quinta-feira, 15 de julho de 2010

ALMA CULTURA - O DESPERTAR DE GLEE!

Vamos falar de TV e teatro coincidentemente de uma série e peça que são musicais e que retornam ao ar e em cartaz depois de um período de sucesso interrompidos pela programação da emissora que modificou a grade e pelo fim da temporada da peça que pelo seu sucesso, volta pela vontade do público.


“Glee” volta a ser apresentada pela FOX as quartas 22 horas. Na verdade o canal interrompeu a primeira temporada no episódio 13 e agora vamos ver o desenrolar até o último da temporada. Para quem não acompanha a série ela conta a história de um grupo de “losers” que quer dizer perdedores, não populares, de uma escola em Ohio, nem todos bonitos, são desleixados, não usam roupa da moda e vivem sozinhos ou então enrolados em relações que sempre são uma furada. Contudo se realizam dentro do coral que tem o nome da série, cantam, dançam, e são ótimos atores na interpretação dessas personagens que buscam ser reconhecidas como seres capazes e populares ao mesmo tempo que estão descobrindo quem são, o que é a vida, a sexualidade, o amor, as qualidades e defeitos de cada um.
Mesmo perante a tantas barreiras que geralmente aparecem ou são devidamente colocadas no meio da jornada do grupo, eles insistem, persistem, brigam entre si, fazem as pazes, e continuam a lutar pelo sonho de ser o coral campeão ao final da temporada. Conseguirão??? Só assistindo esses episódios complementares da primeira temporada para saber, apesar de muitos saberem o que ocorreu ao final, mas não vou estragar para quem não viu ou leu a respeito. E com o sucesso tanto aqui como no mundo afora a série já tem como garantida a segunda e terceira temporada cheia de convidados especiais.
O que vale ver em todos os episódios é a vontade, a garra de cada um pelo seu lugar na vida, sem dinheiro com muitos contra o grupo, eles lutam sem parar, com força, se um desanima vem outro e joga força e energia para todos e eles levantam para mais uma música e mais danças. O outro ponto forte de “Glee” é a seleção de músicas, todas de cantores ou grupos famosos com releituras atuais e vozes que fazem uma diferença. Assim já vimos em clips da série, “ Don´t Stop Believin”, “Take a Bow”, “Somebody To Love”, “Proudy Mary”, “Jump”, “True Colors” e tantas outras que vem fazendo sucesso em suas novas roupagens nos dois primeiros CDs da trilha sonora lançados no mercado.
Podemos pegar como lema da série para nossa vida: "Não desistir nunca!" E não percam o próximo episódio da série que será totalmente dedicado a Madonna o coral “Glee” interpretará a rainha da música pop! Pelas cenas veiculadas não dá para perder! Um sonho de músicas e clips bem elaborados, além de um bom roteiro!



"Vídeo Arte" - "Glee" - Cenas do episódio dedicado à Madonna - "Like a Prayer" - Como um orador! Rezamos? Oramos? Fazemos preces? De que maneira???



"Vídeo Arte" - "Glee" Cenas do vídeo "Vogue" com Sue Sylvester no lugar de Madonna!


