quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

ALMA CULTURA - DE OLHO NO CONTEÚDO!

A cultura neste ano foi expressiva em muitos campos, teatro, televisão, cinema, enfim as artes em geral mostraram força e perspectivas para novos destinos, novos caminhos, a arte tenta se reinventar em vários processos experimentais e ao mesmo tempo mantém os modelos tradicionais que fazem sucesso perante o público.
O teatro apesar de muitas peças não contarem com patrocínios e incentivos conseguiram se manter em cartaz, os musicais foram um grande destaque esse ano, todos com incentivos e grandes produções: “Hairspray”, “Mamma Mia”, A Gaiola das Loucas”, “Cats” e tantos outros mostraram a capacidade de produção aqui no Brasil deste tipo de teatro apesar de muitas críticas contra o processo importado que em muitos casos precisa seguir regras rígidas na montagem. Mas há campos para todos essa questão de patriotismo deve ser deixado de lado para que tudo possa ser feito e arte é global não podemos nos fechar em grupos e criar rivalidades todos podem e devem fazer aquilo em que estão mais ligados.
Muitas peças brilharam, destaco principalmente “39 Degraus” uma grande surpresa em se tratando de teatro de comédia com cenas rápidas história bem trabalhada, corpo, voz, tudo encaixou-se no ponto certo. “Corra como um Coelho” foi uma grata surpresa de ousadia em todas as formas, texto, direção, interpretação, comédia para poucos. “Simplesmente Eu, Clarice Lispector” foi um show de Beth Goulart em todos os sentidos que balançou nossa alma. Mas uma com certeza marca “Policarpo Quaresma” uma peça de encher os olhos com sua teatralidade exata com interpretações de qualidade. E muitas outras peças cumpriram suas trajetórias de forma brilhante, apesar da falta de apoios diretos a cidade chegou ter em cartaz mais de 200 peças por semana o teatro é uma batalha incansável que coloca toda arte para ser executada e mostrada, o palco é de todos.
A televisão vem em tentativas de inovações. Os reality shows impesteiam as emissoras com programas que não levam nada ao público infelizmente, é uma praga que pegou, até quando? Mas algumas coisas se salvaram a série “Separação” foi de uma criatividade imensa dentro do tema seus episódios eram uma grata surpresa, apenas os últimos episódios foram um pouco abaixo da expectativa, mas a série fez sua lição de casa para o público. “A Grande Família” continua a ser o prato predileto de todos com audiência em alta o programa conquista a família com seu jeito natural de retratar o dia a dia de todos nós. Houve ainda “A Vida Alheia”, “A Cura”, “Clandestinos”, “As Cariocas” séries curtas que mostram a tentativa de inovar a dramaturgia televisiva, nem todas claro com qualidade e empatia, algumas derraparam feio. E as novelas continuam a ser a audiência predileta de todos, apesar que percebe-se que há uma busca de renovação de saber exatamente que caminho seguir com uma obra longa como a telenovela. Neste ano duas se destacam “Escrito Nas Estrelas” por inovar em um tema já exposto por outras novelas, mas que soube surpreender o público desde o primeiro capítulo mantendo o nível de narração e interpretação. Contudo o grande sucesso é o remake de “TITITI” a novela de 1985 ganhou uma roupagem moderna e totalmente inspiradora de Maria Adelaide Amaral com uma comédia de primeira qualidade com interpretações precisas e felizes de todos os atores, um casamento perfeito de passado com o presente, para nós a novela do ano com certeza.
No cinema foi o ano do 3D efeitos que ficam cara a cara com o público, vários filmes se destacaram nessa linha e foram sucesso, eu não assisti a nenhum deles, aliás preciso dar mais espaço ao cinema em 2011.
Enfim a arte e a cultura estão em movimento para novos modelos de criações, novas formas que possam agarrar o público. Entretanto o mais importante é que de alguma forma a cultura esteja inserida dentro de todos os tipos de arte, que haja qualidade em todos os níveis e que o público lute por uma produção de qualidade e conteúdo nas artes em 2011 e não aceitemos tudo como arte e cultura, saibamos ser seletivos!
2011 vem aí cheio de expectativas, mas que elas não sejam na tecnologia mas na qualidade!
Alma Cultura está de olho no conteúdo....



"Vídeo Arte" - Geraldine Mcqueen - "Once Upon a Christmas Song" Mais uma vez uma canção de Natal - E vamos produzir muitas canções com energia e alegria! Natal com mais loucuras!!!


"Vídeo Arte" - Bryan Adams - "Something About Christmas Time" - Algo sobre a época de Natal - Enfeites, cores, luzes, neve, árvores, vibrações divinas , Jesus!!! Tudo isso é Natal!

3 comentários:

Bruno Cavalcanti disse...

