?
Temos que fazer acordo com os pais quando somos crianças ou adolescentes sobre nossas saídas, horário de voltar, quem vai conosco, quem vai trazer, e já nesse acordo às vezes acertamos até as punições se caso o acordo não for cumprido.
Quando crescemos a coisa não muda fazemos acordo não com nossos pais, mas com a namorada (o), com a esposa (o), com o chefe, com o professor, com os amigos, tudo baseado em palavras ou em casos mais graves em documentos assinados e reconhecidos em cartório. Vivemos sempre realizando um acordo com alguém, empresa, instituição, estado, país...
Os governantes, políticos só vivem na base do acordo, tudo tem que ter acordo entre quem nos governa, mas percebe-se infelizmente que nesses acordos políticos o interesse do povo geralmente é esquecido.
Ou seja, vivemos em um mundo cheio de barganhas porque na verdade se repararmos bem um acordo é uma ação de barganha, o acordo determina uma solução para ambas as partes mediante certas regras ou deveres a serem cumpridos, eu faço isso mediante ao que eu receberei... Barganhamos com a vida o tempo todo.
Quantos documentos não assinamos, quantos contratos não realizamos, quantas vezes não deixamos nossas marcas em algum lugar???
Cumprir o acordo é o mais difícil afinal a palavra empenhada, o papel assinado pode ser simplesmente esquecido ou burlado. Sim apesar de firmarmos acordos somos muito bons em não cumprir acordos, isso acontece muito também. Quebramos muitas de nossas promessas sejam feitas verbalmente ou mesmo assinadas e registradas pela lei.
Somos mestres em bolar toda uma estratégia para nos beneficiarmos e ao mesmo tempo somos mestres em tentar nos dar bem com o acordo realizado, se pudermos dar um jeitinho no acordo damos sempre ao nosso favor. Vantagens todas para nós o outro lado fica com os pepinos.
Por enquanto parece não haver um outro jeito de as coisas andarem no planeta, tudo tem que ter acordo, até em números de armas nucleares que podem matar a todos nós de repente eles entram em acordo para que cada lado tenha um limite, que coisa, barganha-se até com a possível morte...
Conquistar a confiança no outro ainda é um caminho longo, conquistar a fé em nós também parece ser uma longa estrada. No que acreditamos em nós? Que confiança temos sobre nossas pessoas? Que acordos íntimos fazemos conosco durante a vida? Burlamos a nós mesmos?
Se analisarmos também traímos nossa alma quando entramos em acordo em fazer tal coisa para nossa vida e nem começamos ou iniciamos e deixamos pela metade. Se agimos assim com nosso próprio espírito imagina o que não fazemos com os outros...
Estar em acordo, cumprir nossa parte, seguir as linhas retas, ainda temos que aprender muito para podermos entrar em acordo definitivo com a vida e vivermos felizes!
Nossos acordos estão cheios de buracos e armadilhas...
Vai assinar embaixo do que eu escrevo???






"Vídeo Arte" - "As Notas " - Cena 01 - Isa (Fabiana) e Ênio Antunes (Jeferson) em um acordo do mal, tenebroso, cabeças vão rolar...


"Vídeo Arte" - Steadman - "Wave Goodbye" - Acenar adeus - Há momentos que precisamos falar adeus, acenar adeus, despedir, rumar para outros cantos, um dia todos nós diremos adeus...



sexta-feira, 14 de maio de 2010

ESPÍRITO EM CENA - TEATRO BAMBA!

