quinta-feira, 17 de setembro de 2009

ALMA LIVRE - O ESPÍRITO É O QUE VESTE???

A história da fantástica aventura do jeans começou em Nimes, na França, onde foi fabricado pela primeira vez. No entanto, foi a indústria têxtil de Maryland, na Nova Inglaterra, que popularizou, em 1792, o uso desse tecido de algodão sarjado, que chamaram de denim por ser fabricado com as mesmas características do pano que se fazia em Nimes.
Por ser um tecido que não merecia grandes cuidados e era durável, no início ele era destinado a roupas para o trabalho no campo e também para os mineiros de ouro na Califórnia.
O jeans só se tornaria mais macio muito tempo depois, quando começou a ser lavado com pedras antes de ser posto à venda.
Esse jeans mais macio era produzido por um alfaiate da Califórnia, que fazia calças para mineiros, e que, mais tarde se associou à Levi-Strauss.
Utilizava-se o tecido, vindo de Maryland, e geralmente na cor marrom, para cobrir carroças.
Quando a venda de tecido para essa finalidade caiu, ele passou a ser utilizado na fabricação de calças, em uma modelagem resistente e própria para o trabalho das minas.
Depois, ao ser vendido em larga escala, o jeans (já tingido de azul - na verdade um tom verde, que com o tempo e a luz, ainda na tecelagem, vai se transformando no índigo blue) se tornaria o elemento principal de uma verdadeira revolução no modo de vestir.
Pode-se dizer que as atuais calças em jeans têm o mesmo estilo daquelas que fizeram sucesso com os mineiros, depois com todos os trabalhadores americanos, e, mais tarde, com os hippies, que as utilizaram como símbolo de rebeldia contra as roupas convencionais.
Assim, o jeans tornou-se um tipo de moda nascida não pela imaginação dos estilistas, vinda de cima para baixo, mas de baixo para cima, acabando por tornar-se um clássico da roupa.
Nomes da alta costura, como Jacques Fath, Pierre Cardin, Givenchy Pierre Balmain, e até o muito esnobe Van Cleef Arpels, acabaram por ligar suas etiquetas à trajetória do jeans como moda.
Ele tornou-se um fenômeno bastante singular.
Usado em todos os continentes por trabalhadores do campo e da cidade, foi adotado tanto pelos ricos quanto pelos pobres, curiosamente sempre conservando as características originais das primeiras calças feitas por Levi-Strauss.
Popularizado no cinema por astros como Marlon Brando e James Dean, o jeans passou a ser o símbolo de toda a geração que ligava rebeldia à liberdade (ou comodidade).
No início, foram os jovens que o usaram com entusiasmo, fugindo das roupas convencionais, na década de 40. Estes, quando adultos, nos anos 50 adotaram o jeans também como estilo casual, usando-o com camisa social, gravata e blazer.
O antigo modelo 501 da Levi-Strauss, com rebites e botões de metal, é até hoje o mesmo, inspirando o estilista americano Calvin Klein quando lançou a sua marca.
A propaganda de Klein, na época, tornou-se famosa. Ele colocou Brooke Shields, então a ninfeta do momento, num imenso outdoor em plena Times Square, Nova York, declarando: "Entre eu e o jeans não existe mais nada".
Pode-se dizer que também há uma grande intimidade entre o jeans e o espírito da própria sociedade contemporânea.
Verdadeira origem do estilo casual, as roupas de jeans aguçaram a criatividade e determinaram uma maneira de vestir.
O casual avançou tanto que os estilistas perceberam a necessidade de introduzir também mudanças na moda clássica, tornando-a mais moderna. Houve também resistência ao jeans, e muitos costureiros decretaram que em pouco tempo os homens também usariam saias.
Ou se vestiriam de maneira futurista, como os astronautas.
Nada disso aconteceu, mas descobriram-se novos tecidos, proporções e cortes que tornaram as roupas cada vez mais perfeitas.
A indústria da moda tornou-se gigantesca e democrática para abrigar várias tendências de estilo.
E o jeans foi incorporado a esse espírito.Trata-se de um caso único na história da roupa - um artigo que se tornou popularíssimo, mas que também pode ser usado por gente bem-vestida, e que ganhou incrível versatilidade.

Inventor:

O alemão Oscar Levi Strauss foi quem criou o jeans nos Estados Unidos no ano de 1853.
Era a época da febre do ouro na Califórnia, e como os mineiros necessitavam de uma roupa resistente, Strauss inventou algumas calças de lona que tinham três bolsos que se prendiam com tiras.
Foi patenteado em 1873. Seu invento foi aceito imediatamente, não só pelos mineiros, como também pelos agricultores, ferroviários e os vaqueiros.
Quando morreu, em 1902, Levi Strauss deixou uma fortuna de 1.600.000 dólares.
1880: Na fábrica de jeans que Levi Strauss havia montado em San Francisco nasce o famoso 501.
1890: As calças jeans que no princípio eram marrons começam a serem fabricadas na cor azul..
1910: As calças jeans começam a ter bolsos traseiros.
1930: O jeans começa a conquistar todo o Estados Unidos. Por estes anos, os milionários que viviam na costa Este passavam suas férias no Oeste onde para curtir o jeito de vaqueiro e adotaram imediatamente o jeans. Quando voltaram a suas cidades, todos seus amigos quiseram ter um jeans.
(Texto enviado por Luciano Francis – Cowboy!)

