A diversidade cultural em que vivemos hoje é praticamente ilimitada. E ao mesmo tempo a cultura tenta inovar, se renovar, faz e refaz. No passado já era costume, mas nem tanto fazer filmes 01, 02, 03... Continuando a saga de sua história e de suas personagens, hoje em dia são quase uma obrigação, essas continuações, que raramente superam o número 01. Muitos filmes jamais deveriam ter continuações. No teatro então talvez seja um dos pólos culturais que mais se repetem com tantas montagens várias vezes das mesmas peças. Em alguns casos tentam-se montar a mesma história dando uma nova leitura para as personagens, uma direção mais arrojada, um visual mais moderno, mas no fundo é a mesma peça. Vai e volta olhamos os jornais e lá está algum grupo voltando a encenar tal história. As músicas então ganham regravações mil, de diversas formas, mudam-se arranjos, uma coisa ali e outra lá e pronto cria-se um “novo sucesso” do mesmo. Na TV esse hábito é mais comum, praticamente um programa copia o outro e as diferenças são mínimas. Durante um tempo as novelas eram “inéditas”, mas de uma época para cá os famosos “remakes” se tornaram mais habituais e acabamos vendo a mesma novela repaginada. Nada contra essas conseqüências culturais, porém, nos últimos tempos isso em toda arte e cultura tem sido recorrente por demais, o que realmente acontece? Falta de idéias? Originalidade? Talento? Arriscar mais? Por que somos obrigados a engolir sempre do mesmo com uma aparência de novidade?
Rever algo que gostamos é muito bom, mas até quando vamos ficar nas “reprises novas” e quando vamos começar a notar um ar de renovação, de conteúdo, de objetivo cultural em nossa arte? A mesmice parece imperar em tudo. As novas tentativas de buscar caminhos fora do padrão estabelecido são mínimas, e os que tentam raramente conseguem um reconhecimento ou são chamados de inovadores.
Cultuar o que é bom nos dá prazer ao ver, ouvir, ou fazer é normal, mas não podemos ficar só nos “remakes” da vida, precisamos apostar mais em novas linguagens, novos formatos seja em que campo for da arte, não podemos deixar morrer no artista o sentimento de causar impacto, surpresa, mexer, acordar o público.
A cultura precisa se reciclar, mostrar o que já fez de bom para as novas gerações, mas criar novos atrativos, efeitos, sacudir todo um movimento, criar outro, ir além de suas possibilidades. Necessitamos de novas cabeças pensantes, loucas, despojadas, que queiram arriscar para acertar. Onde estão elas???
O teatro é um dos campos onde mais tentativas de inovar acontecem, porque no palco podemos tudo, fazer e refazer quantas coisas quisermos, é possível colocar uma infinidade de aparatos no palco, mas sempre lembrar para quê? Qual o propósito de aquilo estar em cena? Qual motivo de tal diálogo? Para não perder o objetivo da história, podemos tudo mas com um bom senso de direção. O teatro espírita sofre um pouco, pois, geralmente as peças são pouco criativas, elas tendem sempre repetir uma fórmula de drama, mostrando as dores, as culpas, resgates e às vezes se perdem nessa mesmice. Mas há outras formas de representar isso sem o público se afugentar, sermos mais ação, mostrar mais do que ser didático, temos que tentar novas linguagens dentro do teatro espírita para que a platéia não espírita tenha interesse em ver, não podemos criar nossas peças somente para o público espírita, mas atingir toda uma parcela de audiência que necessita de cultura, diversão e ao mesmo tempo tenha conteúdo. Nós da Cia. de Artes Monteiro Lobato tentamos diversificar essa linguagem, não é fácil, nosso caminho é sempre ter conteúdo, mas ser teatro acima de tudo contar uma história que empolgue, divirta e deixe algo para o público, ainda há muito para realizarmos. Não somos melhores que ninguém, apenas não podemos cair nas mesmas repetições, e para isso toda uma trajetória de estudos, experimentos precisam ser efetivados. Teatro é trabalhar muito galera!!!
Busquem a cultura para diversificar o espírito. Vejam o que vale a pena conhecer e ver de novo. Mas como público sejamos mais exigentes com o que ouvimos, vemos, fazemos, assim haverá uma melhora da arte em geral, o artista precisa inovar, mas o público precisa escolher melhor o que é bom ou não. Vamos todos juntos, público e criadores melhorar a nossa cultura!!!