No último domingo fizemos nosso ensaio geral para a apresentação de amanhã. Bem ensaio geral é modo de dizer, pois, faltavam atores, não fizemos troca de figurinos, iluminação então nem pensar, não tem como, mesmo porque nossa apresentação não usará iluminação de teatro, será natural, aliás, como podem ver nos vídeos temos que nos adaptar as luzes que há nos locais, nem todos tem iluminação própria de teatro. Então posso dizer que foi quase um ensaio geral.
Antes a Maria Creuza deu o aquecimento, exercícios até eu chegar, falou da importância de sabermos por que estamos fazendo teatro, da pesquisa dentro do trabalho teatral, saber as técnicas, conhecer os teatros, saber quem foram os precursores, a linguagem do passado e a atual, o que devemos buscar como caminho de falar ao público, representar, conhecer nossas potencialidades ao máximo, mas principalmente conhecer nosso trabalho como atores dentro do processo cênico.
Passamos a peça desde a cena 01 até seu final. Foi um bom ensaio, poderia ter sido melhor, algumas falhas que precisam ser corrigidas, mas agora só na hora. No demais tudo foi bem é só estarmos concentrados e disciplinados que sai...
Amanhã teremos que antes da apresentação passar algumas cenas porque o local é diferente, vamos fazer no chão, não há palco. Precisamos remarcar algumas cenas, dançar para ver como que ficam as danças no espaço. Essas danças, elas às vezes ficam boas, porém, há outros momentos que vira uma bagunça, vou repensar a dança como elemento dentro do nosso trabalho, talvez fique sem elas por um tempo, vou analisar as vantagens e desvantagens dessas danças loucas que inserimos no contexto.
Como escrevi não teremos uma iluminação dirigida, serão usadas as lâmpadas normais que há no local, assim os efeitos de algumas cenas se perderão, vamos tentar bolar novas maneiras de causar impacto, teremos pouco tempo para trabalhar isso antes de entrarmos em cena, contudo teatro é assim mesmo muitas coisas em espaço diferente se resolvem na hora.
Vamos entrar em ação às 21 horas portanto vamos com a peça se tudo der certo até às 22:30 e depois caímos fora porque no dia seguinte teremos ensaio no Teatro Escola Nill de Pádua das 12:00 às 15:00!!!
Sim teremos mais duas apresentações de “As Notas” dia 22 e 29 de maio, sábados, às 20 horas no local acima mencionado, é um pequeno teatro com capacidade para 60 pessoas, é mais uma experiência para todos nós, fazer fora de nossa região e tentar novo público, novos ares.
E domingo agora estaremos lá em ensaio geral para conhecer o palco isso é muito necessário para que possamos realizar um bom espetáculo, experiências para que todos nós possamos crescer dentro da atuação, dentro do trabalho, ganhar mais segurança, mais confiança, ver como nadamos em outras águas, espero que não nos afoguemos!
Aguardem mais notícias durante a semana sobre essas apresentações.
Galera amanhã dia 15 às 21 horas estaremos em mais uma apresentação. Vamos torcer para que tudo dê certo, e isso depende exclusivamente de nós, força, união, concentração e muita loucuraaaaaaa!!!!!
Mais uma vez daremos vida a nossas personagens, que a tenhamos em nossos corações, saibamos tratá-las bem, independente do que façam na peça, somos nós que damos vida e suporte para elas poderem contar suas histórias. Se elas são reais ou não, isso não importa, importa fazermos nosso trabalho muito bem feito porque com certeza estaremos ajudando muitos que nos verão deste lado encarnados e muitos desencarnados poderão acordar para suas verdades, façamos nossa parte.
O mundo visível e invisível se une mais do que nós pensamos, no palco a união é completa!

Dia de show, dia de representar, dia de sermos atores e personalidades diferenciadas, dia de esquecer de nós e nos doarmos ao infinito...

Neste sábado dia 15, às 21 horas mais uma apresentação de "As Notas" no Templo Espiritual O.XALÁ.ÇA localizado na Rua Joana Avancine Prado, 157, Interlagos, próximo à estação Autódromo de trem. Ingressos 10 reais. Uma produção Cia. de Artes Alma Espírito!



"Vídeo Arte" - Cena Final - Tudo resolvido??? Só o tempo dirá... Então vamos dançar... E dançamos literalmente!!!! Nota zeroooooo!!!!!!


"Vídeo Arte" - Crowded House - "Don´t Dream It´s Over" - Não sonhar é o fim! - Nunca podemos parar de sonhar, isso é o que nos move... Sonhar... Com o impossível, com o possível, com tudo, o espírito é um grande sonho...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

ALMA CULTURA - SOMOS ALICES!

