terça-feira, 3 de agosto de 2010

O ESPÍRITO - UM FIO INVISÍVEL: NORMAL E LOUCURA!

Olá galera vamos hoje responder as indagações da semana passada, alguma dúvida ainda no ar é só questionar, vamos lá pessoal.



Bruno pergunta: Porque os livros de Ramatis não são estudados com aprofundamento nos centros espíritas? Porque eles fogem da linha da ciência espírita daquilo que foi codificado por Kardec.
Bete questiona: O que é Ramatis? Um espírito que já passou diversas vezes pela Terra e que algumas pessoas seguem espiritualmente. Mas sem ligação com a doutrina espírita.
Alemão quer saber: O que acontece com o nosso Espírito quando morremos? Ele volta a pátria espiritual onde fica por um tempo até o seu próximo reencarne.
Fernanda pergunta: PERGUNTO SE É POSSIVEL A OBSSESÃO EM CRIANÇAS ATÉ 7 ANO DE IDADE ? Sim há casos em que a obsessão acompanha o espírito desde o início de sua nova encarnação.
Anônimo questiona: O que é Obsessão? É a influência má que um espírito desencarnado tem sobre o encarnado.
Neuza quer saber: O que é o pecado, segundo o Espiritismo? São todas as nossas faltas, erros e nossa baixa moral. Contudo não são vistos como pecado, mas como imperfeições as quais temos condições de melhorar.
Rose pergunta: Quando se diz "espírito novo e selvagem ", onde ele estava antes de se encarnar? Se ele é novo talvez seja sua primeira encarnação então estava entre vários estágios antes de chegar a sua condição hominal. Por selvagem pode-se entender o espírito sem conhecimento, perfeição e então estaria no plano espiritual ou em outro planeta.
Vivian questiona: Qual a diferença entre anjos da guarda e mentores espirituais? Nenhuma são os mesmos espíritos com definições diferentes, uns chamam de anjo da guarda e outros de mentor. E a possibilidade deles protegerem mais de uma pessoa? Sim muitos anjos da guarda protegem mais de um encarnado.
Elisha disse : Obrigado, ficou mais claro sim! É que eu não defino ainda muito bem a diferença exata de pensamentos. Sei os extremos. Pensa-se algo bom ou algo ruim. Algo bonito ou algo feio. Mas, e no todo dia? Nos pensamentos "comuns"? Quais de vibração inferior, qual não? Consegue me dar um exemplo comum? “Isso é bem simples, em uma conversa com alguém de repente do nada vem tipo assim “Dá um tapa na cara dele”, “Chuta ele”, "Vai embora e deixa falando sozinho!” Esses pensamentos comuns que surgem de nada em nossa mente podem ser jogados por espíritos que queiram brincar, espalhar a briga, criar confusão. Eles são rápidos e bem sutis, basta a nós não darmos importância a eles. Como também na conversa pode surgir: “Escuta com cuidado”, “Fale algo que o ajude”, “Ele precisa de ajuda”, são pensamentos de bons espíritos que tentam ajudar a todos nós! Ou sozinhos em nosso canto muitos pensamentos podem surgir a favor ou contra nós sem que nos damos conta às vezes. Tipo: “Isso mesmo você está certo”, “É você é um fracasso”, “Tudo pode dar certo”, “Acredite” são rápidos como escrevi acima e precisamos analisar o que tem a haver com nossa atual situação, pelo o que estamos passando. Espero poder ter ajudado novamente, qualquer dúvida ainda é só questionar. Obrigado pela sua presença aqui no blog.
AnônimoJunior pergunta: Para o espírita onde está a "fronteira" da loucura? Ela é muito sutil, mas geralmente quando a pessoa perde a noção da realidade, não tem mais controle de si mesma, pode ser uma loucura causada por fatores físicos ou espirituais. Ou o comportamento aparente normal pode não ser. Daí sempre a análise do comportamento, pois essa fronteira é muito tênue.
Ninha disse: E me tira uma duvidazinha. Os espíritos, segundo vcs, reencarnam e depois de fazerem sua missão aqui, eles vão pra onde??? O que acontecem com eles, vão pra algum paraíso??? Ou somem??? Os espíritos missionários (não é nosso caso) geralmente vivem no plano espiritual em uma colônia ou mesmo em planetas mais adiantados e continuam a trabalhar, o paraíso onde não fazemos nada não existe. Já nós vamos para onde precisamos assim que deixarmos a Terra mediante ao nosso grau de evolução para preparar outra encarnação.
Bete disse: Eu as vezes falo e faço coisas sem saber o porquê, coisas que nunca teria como saber. Vocês acham que isso é algum tipo ajuda de um espírito? As vezes pode ser uma influência e aí deve-se ter o cuidado, ela é boa ou má influência? Sempre analisar nossos atos e palavras!
Ricardo pergunta: Os espíritas serão sempre mais "culpados" ao burlarem as leis de DEUS ou isto depende da real consciência de cada um relativamente a estas Leis ? O espírita por ter uma consciência mais abrangente das leis de causa e efeito acaba sendo mais culpado que os outros que ainda não tem noção dessa realidade. O espírita adquiriu o conhecimento e sabe discernir mais claramente pelos estudos e entendimento da alma e das conseqüências de todas nossas atitudes. Mas a consciência não pode cobrar demasiadamente, errou é levantar e seguir de novo. (Essas duas últimas dúvidas são dos comentários de ontem.)



