quinta-feira, 21 de outubro de 2010

ALMA CULTURA - LEONARDO CONSTRÓI!

Villar, Leonardo (1923) Biografia
Leonildo Motta (Piracicaba SP 1923). Ator. Intérprete do Teatro Brasileiro de Comédia durante oito anos, Leonardo Villar ganha o patamar dos primeiros atores em Um Panorama Visto da Ponte, de Arthur Miller, 1958; consolidando essa posição como o protagonista de O Pagador de Promessas, de Dias Gomes, em 1960.
Forma-se na primeira turma da Escola de Arte Dramática em 1948. Estréia profissionalmente em A Raposa e as Uvas, de Guilherme Figueiredo, com direção de Bibi Ferreira, pela Companhia Dramática Nacional, CDN, já chamando a atenção da crítica. Segue-se A Falecida, de Nelson Rodrigues, em que interpreta a personagem Pimentel. Em Canção Dentro do Pão, de Raimundo Magalhães Junior, dirigido por Sergio Cardoso, disfarça a idade vivendo o velho e ridículo Finot, segundo o crítico Paschoal Carlos Magno, "por força de sua consciência profissional e completa integração ao personagem".
Passa a integrar o corpo estável do Teatro Brasileiro de Comédia, TBC, atuando em vários espetáculos, entre eles: Leonor de Mendonça, de Gonçalves Dias, 1954, e Santa Marta Fabril S. A., de Abílio Pereira de Almeida, 1955, ambos direção de Adolfo Celi. Com o diretor polonês Ziembinski, atua em Volpone, de Ben Jonson, e Maria Stuart, de Schiller, todos em 1955. No ano seguinte, compõe o elenco de Divórcio Para Três, de Victorien Sardou, novamente Ziembinski e, ainda em 1956, ao lado de Cleyde Yáconis e Walmor Chagas, está em Eurydice, de Jean Anouilh, com direção de Gianni Ratto; como também, em Gata em Teto de Zinco Quente, de Tennessee Williams, dirigido por Maurice Vaneau. Em 1958, recebe os prêmios Saci e Associação Brasileira de Críticos Teatrais, ABCT, protagonizando Um Panorama Visto da Ponte, de Arthur Miller, direção de Alberto D'Aversa. A Revista Anhembi, depois de considerar o espetáculo uma das melhores e mais homogêneas entre as representações do conjunto, dedica uma avaliação ao ator: "Chegamos (...) ao grande vencedor deste grande espetáculo: Leo Villar, intérprete quase perfeito de Eddie Carbone, o carregador boçal, mas profundamente humano e honesto (...). Se, nas primeiras cenas, Leo Villar nos pareceu menos à vontade, não muito firme nem sincero em sua interpretação, aos poucos ele foi crescendo (...) com o desenrolar do drama para atingir nas cenas dificílimas com o advogado, alturas inesperadas em tão jovem ator e que lhe valem todas as noites entusiásticos aplausos em cena aberta".
Ainda em 1958, ao lado de Fernanda Montenegro, atua em Pedreira das Almas, de Jorge Andrade, mais uma encenação de D'Aversa. Em 1960, é escalado para atuar em O Anjo de Pedra, de Tennessee Williams, com direção de Benedito Corsi, e, nesse ano, recebe os prêmios Governador do Estado de São Paulo e Associação Paulista de Críticos Teatrais pela célebre interpretação do protagonista Zé do Burro de O Pagador de Promessas, de Dias Gomes. Em O Estado de S. Paulo, Décio de Almeida Prado escreve: "Leonardo Villar está tão comovente e humano como em Um Panorama Visto da Ponte. Não é fácil parecer bom em cena: percebemos, com facilidade, a contrafação. Leonardo Villar não só retrata com tocante veracidade a inocência, mas o faz sem emprestar-lhe nada de edulcorado ou de piegas (...)".
Villar volta a interpretar o mesmo personagem na versão cinematográfia da peça, dirigida por Anselmo Duarte, em 1962, que recebe a Palma de Ouro em Cannes. Seus últimos espetáculos no TBC são A Semente, de Gianfrancesco Guarnieri, 1961, e A Morte do Caixeiro Viajante, de Arthur Miller, 1962, ambos dirigidos por Flávio Rangel.
Na década de 60, atua em Mary, Mary, de Jean Kerr, por Carlos Kroeber, 1964; O Sistema Fabrizzi, de Albert Husson, ao lado de Débora Duarte, na direção de Maurice Vaneau; e Lua Minguante na Rua 14, de Jorge Andrade, encenação de Gianni Ratto, 1967.
Na década de 70, seus principais trabalhos são em Senhorita Júlia, de August Strindberg, com direção de Martim Gonçalves, 1971; a nova montagem de Um Panorama Visto da Ponte, de Arthur Miller, desta vez com direção de Odavlas Petti, 1972; O Grande Amor de Nossas Vidas, de Consuelo de Castro, encenado por Gianni Ratto, e Investigação na Classe Dominante, de J. B. Priestley, dirigido por Flávio Rangel, ambos em 1978.
Em 1980, atua em Campeões do Mundo, de Dias Gomes, com direção de Natônio Mercado, e, no ano seguinte, está em Motel Paradiso, de Juca de Oliveira, sob a direção de José Renato.
Em 1998, retorna ao cinema em Ação entre Amigos, de Beto Brant.

Últimos trabalhos de Leonardo Villar: No teatro em 2001 na peça “A Moratória”, no cinema “Chega de Saudade” em 2008 e na televisão brilha no papel de Antero Gouveia/Giovanni na novela “Passione” atualmente no ar pela Rede Globo. O ator realizou vários outros trabalhos na televisão e no cinema.



"Vídeo Arte" - Leonardo Villar em seu atual papel, Antero em "Passione" com Elias Gleizer e Cleyde Yáconis!



"Vídeo Arte" - Leonardo Villar em "Os Ossos do Barão" em 1973 com Paulo Gracindo e Carmem Silva.

Álbum Alma Espírito!!!

Uma das cenas mais loucas em "Mulheres de Areia" Janaina é Raquel e Ruth!!! Aqui quem ela é?? Descubra em "Nós Somos Encantados" em novembro!

O que eles pretendem??? Onde vai acabar isso??? Só vendo "Nós Somos Encantados" em novembro!!!



"Vídeo Arte" - Festival TV Tupi - "Beto Rockfeller" novela exibida entre 1968 e 1969!



"Vídeo Arte" - Annie Lennox - "Why" - Por que? - Por que da vida? Por que de nós? Por que de tudo???

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