Juventude aflora com delicadeza em musical
Opinião de musical
Título: O Despertar da Primavera
Elenco: Debora Olivieri, Eduardo Semerijan, Malu Rodrigues e grande elenco
Direção e adaptação de texto: Charles Möller
Direção musical e letras: Cláudio Botelho
Local: Teatro do Shopping Frei Caneca - São Paulo (SP)
Data: 12 de julho de 2010 (em cartaz até agosto de 2010)
Cotação: **** 1/2
Mais um musical com a assinatura da dupla Möller & Botelho, O Despertar da Primavera voltou a São Paulo para cumprir curta temporada no Teatro do Shopping Frei Caneca. O musical (que estreou no Rio de Janeiro) aportou originalmente em São Paulo no início de 2010 para temporada no Teatro Sérgio Cardoso teve de voltar aos palcos devido ao grande sucesso e às mobilizações feitas na internet. Valeu a volta. Espetáculo criado originalmente por Steven Sater e Duncan Sheik, baseados na obra de Frank Wedekind, O Despertar da Primavera conta, em sua montagem brasileira, com assinatura própria de Charles Möller, tanto na direção quanto no texto. Cláudio Botelho também consegue, mais uma vez, imprimir personalidade nas canções apresentadas, fazendo com que, nem de longe, pareçam versões. O elenco majoritariamente jovem e sedutor também contou (bons) pontos para que o espetáculo crescesse (mesmo que, na apresentação de 12 de julho, o elenco oficial não estivesse presente, contando com – bons – substitutos). De temática forte, o musical conta as histórias, dúvidas e mazelas de jovens no auge da puberdade, todos entre 16 e 25 anos. Um grupo de jovens que vivem dentro de uma ditadura politicamente correta e que buscam respostas para as mudanças do corpo e dos prazeres da vida. Os temas são tratados como devem: com verdade! Möller não poupa o público, e deixa que tudo seja explicito, desde a masturbação de uma das personagens até a paixão explicita por outro pela professora de piano. Todas as dúvidas da adolescência, tanto de homens quanto de mulheres, estão ali no palco, para serem respondidas. Botelho também não mede palavras ao expressar a verdade nas canções, que são o grande ponto alto do espetáculo. Talvez seja estranho ouvir vozes ainda em formação num musical, mas é exatamente essa a graça. Desde o início com “Mamãe, me Explica” até a derradeira “Canção de um Verão”, é tudo explicito. A história de um garoto que deixou de acreditar nos valores de sua época e que entende de tudo o que não era falado referente ao sexo é envolvente, assim como a história do garoto que não consegue passar de ano e, cheio de dilemas, decide se matar. A garota que fica grávida sem entender o que é o sexo ou o que é a vida em si também é encantadora. Mesmo que a história conte com um final triste, o musical nunca deixa a peteca cair em seus dois atos. Os atos são divididos entre um tipo de “antes e depois da descoberta do sexo”, visto que o primeiro ato termina quando o ato de sexo entre os dois jovens principais do espetáculo acontece. Uma cena bonita e poética, que teve de ser alterada visto que a atriz Malu Rodrigues agora é impedida de mostrar o seio esquerdo na peça graças a uma decisão do Ministério da Justiça. Censura pouca é bobagem! Entre as cenas de destaque, está, no segundo ato, o suicídio de Moritz. Ponto para o elenco (muito) bem preparado(que soube driblar também os problemas de som do teatro). Outro tema recorrente na juventude, a homossexualidade, também é tratado entre duas personagens que descobrem seu próprio sexo. Outra grande cena, que mostra que o teatro não tem fronteiras. A pedofilia, outro tema também importante, foi abordado com a verdade que deve existir. Por essas e outras Charles Möller se destaca no mundo teatral. Último grande ponto, mas nem por isso o menos importante (pelo contrário, talvez até o mais importante), as canções de Cláudio Botelho deram uma áurea viva ao musical. Destaque para temas como “Mamãe, me Explica”, “Tudo que é Sagrado”, “Venha”, “Um Escuro sem Fim”, “A Carta”, “Acredito”, “O Corpo é o Culpado”, “Não tem Tristeza e Vento Triste”, “O Que Ficou pra Trás”, “Velhos Conhecidos” (numa das cenas mais belas do espetáculo), e “Canção de um Verão”. Destaque também para Eduardo Semerjian e Debora Olivieri, que se desdobram em 9 papéis diferentes. Cada um a seu próprio modo. Enfim, O Despertar da Primavera faz sim jus ao grande sucesso que o trouxe de volta a cartaz num ato que, ultimamente, é inédito no Brasil. A força do teatro e da grife Möller & Botelho. Valeu.



"Vídeo Arte" - Cenas do musical "O Despertar da Primavera"



"Vídeo Arte" - Ensaios dos substitutos em "O Despertar da Primavera"
Fonte:
www.brunoparticular.blogspot.com


Álbum Alma Espírito!


Nossa leitura no domingo!!! Todo mundo de pé para ler a personagem! Exercício para todos estarem em forma!


5 comentários:

Menina do Chinelo disse...

Olha o Frio

Marilda disse...

Ola Mário tudo bem?
Que bom que o grupo esta evoluindo.
Bjoss

Pedro disse...

Legal o Blog

Posos mandar texto tb?

Faby Vilela disse...

Glee é excepcional, vale a pena ver...4ª feira na Fox.

Bruno Cavalcanti disse...

Glee é ótimo, ser dublado, perde um pouco daquela coisa orgânica da piada, mas vale muito à pena. Só a Sue Sylvester já vale a série! rs

"O Despertar da Primavera" é maravilhoso. Assisti, pretendo voltar e recomendo a todos que não assistiram. É envolvente, as canções são ótimas, os atores excepcionais, o texto maravilhoso e a grife Möller&Botelho continua inclassificável, Charles e Cláudio conseguiram mais uma vez! Vale à pena. Sábado, domingo e segunda no Teatro do Shopping Frei Caneca, às segundas R$ 50,00 e sábados e domingos, se não me engano, R$ 60,00. Quem tiver oportunidade de ver, veja!