Agora mais um trecho do livro “Nas Fronteiras da Loucura”.



“A linha do equilíbrio psíquico é muito tênue e delicada. As interferências de quaisquer natureza sobre a faixa de movimentação da personalidade, quase sempre produzem distúrbio, por empurrarem o indivíduo a procedimentos irregulares a princípio, que depois se fixam em delineamentos neuróticos. A ação fluídica dos desencarnados, em razão da maleabilidade e da pertinácia desses, quando ignorantes, invejosos ou perversos, pela sua insistência interfere no mecanismo do hospedeiro, complicando o quadro com a indução inteligente, em telepatia prejudicial, que facilita a simbiose com o anfitrião. Nessa fase, e antes que o paciente assuma a interferência de que é vítima, a terapia espírita torna-se de resultado positivo, liberador. Ideal, no entanto, é a atitude nobre diante da vida, que funciona como psicoterapia preventiva e que constitui dieta para o otimismo e a paz.”



Tudo é muito sutil, o início simples de uma obsessão se não for prevenida imediatamente, não só com a ajuda espiritual, mas com a mudança de comportamento que pode prevenir e evitar que essa influência se torne mais grave e por uma duração sem fim. É um processo muito delicado, onde muitas vezes achamos que nada de anormal está a acontecer e ao mesmo tempo evitamos ou nem ouvimos os alertas dos parentes ou amigos com relação ao nosso comportamento ou o que andamos a falar. Essa interferência é quase invisível muitos só percebem depois que a obsessão instalou-se em nível mais grave. Vigiar, refletir, observar nossa alma sempre. O normal é normal? O Que não é normal é loucura? Limites a serem sempre analisados! Na verdade estamos mais para o médico e o monstro!



Álbum Alma Espírito!!!


Todos no exercício de dicção! Leitura de sílabas, palavras, sem a caneta e depois com a caneta!!! A língua precisa saltar mais que pulgas na balança!!!


Todos prontos para mais um exercício!!! E Thiago é a estrela da foto!!! Atores... Disciplinar é o lado mais trabalhoso...




"Vídeo Arte" - Modern Talking - "Just We Two" (Monalisa) - Apenas nós dois Monalisa -Quem nós queremos ao nosso lado??? Nós seremos apenas dois um dia??? Pedido de Carlão!

16 comentários:

Carolina disse...

A punição que tanto tememos falar, pelo peso que a palavra carrega, então, na visão espírita nada mais é do que o processo de reajuste com as próprias leis divinas?

Fernando disse...

Acredito que muitos espíritas têm o conhecimento mas não possuem a vivência ou a conscientização das Leis de Deus, ao passo que pessoas de outras religiões, muitas vezes, apesar de não possuírem o conhecimento verbalizado (que a Doutrina espírita)...nos disponibiliza, tem muito mais consciência que os próprios espíritas. O que dizer de Paulo de Tarso ? Quando disse que sabia o que era o correto mas fazia as coisas que não mais queira ?

AnônimoJunior disse...

Você diz que a loucura pode ser causada por fatores físicos ou espirituais. Como se consegue saber a diferença? Você pode parecer ser normal e, então, de repente fica louco.... física ou espiritualmente?

Elizabete disse...

somos capazes de com amor, superarmos nossos débitos??

Ricardo disse...

O ressarcimento de nossas faltas se dá por imposição de DEUS, ou através de nossa própria consciência que nos "obriga" a saldar nossos débitos para que nos sintamos melhor conosco mesmos ?

Flavia disse...

como ensinar o amor, se não o conhecemos?? Em penas futuras, como amar se não o sabemos??

Pietro disse...

Adoro
Esse video

Andre Horvath disse...

Se já morremos incontáveis vezes através dos tempos, porque cada morte é sempre a primeira ? Por que temos (pelos menos a maioria das pessoas,), tanto medo da morte ?