Um fim de semana bem mãezona para todos!!!!! Quem quiser colocar a foto de sua mãe aqui é só mandar para nosso e-mail. Valeu os comentários pessoal, segunda estamos de volta!!! A energia deste blog é contagiante!!! Obrigado galera!!!!!
Galera todos nós somos cultura!!!
Rever algo que gostamos é muito bom, mas até quando vamos ficar nas “reprises novas” e quando vamos começar a notar um ar de renovação, de conteúdo, de objetivo cultural em nossa arte? A mesmice parece imperar em tudo. As novas tentativas de buscar caminhos fora do padrão estabelecido são mínimas, e os que tentam raramente conseguem um reconhecimento ou são chamados de inovadores.
Cultuar o que é bom nos dá prazer ao ver, ouvir, ou fazer é normal, mas não podemos ficar só nos “remakes” da vida, precisamos apostar mais em novas linguagens, novos formatos seja em que campo for da arte, não podemos deixar morrer no artista o sentimento de causar impacto, surpresa, mexer, acordar o público.
A cultura precisa se reciclar, mostrar o que já fez de bom para as novas gerações, mas criar novos atrativos, efeitos, sacudir todo um movimento, criar outro, ir além de suas possibilidades. Necessitamos de novas cabeças pensantes, loucas, despojadas, que queiram arriscar para acertar. Onde estão elas???
O teatro é um dos campos onde mais tentativas de inovar acontecem, porque no palco podemos tudo, fazer e refazer quantas coisas quisermos, é possível colocar uma infinidade de aparatos no palco, mas sempre lembrar para quê? Qual o propósito de aquilo estar em cena? Qual motivo de tal diálogo? Para não perder o objetivo da história, podemos tudo mas com um bom senso de direção. O teatro espírita sofre um pouco, pois, geralmente as peças são pouco criativas, elas tendem sempre repetir uma fórmula de drama, mostrando as dores, as culpas, resgates e às vezes se perdem nessa mesmice. Mas há outras formas de representar isso sem o público se afugentar, sermos mais ação, mostrar mais do que ser didático, temos que tentar novas linguagens dentro do teatro espírita para que a platéia não espírita tenha interesse em ver, não podemos criar nossas peças somente para o público espírita, mas atingir toda uma parcela de audiência que necessita de cultura, diversão e ao mesmo tempo tenha conteúdo. Nós da Cia. de Artes Monteiro Lobato tentamos diversificar essa linguagem, não é fácil, nosso caminho é sempre ter conteúdo, mas ser teatro acima de tudo contar uma história que empolgue, divirta e deixe algo para o público, ainda há muito para realizarmos. Não somos melhores que ninguém, apenas não podemos cair nas mesmas repetições, e para isso toda uma trajetória de estudos, experimentos precisam ser efetivados. Teatro é trabalhar muito galera!!!
Busquem a cultura para diversificar o espírito. Vejam o que vale a pena conhecer e ver de novo. Mas como público sejamos mais exigentes com o que ouvimos, vemos, fazemos, assim haverá uma melhora da arte em geral, o artista precisa inovar, mas o público precisa escolher melhor o que é bom ou não. Vamos todos juntos, público e criadores melhorar a nossa cultura!!!
Um fim de semana bem mãezona para todos!!!!! Quem quiser colocar a foto de sua mãe aqui é só mandar para nosso e-mail. Valeu os comentários pessoal, segunda estamos de volta!!! A energia deste blog é contagiante!!! Obrigado galera!!!!!
Galera todos nós somos cultura!!!
Álbum Cia. de Artes Monteiro Lobato!!!!
Jeferson é Juca, um trambiqueiro que enrola todo mundo. Bem ele na verdade é enrolado por natureza!
Gioconda (Maria Creuza) e Juca em mais um plano em "A Alma da Cartomante" Onde suas almas irão parar com tanto cambalacho???
Nosso diretor de coreografia, Eduardo com nossa atriz Patrícia. Esses dois aprontam muito, hehehe!!! Hoje é seu aniversário, felicidades eternas Edu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! De toda nossa companhia com muito love!!!!!!
"Espaço Alma e Espírito" Hoje com a Fabiana, a namorada do Cowboy, em seus 15 minutos de fama blog!!!! teatromonteirolobato@globo.com"Vídeo Arte" - Alice Deejay - "Better off Alone" - Melhor estar sozinho?? Será? Em alguns momentos sim, mas sempre???
Um comentário:
Ola
Antes eu não gostava muito de assistir uma peça de teatro, agora estou começando a gostar, eu não consigo dar risadas.
Abraços
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