Uma aventura, todos nós deveríamos viver uma aventura em nossas vidas. Mas quando falo em aventura não é algo que aconteça como uma viagem em que muitas coisas dão errado, uma festa com cenas mirabolantes, não, falo de aventura plena, pura, como se fosse um filme onde as cenas se desenrolam uma atrás da outra e nosso fôlego some de tanta correria, surpresas, personagens que aparecem e desaparecem e dentro dessa aventura precisamos decidir algo sobre nossa vida, tomar uma decisão, uma escolha e toda a história nos leva a achar a resposta ao final da aventura vivida, mas foi real, foi um sonho, delírio, loucura??? Não importa o que interessa é que temos nossa resposta...
“Alice No País Das Maravilhas” é uma grande aventura com grandes cenas, magia, graça, loucura, verdades. O filme dirigido por Tim Burton renova Alice de tal maneira que nos faz pensar se não somos todos Alices e estamos precisando cair em um buraco de coelho para descobrir qual rumo dar ao nosso destino?
Alice (Mia Waskowska) tem 19 anos e terá que decidir se quer casar ou não com um almofadinha em um casamento arranjado em família, ela é pedida em uma festa na frente de todos os convidados, Alice tem pensamentos próprios, não é uma moça bobinha comandada, sabe o que quer, mas como há o envolvimento familiar, sempre a família, ela em dúvida corre e segue o coelho cai no buraco e volta ao País das Maravilhas onde todos aguardam a sua volta para derrotar a Rainha Vermelha.
Alice não se recorda de nada, pois, já esteve lá quando criança, os personagens do País ficam em dúvida se acharam a verdadeira Alice e assim ela vive suas aventuras dentro desse mundo que parece um grande sonho com animais, flores que falam, cartas de baralho que são soldados, todo um universo cheio de cores, mas que também tem seus problemas todos querem se livrar da tirana Rainha Vermelha (Helena Bonhom Carter) que vive gritando: “Cortem as cabeças.” Ela é irmã da Rainha Branca (Anne Hathaway) toda cheia de mesuras e muito educada e que todos querem volte ao trono do País.
Dentro desse universo irreal ou real há o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp) que entre razão e loucura ajuda Alice em seus momentos mais duvidosos. O Chapeleiro Maluco representa bem nossa mente confusa em certas ocasiões e totalmente lúcida em outras. Angustiado, louco, com medo, mas que sabe enfrentar as circunstâncias da vida numa boa misturando todos seus sentimentos, mas sabendo fazer a melhor escolha.
O filme fala muito disso das escolhas, cada personagem ali faz sua escolha, decide qual tipo de vida quer, o filme mostra nossa liberdade de pensar, que mesmo com responsabilidades, pressão, pessoas devemos escolher o melhor para nós. Alice em basicamente todas as cenas precisa tomar decisões rápidas para ajudar a todos e a si mesma, ela encolhe, fica enorme, volta ao tamanho normal, vive com todas as personagens do filme, conquista inimigos, torna-se corajosa, ela cresce em sentimentos e maturidade, o que já havia, contudo ainda não havia despertado inteiramente.
Ao final do filme ela volta ao seu mundo “normal” e decidida. Não vou contar o que ocorre para não estragar a surpresa.
Tim Burton mexe com todos nossos imaginários, nossas loucuras, cenas bem construídas, atores perfeitos, claro sempre destacar Johnny Depp como Chapeleiro Maluco inesquecível, suas expressões, corpo, olhar, ele realmente é um dos melhores atores americanos do momento. E mesmo os efeitos especiais são naturais, não agridem nossos olhos são convincentes, uma produção que vale a pena assistir e refletir sobre as mensagens que há dentro do universo do País das Maravilhas.
Somos Alices e precisamos de um buraco de coelho, alguém sabe onde encontrar um para nos aventurarmos???


"Vídeo Arte" - "Alice No País das Maravilhas" cenas do fantástico filme que nos leva para um mundo muito loucoooo....