Leticia disse...

Oi, podemos ter a intuição de nossas penas futuras??em que momento isso ocorre?? Obrigada

Elisha disse...

Se entendi é assim.... quando mandar o arie cuidar da vida dele... posso argumentar que não fui eu.... foi o "outro". Estou fazendo uma brincadeira, mas falando sério também. Dá para entnder o que quero dizer?

Anônimo disse...

Gostaria de saber qual a posição do espiritismo a respeito da bissexualidade e da homosexualidade

Ricardo disse...

Adorei as fotos , vcs são bacanas

Samanthaoil disse...

Não é perigoso a pessoa dormir e não acordar mais durante a regressão?

Fernanda disse...

Bom Dia
Coloca esse video
Gunther - Tutti Frutti Summer Love

Malka disse...

Existe a possibilidade de que uma pessoa (a própria pessoa que está vivenciando a situação) “perceba” que está abandonando a “noção da realidade” como você mesmo diz?
Existe a possibilidade desta pessoa já ter, em parte, ultrapassado “a linha divisória”... “sentir” que o “normal” já não é “normal”, “sentir” que ainda pode retroceder, mas não mais se importar a ponto de fazê-lo e deixar que o tempo transcorra tudo de forma consciente (ao menos neste estágio)?
Se sim, isto é loucura, é obsessão, é inconseqüência ou a básica estupidez humana?
Se for o início do caminho para a loucura, é ela “física” (opção própria?) ou “espiritual”, também provocada por escolha pessoal (???).
Ou a pergunta não tem lógica se baseada no fato de que não há possibilidade da “existência de autoconsciência” na perda da sã razão.
Onde permanece o “físico” e onde permanece o “imaterial”?
Existirá realmente uma fronteira em uma situação deste porte. Ou nunca houve fronteira, só “camuflagem” do que sempre foi presente?

***Meio enrolada a questão, não é? Qualquer dúvida é só perguntar! rsrsrs
“Se souber... responderei.”

Marlene disse...

Quando em vida encarnada, nossa realidade é material. A cada plano o seu aprendizado. Nossa permanência e, experiência, aqui na Terra, serve, primordialmente, para vencermos nossas dificuldades internas. São barreiras que criamos, que dificultam a convivência com o outro, pois isso consiste em transformar nosso orgulho e egoísmo, coisas com as quais somos muito apegados. Deixar o orgulho e o egoísmo de lado significa aprender com o outro com todas as implicações e desafios que advém desta relação e, claro, estarmos abertos a ela, pois isto significa evolução, crescimento, mas em muitos casos não as consideramos dessa maneira.como nos consideramos superiores, não achamos que vamos aprender nada, pelo contrário, ensinaremos....pura viagem insana. É necessário vivenciarmos essas dificuldades e "provas" que se apresentem, mas sempre, e em todo tempo, voltar nossos olhos para imaterial para o Eterno afim de pedirmos forças para vencê-las.

Somos seres em desequilibrio, vivemos com a cabeça ora lá no plano espiritual ora cá no plano material, é oito ou oitenta. A busca incessante de todos nós, acredito, seja a de equilibrar essas duas forças. Estamos às voltas, influenciando e sendo influenciados pelos espíritos, que encontram em nós solo fértil. Agem em nossos pensamentos de forma contínua e incessante e se não formos vigilantes acabamos por lhes fazer somente a vontade, abandonando de vez nosso livre arbítrio.

Faço (novamente) uma comparação com a dependência química, no dependente químico aquela substância, por exemplo, as drogas e o álcool, são as únicas coisas que fazem sentido na vida dessa pessoa. É uma paixão avassaladora, chamamos isso de "Sua Majestade" tal o poder que exerce sobre as pessoas pois que interfere totalmente na vontade do indivíduo. Passam-se 10, 15 anos e continua-se com a obsessão por elas. Fazem parte de sua vida, não se consegue imaginar a vida sem ela, aliás só de imaginar isso, gera uma ansiedade tremenda, que o faz usar mais ainda. O mundo paralelo a esse mundo material pode ser considerado, na minha opinião, como algo assim, pois se nega uma realidade, às vezes, hostil, para fugir, abrigando-se no vício de viver no mundo imaterial livre do contato com a humanidade, tanto em si como nas pessoas à sua volta. Mecanismos de FUGA e NEGAÇÃO. Só mudará quando, realmente, tomar contato com isso e transformar o pensamento... tarefa árdua, porque não é tão simples mudar um pensamento obsessivo assim, mas é tremendamente possível. Coragem e vontade só isso que precisamos.

Namastê