sexta-feira, 17 de julho de 2009

ESPÍRITO É CULTURA - NÓS EM FÚRIA!!!

Que a fúria me arrebate e me leve ao destino que almejo e que ao mesmo tempo traga-me surpresas e desafios que terei que lutar com fúria para vencer.
Que a fúria faça com que eu destrua todos os obstáculos que surgirão que me ajude na hora do desânimo, que eu tenha fúria suficiente para lutar contra os inimigos que querem impedir que eu avance nos caminhos que minha fúria abrir para que eu saia do ponto de partida e ganhe o infinito.
Que a fúria faça-me corajoso para superar as derrotas, e que me transporte muito além do que possa imaginar, mostrando-me como posso ser maior e destemido. Que ela seja minha respiração, meu olhar, meu coração a pulsar, minha alma sonhadora, meu espírito vencedor.
Que a fúria da vida me dê o que julgue ser necessário ao meu crescimento, ao meu progresso e arranque de mim as maldades, o orgulho exagerado, a vaidade podre, a inveja matadora, o vício pulsante que me embriaga em seus braços e me tira a fúria da luta.
Que a fúria faça de mim um homem de bem, sem medos, sem receios de enfrentar a vontade da vida.
Que a fúria me ajude a construir do que destruir, ser mais do que estar mais, amar e não odiar.
Que essa fúria seja da vida e não da morte, da paz e não da guerra, da luz e não das trevas.
A fúria que invade meu ser seja pura energia da vida para que eu suba ao topo da montanha e me veja liberto de todos meus males. Que eu consiga abraçar o próximo, perdoar meu algoz, estender a mão ao desconhecido.
Que a fúria seja minha arma para a vitória sem sangue, sem mortos, sem doenças.
Que o cálice da fúria seja veloz, imortal e benigno.
E que a fúria faça-me vencer a mim mesmo.
A fúria da qual falo é da eternidade e não finita.

A fúria quando bem empregada faz com que nós conquistemos os nossos desejos ou pelo menos tentemos almejar nossos sonhos. O resultado pode ser a completa realização ou entender o que conseguimos, se não é pleno como desejávamos, mas é como nos fará bem.
A fúria com a substância da vida é a que devemos empregar em nosso dia para abrir novos rumos e construirmos nosso destino, a fúria da vontade, da energia, do descobrimento.
Não devemos empregar a fúria destruidora, mal, que mata e conquista pelo simples prazer de conquistar, essa fúria mata o próprio homem. A nossa fúria deve ser de total entrega ao que vai nos fazer bem e ser de ajuda ao outro.
Precisamos da fúria para batalhar nossos objetivos, nossos sonhos, mas a fúria que levanta e não humilha.
A vida é cheia de fúria, mas que tipo de fúria vamos usar, a que mata ou a que dá vida?

Sexta passada comentei sobre a minissérie “Som & Fúria” que está no ar pela Globo. Cujo tema principal é o teatro. Quem não leu pode voltar no arquivo. Os episódios continuaram no mesmo ritmo esta semana. Com um texto cada vez mais real, com humor, vivacidade. A Cia de teatro conseguiu montar a peça “Hamlet” de Shakespeare com muitos atropelos, mas foi um sucesso.
Apesar de focar uma Cia de teatro profissional, não deixa de ser a realidade de todas as outras, profissionais ou amadoras. Deixa claro que ser ator não é um mar de rosas, pois, cada um tem seus interesses, sua personalidade, seus defeitos e qualidades e lutam pela sua profissão.
Há inveja, estrelismo, vaidade, fofocas, amores e ódios, mas no fundo todos lutam para que o teatro permaneça vivo. A destacar a personagem de Regina Casé (Graça) uma funcionária da Secretaria de Cultura que só almeja o sucesso fácil e dinheiro sem pensar no conteúdo e no público, aliás ela julga que o público é ignorante e aceita o que estiver em cartaz e pensa em fazer do teatro uma indústria de musicais. No entanto o sucesso de ”Hamlet” mostra que ela está errada e é colocada para fora do teatro.
Quantos empresários não agem da mesma forma com a arte? Quantos não visam só o dinheiro e os atores ficam a ter que se desdobrar para provar que suas produções terão lucro? Mas não é o lucro que interessa, e sim o que o teatro vai levar ao público, qual história, conteúdo, felizmente muitos ainda não se renderam ao sucesso fácil. E a minissérie coloca isso em seu roteiro.
A classe artística é mostrada de certa forma bem real, fala-se de atores que se drogam, outros aparecem bebendo, há os liberais em tudo, mas temos que ressaltar que há muitos atores que vivem uma vida normal como a nossa, com casamentos sólidos, filhos, sabem administrar essa vida de fama sem se prejudicarem ou deixar que a personalidade fique abalada pelo processo criativo e louco do palco. Precisa-se saber dividir bem o real da fantasia que nos envolve no palco. Há dois lados da história. O único senão da minissérie seria esse, parece que todos os atores são bêbados, drogados, loucos. E não é bem assim.
Mas vale muito a pena assistir porque é uma produção de muita qualidade e a interpretação do elenco é de primeira a destacar nesta semana a Andrea Beltrão que deu um show de interpretação ao final do episódio de quarta onde sua personagem Ellen interpreta a Gertrudes no teatro. Vou colocar o vídeo aqui, pois, vale a pena rever.
No fundo todos nós que somos apaixonados por teatro vivemos na linha tênue da realidade e da vida fictícia, só precisamos não deixar que uma invada a outra, saber discernir bem entre uma vida e outra.
Semana que vem volto a falar sobre a última semana da minissérie, se ainda não viu, veja, produção com qualidade.

Valeu pessoal pela semana de comentários, vamos continuar com força e fúria de melhorar sempre. Façam sugestões, críticas, deem ideias, vamos muvucar o pedaço. Mês que vem 2 anos de blog!!! Mil abraços!!!!!

Galera tenham um fim de semana com fúria arrebatadora de viver!!!

Álbum Cia. de Artes Monteiro Lobato!!!
Esse tá crente que consegue atravessar a parede em sua atuação!!! Quem sabe para o ator tudo é possível!!!
Uns estão na paz outros nos tormentos, mas são todos atores, quem está na realidade e na fantasia???






A parede é a grande confidente de todos, eles colocam toda suas frustrações para ela e ela não diz nada!!! Tudo vazio, inclusive eles!!!!!








O diretor não acredita no que vê! Um bando de loucos!! Mas equilibrados!!!



"Vídeo Arte" - Aqui a cena onde Andrea Beltrão (Ellen em "Som & Fúria" interpreta Gertrudes em "Hamlet" a peça.) Cena do fim do episódio 06 mostrado na quarta, vejam até o fim, muito tocante. Quando a atriz se entrega a personagem, neste caso as duas, da minissérie e da peça! Magistral!


"Vídeo Arte" - Ok, Go - "A Million Ways" Um milhão de maneiras de ser... O que e como poderemos ser... ???? Um vídeo para relaxar, sem compromissos, apesar de ser engraçado, vejam como eles fazem o clip seriamente... Acreditam no que fazem!!!!




2 comentários:

Luciana disse...

Show de bola esta cena da Andréia,
Um bom fim de semana a todos com muita fúria.
bjs

Anônimo disse...

Estou em fúria com tudo que acontece de bom na minha vida. E estou em fúria p/ dormir. Boa noite à todos! Bjos!