Well, concordo com muito do que foi dito. Vou citar algumas das minhas impressões sobre arte neste ano:

No teatro senti que o mercado dos musicais cresceu loucamente. Muita coisa veio pra cá e brilhou! Este é um gênero que eu tomei pra mim, é a minha praia, corri céus para assistir a todos os musicais que me fossem possíveis. Comecei com a grande surpresa: "Hairspray". Depois que vi o filme caí de 4 por este espetácul oe corri para o teatro. Saí emocionado, excitado, com vontade de cantar e dançar... enfim, uma coisa inexplicável. Tão inexplicável que depois voltei para conferir outra vez hehe. Outro musical que foi um destaque na mídia foi "Cats" que, particularmente, não me cativou em nada. Achei um tanto enfadonho, sem muita emoção, um musical muito parado, muito armado, as versões do Toquinho para as canções originais eram lindas, com certeza "Cats" se destacou pela sua concepção musical, porque, em cena, não me encantou em nada. Uma grata surpresa foi "Gypsy". Tive a chance de ir assistir à pré-estreia do espetáculo no Teatro Alfa e, depois daí, voltei mais 7 vezes. Um musical que elevou Totia Meirelles ao status de diva... muito merecido inclusive. Uma das personagens que mais marcaram com certeza foi Mamma Rose. Essa personagem ficará para sempre na memória. Outro bom musical foi "O Despertar da Primavera" que, assim como "Gypsy", levava a assinatura da grife Möeller & Botelho. Um musical lindo, mas que me bastou ver uma única vez. Tive a chance de ver "Avenida Q", outro da grife Möeller & Botelho. Um musical politicamente incorreto e de um lirismo satírico simplesment eimpressionante. Amei, amei, amei! Depois tive a chance de assistir "Mamma Mia!". Nunca fui um grande fã do Abba, mas sempre adorei suas canções, gostava de dançar ao som do Abba. Ao ver "Mamma Mia!" e me deparar com as versões em português feitas pelo maravilhoso Cláudio Botelho não tive dúvidas: um dos melhores musicais do mundo. Kiara Sasso está deslumbrante como Donna, um papel que já fora até de Meryl Streep. Depois veio o musical que fechou minha cota do ano: "A Gaiola das Loucas". Nunca foi um grand emusical, de música smemoráveis e coisa e tal, mas é um musical lindo e muito deslumbrante. Diogo Vilela está um deslumbre de Albin/ Zazá. Está cnatando muito bem, acho que nunca esteve melhor inclusive. Miguel Falabella (que amo) também foi uma grata surpresa. Havia me decepcionado com ele em "Os Produtores", mas agora lavei minha alma. Ele está cantando muito bem e sua atuação não podia estar melhor. Estupendo.
Na área do teatro eu destaco "39 Degraus" (simplesmente explendido, hilário e muito inteligente. Um espetáculo que recomendo!), "Simplesmente eu, Clarice Lispector" (Beth está um deslumbre. Um desenho de corpo, uma maneira de se movimentar, uma voz, uma interpretação que exala Clarice. Simplesmente linda. Clarice deve estar sorrindo no túmulo), "Mulheres Alteradas" (uma comédia gostosa de se assistir. VocE^não vai se lembrar dela por toda a vida, mas vai com certeza sair com o rosto doendo de tanto rir). No teatro acho que foram estes os destaques.

Bruno Cavalcanti disse...

Na TV realmente o destaque é "Ti Ti Ti", não tem pra ninguém. Maria Adelaide Amaral está inspiradíssima, deitando e rolando no texto de Gabus Mendes, sem contar Jorge Fernando que está se superando no quesito comédia. Esse homem é bárbaro. "Escrito nas Estrelas" foi uma novela interessante, mas que a mim decepcionou muito em sua reta final. Perdeu o brilho de outrora, tornou-se uma história enfadonha e, por vezes, confusa e cansativa. Valeu pelo vilão Gilmar. Um achado. Outras três gratas surpresas foram: "Separação" (Fernanda Young e Alexandre Machado finalmente voltaram às boas. Usaram as fórmulas que já conhecem e arriscaram na novidade. Por isso sou fã do trabalho deles), "As Cariocas" (uma volta triunfal de Daniel Filho à direção da Globo. Simplesmente genial, uma obra gostosa de se ver, com mulheres lindas, talentosas e com um ar de manemolência que deixava tudo com uma leveza extrema) e aquela série que foi a minha favorita: "A Vida Alheia". Amo Miguel Falabella, amo Marília Pêra e sou fã de Cláudia Jimenez e de Cininha de Paula. Quer mais? Foi a série, em minha opinião, mais ousada e mais injustiçada na TV este ano. Merecia uma atenção maior. Uma série crítica e extremamente bem acabada que não recebeu do público a atenção devida. Um humor muito seleto, infelizmente.
Já no cinema eu deixei o 3D de lado e apostei no cinema nacional e no cinema mais hermético. Os melhores filmes foram "A Suprema Felicidade" (volta feliz do meu amado Arnaldo Jabor aos cinemas), "O Bem Amado" (uma delícia de Marco Nanini), "A Rede" (um filme extremament einteressante sobre a rede social facebook) e "A Origem" (uma história um tanto hermética, de difícil acesso, para poucos, mas extremament einteressante. Leonardo Di Caprio cresceu assombrosamente). Aliás, falei do Di Caprio e vou citar mais dois atores bárbaros que não só cresceram como apareceram maravilhosamente: Reinaldo Gianecchini e Mariana Ximenes. Este foi o ano de Ximenes, inclusive. Uma vilã maravilhosa escrita pelo também maravilhoso Silvio de Abreu. Ximenes cresceu demais, é uma atriz maravilhosa e mostrou que sabe fazer o público ter ódio e amor por sua personagem. Meus aplausos a ela! Gianecchini também mostrou como é capaz de faze rum ótimo vilão. Seu Fred me surpreendeu. Adorei.

Enfim, algumas das minhas impressões deste cenário analisado ;)

BC.

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