"Vídeo Arte" - Avril Lavigne "Almost Alice"- Quase Alice - Quase...???


Neste sábado dia 15 às 21 horas mais uma apresentação de "As Notas" no Templo Espiritual O.Xalá.Ça localizado na Rua Joana Avancine do Prado, 157 em Interlagos, próximo à estação Autódromo de trem. Ingresso 10 reais. Uma produção Cia. de Artes Alma Espírito.



"Vídeo Arte" - "As Notas" cenas 24 e 25 - Mudanças nas vidas das personagens, novos rumos, novas ações... Agora a peça afunda de vez.... Segura o palco!!!!


"Vídeo Arte" - The Flaming Lips - "Fight Test" - Prova de Luta - Nossa vida às vezes parece testes de luta, cada dia é uma nova, umas nós vencemos outras nós perdemos, mas sempre temos que continuar e fazer escolhas...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

ESPÍRITO DA ALMA - BRASIL & BRASÍLIA

Cena 01 – (Palco escuro. No centro um casal amarrados juntos um de costas para o outro, sentados. Pode haver coisas jogadas, jornais, revistas abertas no chão roupas espalhadas, malas, cadeira virada, um abajur, os dois ofegantes, o blecaute continua. De repente as luzes acendem todas rapidamente, eles se assustam, blecaute outra vez. )

