terça-feira, 23 de novembro de 2010

O ESPÍRITO - UMA CHANCE PARA A MORTE!


Olá galera hoje vamos colocar mais um trecho do livro “Nas Fronteiras da Loucura” que fala sobre o desencarne e os efeitos das drogas!

Capítulo 11 – Efeitos Das Drogas
“A lamentação e os impropérios, que a ausência de segurança religiosa, a par da angústia enlouquecedora e da revolta, promovendo cenas que poderiam ser evitadas, produzem, no espírito recém liberto, maior soma de desconforto, porquanto, atravessando momentos de alta sensibilidade psíquica, automática vinculação ao corpo sem vida e a família, as atitudes referidas transformam-se em chuvas de fagulhas comburentes que os atingem, ferindo-os ou dando-lhes a sensação de ácidos que os corroem por dentro. Nominalmente chamados, desejam atender, sem poder fazê-lo, experimentando as dores que os vergastam, adicionadas pelos desesperos morais que os dominam. A misericórdia divina fá-los adormecer, naqueles primeiros períodos, em tentativas de pô-los a repousar, o que dificilmente conseguem, em face dos apelos exagerados dos familiares. E quando logram adormecer, não raro, porque não souberam dignificar os tesouros da vida com a conseqüente preparação para a viagem inadiável, estando com a mente em desalinho pelo choque da desencarnação, debatem-se em pesadelos afligentes, que são liberação de imagens perturbadoras das zonas profundas do inconsciente... As Drogas liberam componentes tóxicos que impregnam as delicadas engrenagens do perispírito, atingindo-o por largo tempo. Muitas vezes, esse modelador de formas imprime nas futuras organizações fisiológicas lesões e mutilações que são o resultado dos tóxicos de que se encharcou em existência pregressa. De ação prolongada, a dependência que gera, desarticula o discernimento e interrompe os comandos do centro da vontade, tornando os seus usuários verdadeiros farrapos humanos, que abdicam de tudo por uma dose, até a consumpção total, que prossegue, entretanto, depois da morte... Além de facilitar obsessões cruéis, atingem os mecanismos da memória, bloqueando os seus arquivos e se imiscuem nas sinapses cerebrais, respondendo por danos irreparáveis. A seu turno, o espírito regista as suas emanações, através da organização perispiritual, dementando-se sob sua ação corrosiva. Quando isto ocorre, somente através de futuras reencarnações consegue restabelecer, a contributo de dores acerbas e alucinações demoradas, o equilíbrio que malbaratou.”

Tudo mundo tem medo da morte, contudo o problema não é a morte em si, mas como iremos chegar do outro lado, em que condições nos encontraremos assim que deixarmos o corpo. Isso vai depender de nós mesmos, de nosso tipo de vida na Terra, de nossa aceitação da partida e dos parentes ajudarem com preces sem aflições exageradas para que o espírito consiga chegar do outro lado bem. Nós precisamos nos acostumar com essa ideia de morrer, pois é natural, a partir daí começar a analisar nossa vida para ver como estamos a construir nossa história e que conseqüência poderá haver quando deixarmos o corpo. Se os familiares ficarem aflitos, com choro de desespero isso abalará o espírito que muitas vezes acaba por ficar na Terra porque nós o prendemos pela nossa dor. A morte é inevitável, assim necessitamos trabalhar com essa fatalidade, que alguém sempre irá primeiro, porque isso é da natureza, não temos como controlar. A saudade. A dor, o choro são normais quando no limite certo, um parte e nossa vida continua, passamos pelo momento da separação, entretanto é andar para frente, porque ele continua sua vida do outro lado e nós aqui, não podemos parar os dois lados por caprichos sentimentais exagerados.
Com relação as drogas a morte é bem difícil porque é um suicídio indireto, o espírito acaba por se matar ao ingerir, cheirar, picar a droga em si mesmo e esse ato vicioso gerará reações múltiplas em noutras vidas geralmente afetando o físico e como espírito no plano espiritual também sofrerá de alguma forma a ação de seus atos.
Somos arquitetos de nossa morte estaremos bem ou mal mediante ao nosso sentimento, comportamento, e aceitação da hora que chega. Todo dia ensaiamos para o desencarne ao dormir quando o espírito sai do corpo e vai para o espaço, treinamos para morte e como espíritos eternos “morremos” muitas vezes...

Álbum Alma Espírito!!!

Ana, a freira que faz caridade.... "Nós Somos Encantados" muitas surpresas neste sábado às 19 horas!!!


Rosa, a cigana com seu romance secreto... "Nós Somos Encantados"!

Ana e Rosa, freira e cigana... Quem é ela afinal... Luciana em transformação!!! "Nós Somos Encantados" - neste sábado mais uma apresentação!!!




"Vídeo Arte" - Festival TV Tupi - "O Machão" novela que foi ao ar em 1974 em cena Antônio Fagundes no papel principal!



"Vídeo Arte" - Christmas Festival - Christmas Songs Remix - Músicas para um Natal bem badalado!!!

Um comentário:

Marlene disse...

Que a vida compense e seja feliz
(Oswaldo Montenegro / Lavínia Vlasak)

A música que vão ouvir é brincadeira
Vampiros não existem, mas sim,
existem de outra maneira
Alguém suga coisas em você e em mim, a morte é igual, falsa e verdadeira
Mãe do início, avó-do-fim
Que seja a morte o fim da esperança...
A morte é o beijo que ficou sem graça...
É a velha que já não dança
É quem não gosta de você de graça
É o ciúme que devora e cansa
É a paixão que te incendeia e passa
A morte é a família que te odeia
É a inveja de quem você adora
Como um sangue que sabota a veia
É a tua espera quando alguém demora
É o amigo lá da tua aldeia que esqueceu aonde você mora
Que seja a morte a morte de quem você quer bem
É o vício de quem espera a sorte
Pra quem a sorte nunca vem
É a morte de quem vem do Norte
E passa a vida esperando o trem
É o pai que não diz que te ama
Para alguns, Castelo de Vestal
Pra mim é quando alguém me engana
Para alguns é só ponto final
A morte é o quadro-negro com saudade da mão com giz
Para alguns é dor
Para outros, sossego
A platéia vazia é a morte da atriz
Por fim, é um brinde a viver sem medo
Que a vida compense
E que seja feliz