Muito bom esse texto dando a nós todos uma boa idéia da origem desse tecido que praticamente todos nós usamos! E hoje têm de várias cores, modelos, texturas diferenciadas, ou seja, tem para todos os gostos.
O jeans é para ser usado em todas as ocasiões ele combina com tudo, isso é bem prático para qualquer um, jeans está em nossa vida para sempre.
E nós quando formos para o plano espiritual poderemos nos vestir como mais gostamos porque somos nós mesmos que pelo pensamento e vontade fazemos nossas roupas, pelo menos não gastaremos em lojas ou com costureiras, hahahaha, eu vou com certeza usar bermuda, jeans, camiseta, regata, chinelos e botas que são de meu uso diário e com minha marca, hehehehe. Cada um poderá modelar seu vestiário a sua maneira de ser e sentir a vida.

Valeu Cowboy pela sua colaboração e quem mais quiser é só enviar seu texto para publicarmos aqui as quintas, enviem suas fotos e peçam seus vídeos. E se você quiser conhecer nossa Cia mande um email com nome completo, idade (acima de 16 anos) e fone para contato. Nossos ensaios ocorrem aos domingos pela manhã. teatromonteirolobato@globo.com

Neste sábado tem apresentação de “Rascunhos” no Sepej às 20 horas, ingresso: R$ 5,00 ou um produto de higiene. Censura livre. Acessem o site :
www.sepej.org.com e vejam como chegar!!!

Galera você é o que veste???

Álbum Cia. de Artes Monteiro Lobato!!!
A megera na peça mostra seu lado de louca na vida real... Cuidado com ela isso pega!!!
Mãe e filha na realidade e na ficção esperam o momento de atacar, digo de entrar em cena, olha a concentração, tal mãe, tal filha...
A filha, neta e sobrinha das três da foto abaixo tenta entender o que acontece, mas parece meia perdida na cena...


Uma loucura em cena, a megera, a vó insana e a tia alegre, nossa o drama quase virou uma tragédia! Segura esse elenco...


"Video Arte" - Mike and The Mechanics - "Over My Shoulder" - Por cima do meu ombro - Talvez se olharmos mais adiante veremos o que não queríamos ver...

3 comentários:

Bruno Cavalcanti disse...

Moda, moda, moda, moda... adoro o mercado da moda! Por mais que digam ser fútil, eu não me importo... acho bacana, bonito, estimulante e misterioso.

Eu já ouvi algumas pessoas dizerem que eu me visto bem, outras que sou elegante, outras que me visto normal e outras que não diziam nada...
Mas moda é gosto! Claro que isso não quer dizer que você pode sair na rua com uma mini-saia verde-musgo e uma blusinha amarelo-ovo se achando... Baby, se manca neném. Gosto se define em estilo, e cada estilo é diferente, mas todo o estilo tem a obrigação de ser bem feito. Não adiante meter um salto 15 nos pés e ir pro shopping com um shortinho branco e um top (ou será tope?) azul escuro.

Na hora de se vestir o que deve reinar (além do confortável) é o bom senso. O confortável e o bom gosto devem andar lado a lado sempre. Não faz sentido você usar um escarpan tamanho 12 se você vai acabar o dia com os pés esfolados. Assim como não é possível você sair para todos os lugares com aquele seu moletom desbotado, já velho de guerra. Há roupas que são boas de se ficar em casa... aliás, a casa é o único lugar onde podemos nos vestir do modo que queremos.

Não se porque tantas convenções, mas eu acho interessante segui-las. Não viver de aparências, mas conservar uma aparência no mínimo interessante. Adoro aquele "Esquadrão da Moda" do SBT. Lá ninguém está querendo ridicularizar alguém, mas sim ensinar que nem tudo combina, nem tudo é o mesmo tom e nem tudo é igual. Acho até que seria interessante postar alguns vídeos desse programa. Além de engraçado é muito informativo e de um ótimo bom gosto.

Aliás, acho que seria bacana dar espaço às novas vozes aqui no blog. Além de estarmos muito ligados com a música americana nos vídeos estamos pouco ligados com as novidades. Queria pedir algum vídeo da Ana Canãs.. .não importa qual, mas algum para que todos pudessem conhecer essa garota de voz tão interessante.

BC.

Marlene disse...

Bruninho querido, se a moça gostar de usar tal indumentária e sentir-se bem em seu estilo, que mal tem lindinho?

Bom senso é algo que se aprende com o tempo...digo com relação a vida e não só com a vestimenta,também.

Eu prefiro achar que ser chique é saber até onde vai seus direitos e começo os dos outros.
Ser educado e respeitar o outro. E sorrir, sorrir, sorrir... e amar sempre!

"Chique é ser inteligente"

Eu escolho conforto, sempre...estilo? Tenho vários, depende de meu estado de espírito.

Bjss

Marlene disse...

Hoje, é véspera de Rosh Hashanah (Ano Novo Judaico). A todos os judeus de São Paulo, do Brasil e do Mundo, meus cumprimentos.

"Que sejas inscrito para um ano bom e doce". Pensamento e coração, sempre consigo.

Shana Tová!

Bjss