Brasil (Nervoso.) – Falei que esse apagão é culpa sua.
Brasília (indignada.) – Culpa Minha??? Que audácia de você Brasil, tudo que acontece em sua vida é culpa minha.
Brasil – E não é? Desde que nos unimos minha vida virou uma farra do homem louco, tudo acontece, aliás, nem o que era para acontecer, sempre acontece comigo.
Brasília – Olha sua vida era complicada antes da nossa união, você nunca teve uma vida mansa que eu sei. Por isso não coloque suas frustrações em cima de mim.
Brasil – Você pagou as últimas contas de luz? Brasília você gasta com tudo menos o que é necessário a nossa sobrevivência.
Brasília – Você pensa pequeno só nas migalhas eu penso longe no progresso, no futuro, tenho que investir big, nada de ser little!
Brasil – Seu big nos deixou em uma little situação escura... (Um foco de luz acende em cima do casal.)
Brasília – Graças agora só falta nós conseguirmos nos desamarrar dessa corda...
Brasil – Como eu não sei, mas não vejo a hora de me livrar de você, dessa sua elegância fake.
Brasília – Fake? Quem é mais fake aqui? Olha Brasil não sou eu que fico de pijama no domingo lendo jornal e depois vai comer pastel na feira, que é isso, fala tanto em estar bem, ser bem posicionado. Quem quer posição meu filho não come pastel de feira...
Brasil – Ah tá! E você come lagosta, caviar, salmão, mas sempre tá pedindo dinheiro emprestado, sempre mendigando com sua visão big.
Brasília – Pelo menos eu entro na social com a galera de cima, não fico com os jogadores de várzea, fico com os times da elite.
Brasil (Irritado.) – Vamos levantar... (Ele começa a forçar para levantarem.)
Brasília (Reclama.) – Pera aí Brasil, agora quer arrancar de vez depois de ficar tanto tempo no marasmo esperando um milagre...
Brasil – Para com teu discurso de oposição e vê se trabalha ao nosso favor. (Os dois fazem força, escorregam, caem no chão.)
Brasília – Mas nem com ajuda tu vai né Brasil.
Brasil – E você com essa pompa toda consegue o quê? Tá tão atolada quanto eu. Vamos lá vamos contar até três e aí a gente levanta.
Juntos – Um, dois, três... (Eles fazem força empurram os corpos para cima e ficam em pé.)
Brasília – Agora vamos andar...
Brasil – E achar alguma coisa para cortar essa corda. (Os dois tentam andar em direções opostas e se puxam contrariamente.)
Brasília – Oh meu que isso? Tem que vir do meu lado...
Brasil – Oh meu que é isso digo eu... Tá cega tem que vir na minha direção...
Brasília – Por que sua direção é correta e a minha não?
Brasil – Porque sou mais velho tenho mais experiência e sei quais nossas necessidades e onde achar o que pode nos livrar dessa enrascada.
Brasília – E eu tenho que confiar em você? Ah mas assim é fácil ter uma mulher cordeirinho que segue seus passos. Comigo não eu tenho tutano, penso, sei onde quero chegar...
Brasil – Você já me mostrou aonde quer chegar... Por isso estamos nessa vida, roubados, mal pagos, esquecidos, sem uma direção certa, só apostando ali, aqui, uma hora parece que vai, mas logo depois desce barranco abaixo. É golpe aqui, golpe lá, festas, altas regalias e na verdade não temos nada.
Brasília – Você reclama de barriga cheia porque se não fosse eu você não teria nem o que comer, beber, se vestir, eu sou a mola mestra desta casa...
Brasil – Mola mestra??? E quem dá duro, quem faz todo trabalho pesado, quem acorda cedo, quem fica doente, mas vai trabalhar porque se não fica na rua, quem fica de olho nas coisas burras que você faz para tentar consertar antes que algo terrível nos alcance...
Brasília – Sei dá duro, você é o cara mas molengão que já vi, e só ter um futebol na Tv que para de viver para ficar lá de olho em um monte de homens correndo atrás de uma bola, isso dá até suspeita sobre sua masculinidade, fica gritando os nomes dos jogadores, sei não...
Brasil – Isso é inveja sua Brasília é o único momento de felicidade que eu tenho e que você nem sabe bem o que é felicidade, nem um joguinho te faz feliz... Deve estar toda recalcada de sentimentos.
Brasília – Olha desde que casei com você meus recalques aumentaram muito, nunca tenho apoio sempre lutando sozinha, só ouvindo críticas, xingamentos, você não é fácil Brasil.
Brasil – E por acaso você é Brasília??? Francamente que burrice a minha concordar que você fizesse parte da minha vida, virou um caos...
Brasília – Caos??? Você nem tem ideia do que é caos...
Brasil – Isso eu tenho olha a zona desse apartamento, dá vazamento, seca, as plantas não vão para frente, os vizinhos só abusam da nossa generosidade que na verdade é mais para fazer média para ver se conseguimos algo deles, somos vítimas de assalto, a saúde é um assunto no qual nem devemos tocar...
Brasília – A saúde vai muito bem, ninguém tem do que reclamar...
Brasil – Vai dizer isso para minha avó Grécia, vai que tá agonizando por falta de assistência, por falta de cuidado nosso... Fora os outros parentes que estão perto de agonizar sem saúde adequada.
Brasília – Chega, chega Brasil de reclamar...
Brasil – E você para de ser tão auto-suficiente Brasília... (Os dois param, respiram, e começam a andar cada um puxando para sua direção, uma hora Brasília puxa, outra Brasil, ficam por alguns momentos nesse esforço inútil. Até que param no centro de novo.)
Brasil – Melhor a gente trabalhar em conjunto...
Brasília – Como?
Brasil – Vamos tentar ficar de frente um para o outro, vamos virar dentro dessa corda.

Brasília – Isso vai funcionar??
Brasil - Tem outra ideia?
Brasília – Não... Mas tô achando essa ideia meio sem nexo.
Brasil – Sem nexo é você Brasília... Vamos lá, torce o corpo, vamos virar devagar... (Eles começam a virar para ficarem de frente um para o outro. Fazem esforço enorme.)
Brasília – Ai tá arranhando meus braços...
Brasil – É tá vendo como trabalhar com esforço tem que dar o sangue, mas posso te contar que vale a pena... Vamos força Brasília mostra tua firmeza de mulher, e depois eu que sou o mole da história... (Os dois aos poucos vão se virando até que ficam um de frente para o outro.)
Brasília – Tá e agora como ficamos?
Brasil (Pensa um pouco. Olha para o palco as coisas jogadas. De repente todas as luzes se acendem.) – Boa agora com as coisas claras fica mais fácil resolver nossas questões...
Brasília – Que resolver nossas questões, eu quero é me livrar de você...
Brasil (Consegue apertar Brasília para seu corpo. Ela olha assustada, olhos nos olhos, momento de romance, música pode entrar, alguns instantes em expectativa.)
Brasília – A gente vai ficar assim até quando?
Brasil – Não sei... Mas é melhor do que brigar.
Brasília – É fica mais sossegado, nunca tinha notado seu olhos...
Brasil – Românticos?
Brasília – Não parecem estrábicos...
Brasil – Grande e sua cabeça nunca havia reparado o tamanho...
Brasília – Que tamanho, minha cabeça é normal...
Brasil – Normal não é mesmo...
Brasília – E você por acaso é com suas manias, jeitos...
Brasil – E vamos começar de novo...
Brasília – Começar o quê?? Acho que nunca começamos nada... (De repente blecaute novamente.)
Juntos – De novo não...
Brasil – Sua culpa Brasília.
Brasília – Minha culpa? Sua culpa Brasil.
Brasil – Eu não agüento mais você...
Brasília – Eu que não agüento mais você... (Eles começam a discutir, tropeçam um no outro e caem no chão e rolam até caírem do palco.)
Juntos – Socorro !!!! (No chão fora do palco.)
Brasília – Tá vendo onde viemos parar...
Brasil – E você quer que eu faça o quê? Quem começou a andar feito uma louca?
Brasília – Quem ficou desesperado por causa do apagão?
Brasil – Quer saber eu não vou fazer mais nada vou esperar um milagre...
Brasília – Ah é , então também vou esperar uma mágica...
Brasil – Tá bom vamos ver quem ganha essa, ou vem meu milagre primeiro ou vem sua mágica, vamos ver quem tem mais poder...
Brasília – Ah Brasil mágica tem muito mais glamour, riqueza, detalhes...
Brasil – Pois te digo que milagre tem muito mais de mistério, de Deus, dos céus...
Brasília – Mágica!
Brasil – Milagre!
Brasília – Mágica!
Brasil – Milagre! (Os dois ficam em silêncio por alguns instantes. Nada acontece.)
Brasília – Será que esqueceram de nós???
Brasil – Parece que ninguém nos ouve... Será...
Juntos – Que morremos??? (Eles Gritam) – Ahhhhhhhhhhh... Salvem-se quem puder...

FIM




Neste sábado mais uma apresentação de "As Notas" no Templo O.Xala.Ça localizado na Rua Joana Avancine do Prado, 157 em Interlagos, próximo a estação autódromo. Às 21 horas, ingresso 10 reais!!! Uma produção Cia. de Artes Alma Espírito!


"Vídeo Arte" - "As Notas" cena 22 - 2 parte - Isa (Fabiana) em sua dança mortal!!! Agonia, sofrimento, morte que não existe, a verdade da vida...


"Vídeo Arte" - Phantom Planet - "Lonely Day" - Dia Solitário - Às vezes é bom ficarmos um dia só conosco mesmos, outros nem tanto, mas a solidão não é para ser duradoura, é para pequenos momentos...

terça-feira, 11 de maio de 2010

O ESPÍRITO - FIZ ARTE? ...ARTE...

Olá galera continuamos com o tema sentimento e arte com questões do livro “O Consolador”!

Questão 172 – Existem, de fato, uma arte antiga e uma arte moderna?
- A arte evolve com os homens e, representando a contemplação espiritual de quantos a exteriorizam, será sempre a manifestação da beleza eterna, condicionada ao tempo e ao meio de seus expositores.
A arte, pois, será sempre uma só, na sua riqueza de motivos, dentro da espiritualidade infinita.
Ponderemos, contudo, que, se existe hoje grande número de talentos com a preocupação excessiva de originalidade, dando curso às expressões mais extravagantes de primitivismo, esses são os cortejadores irrequietos da glória mundana que, mais distanciados da arte legítima, nada mais conseguem que refletir a perturbação dos tempos que passam, apoiando o domínio transitório da futilidade e da força. Eles, porém, passarão como passam todas as situações incertas de um cataclismo, como zangões da sagrada colméia da beleza divina, que, em vez de espiritualizarem a natureza, buscam deprimi-la com as suas concepções extravagantes e doentias.

Arte moderna, arte antiga... Nós sempre queremos colocar um rótulo em tudo. Afinal como definir o que é moderno ou antigo? Qual concepção nós nos baseamos para afirmar que a arte é velha ou nova? O debate persiste a arte precisa ser modernizada, mas o que é modernizar a arte? A arte tem quer se a clássica, não perder sua base, sua origem, que origem???
A arte é arte simplesmente, a boa arte é eterna, ela passa pelos séculos, pelas gerações e todos continuam contemplando porque ela conseguiu atingir o seu objetivo dentro da perspectiva do seu criador.
A arte que chega ao coração do público emociona sua razão, faz repensar vários aspectos da vida, transforma o ser para melhor, conquista a unanimidade, enche os olhos será sempre consagrada independente de tempo, local, plateia, ela é única.
No entanto nós queremos de alguma forma mostrar que podemos fazer melhor, que o que existe até hoje está ultrapassado e velho, assim tentamos inventar, criar uma nova arte, chocar, escandalizar, e achamos que tudo isso é arte, pode até ser, mas uma arte pobre, pequena que morrerá com o tempo porque somente existe para expor as idéias e exageros de uma geração, ela não busca o belo, a harmonia, atingir a alma, deixar marcas no espírito, não ela apenas existe por momentos exíguos e será esquecida na eternidade do tempo. E muitos chamam esse tipo de atitude de arte moderna ou contemporânea.
A arte tem que crescer, expandir, procurar novas direções, leituras, mas isso não invalida tudo o que foi criado até agora, mesmo porque para evoluir a arte precisa beber nas fontes das criações passadas para produzir coisas novas.
A busca do artista dentro da sua arte é fazer com que a entendam-na, compreendam-na e que ela produza algo dentro do espírito eterno que somos e nos marque atemporalmente.
Criações sem almas ficam no limbo da existência e naturalmente se desvanecem, não precisamos nos preocupar porque o tempo se incumbe do seu destino.
Muito já foi realizado e muito está por vir a ser criado, chamado de arte, perdurará o que deixar sua marca na vida, na alma, na eternidade do universo refletindo sua beleza e a sempre chamar nossa consciência para praticar a arte em nosso espírito modelando-o para uma obra melhor de que ele é hoje.
Arte é poesia da vida.
É um romance que nos leva a encontrar amor em nós.
É uma escultura que aguça nossos olhos e eles acabam por aprender a ler arte.
Assim como uma pintura nos ensina a traduzir os sentimentos do pintor quando ele criava e ao mesmo tempo analisar que sentimentos trazemos em nós.
É uma música que traz para nós toda uma vivência a ser conquistada porque fala ao nosso espírito.
Uma dança que nos ensina que podemos fazer muito mais que imaginamos.
Uma peça de teatro que nos coloca frente a frente conosco, faz com que desmontemos nossas vidas e comecemos de novo para atingir um novo final.
Um filme que nos arrebata para lugares, imagens inusitadas e nos deixa claro que querer é poder.
Uma novela que durante meses nos prende nos levando a ponderar sobre o certo e errado, e deixa algumas respostas e outras tantas perguntas...
Arte é evoluir
Evolução
Infinito
Eterno!


Neste sábado dia 15 de maio às 21 horas mais uma apresentação de "As Notas" No Tempo Espiritual O.Xalá.Ça localizado na Rua Joana Avancine do Prado, 157 Interlagos - Próximo a estação Autódromo. Ingresso 10 reais!


"Vídeo Arte" - "As Notas" cenas 19, 20, 21 e 22! A casa cai na família Vasques, quem segura esse tombo???


"Vídeo Arte" - Ryan Adams - "Nuclear" - Podemos detonar, explodir como bombas nucleares se não soubermos nos relacionar com os outros! Como nuclear somos perigosos... Bum!!!!