Domingo passado fui assistir mais um espetáculo do Coral Unifesp: “Kátia e Paulo – Uma Alegoria Paulistana” – onde desta vez houve uma inovação, é uma peça com músicas cantadas pelo coral.
Uma criação de um dos integrantes, Álvaro Cueva, que escreveu o texto e compôs todas as músicas, algumas com parcerias. Não é bem um musical, mas uma peça com músicas entrecortando a história. Trata-se de uma história de amor que inicia-se em 1937 e mistura-se com os dias atuais, daí vem a alegoria do nome, pois, o personagem principal Jamil (Arthur Perissinotto) fica meio perdido no tempo entre o passado 1937 e 2010, ele busca sua noiva Kátia e ao mesmo tempo acaba por se meter em algumas confusões onde figuras da cidade de São Paulo aparecem como personagens, o guarda, o jornaleiro, o motoboy, o político, é uma viagem entre dois tempos, romântica do passado e agitada do presente.
O coral desta vez além de cantar precisa também interpretar ou pelo menos fazer parte da história que anda no palco. Os cantores-atores saem-se até bem, o Jamil interpretado por Arthur Perissinotto tem segurança e leva bem sua personagem. Já Kátia interpretada por Clara Rocha perde-se um pouco na direção da sua personagem, mas tudo bem eles até agora só cantavam, passar para a interpretação e cantar exige uma maior concentração. O restante do elenco tem altos e baixos que precisaria ter uma melhor preparação, mas isso não compromete o andamento do espetáculo.
Um outro ponto é que a peça não ficou redonda, as execuções das músicas e das interpretações estão lentas, a peça começa no alto e o ritmo cai até o final, as músicas desconhecidas do público ajudam na falta de empolgação da plateia. Precisaria uma amarração melhor entre músicas e cenas cênicas.
Mas o que vale é a tentativa de inovação porque até agora o Coral Unifesp só cantava canções famosas e fazia seu show já com garantia de sucesso porque o público conhecia as músicas, neste caso aproveitou-se o talento dos componentes do coral para fazer uma criação livre, o resultado é bom, e que com o tempo pode-se aprimorar e ousar mais ainda para que o coral ganhe mais autonomia para criar suas próprias obras.
E o importante que ao final o personagem Jamil consegue através da interpretação de seu ator emocionar nas cenas finais, e mostra o quanto vale ainda buscar um amor que pulsa em seu coração. A marca da peça é a esperança em tentar ser romântico, honesto, mesmo vivendo em uma grande cidade como São Paulo. Vale conferir essa tentativa nova do Coral Unifesp!
Em cartaz durante esse mês de março, menos dia 20 sábado, no Teatro Marcos Linderberg, Rua Botucatu 862, próximo ao metrô Santa Cruz. R$ 10 reais.
Uma Cia de teatro, um coral, um grupo de arte precisa sempre inovar, criar, além de interpretar sucessos de outros autores, cantores, compositores, deve também tentar criar algo próprio, ou seja, andar com mais liberdade e arriscar nas linguagens e figuras novas. O artista tem naturalmente essa alma inovadora, que precisa às vezes estranhar para mostrar suas ideias e objetivos. Assim barreiras são derrubadas e novos caminhos abrem um leque de possibilidades para a arte em geral. Inovar sempre é inerente ao ser!
Se vocês quiserem indicar uma peça de teatro, um espetáculo mandem e-mail para nosso endereço: teatromonteirolobato@globo.com se quiserem fazer um texto falando sobre teatro, cinema, Tv, etc, fiquem à vontade. Como sempre escrevo o espaço é nosso.
Vamos mexer com a cultura e fazer a cultura mexer conosco!!!
Uma criação de um dos integrantes, Álvaro Cueva, que escreveu o texto e compôs todas as músicas, algumas com parcerias. Não é bem um musical, mas uma peça com músicas entrecortando a história. Trata-se de uma história de amor que inicia-se em 1937 e mistura-se com os dias atuais, daí vem a alegoria do nome, pois, o personagem principal Jamil (Arthur Perissinotto) fica meio perdido no tempo entre o passado 1937 e 2010, ele busca sua noiva Kátia e ao mesmo tempo acaba por se meter em algumas confusões onde figuras da cidade de São Paulo aparecem como personagens, o guarda, o jornaleiro, o motoboy, o político, é uma viagem entre dois tempos, romântica do passado e agitada do presente.
O coral desta vez além de cantar precisa também interpretar ou pelo menos fazer parte da história que anda no palco. Os cantores-atores saem-se até bem, o Jamil interpretado por Arthur Perissinotto tem segurança e leva bem sua personagem. Já Kátia interpretada por Clara Rocha perde-se um pouco na direção da sua personagem, mas tudo bem eles até agora só cantavam, passar para a interpretação e cantar exige uma maior concentração. O restante do elenco tem altos e baixos que precisaria ter uma melhor preparação, mas isso não compromete o andamento do espetáculo.
Um outro ponto é que a peça não ficou redonda, as execuções das músicas e das interpretações estão lentas, a peça começa no alto e o ritmo cai até o final, as músicas desconhecidas do público ajudam na falta de empolgação da plateia. Precisaria uma amarração melhor entre músicas e cenas cênicas.
Mas o que vale é a tentativa de inovação porque até agora o Coral Unifesp só cantava canções famosas e fazia seu show já com garantia de sucesso porque o público conhecia as músicas, neste caso aproveitou-se o talento dos componentes do coral para fazer uma criação livre, o resultado é bom, e que com o tempo pode-se aprimorar e ousar mais ainda para que o coral ganhe mais autonomia para criar suas próprias obras.
E o importante que ao final o personagem Jamil consegue através da interpretação de seu ator emocionar nas cenas finais, e mostra o quanto vale ainda buscar um amor que pulsa em seu coração. A marca da peça é a esperança em tentar ser romântico, honesto, mesmo vivendo em uma grande cidade como São Paulo. Vale conferir essa tentativa nova do Coral Unifesp!
Em cartaz durante esse mês de março, menos dia 20 sábado, no Teatro Marcos Linderberg, Rua Botucatu 862, próximo ao metrô Santa Cruz. R$ 10 reais.
Uma Cia de teatro, um coral, um grupo de arte precisa sempre inovar, criar, além de interpretar sucessos de outros autores, cantores, compositores, deve também tentar criar algo próprio, ou seja, andar com mais liberdade e arriscar nas linguagens e figuras novas. O artista tem naturalmente essa alma inovadora, que precisa às vezes estranhar para mostrar suas ideias e objetivos. Assim barreiras são derrubadas e novos caminhos abrem um leque de possibilidades para a arte em geral. Inovar sempre é inerente ao ser!
Se vocês quiserem indicar uma peça de teatro, um espetáculo mandem e-mail para nosso endereço: teatromonteirolobato@globo.com se quiserem fazer um texto falando sobre teatro, cinema, Tv, etc, fiquem à vontade. Como sempre escrevo o espaço é nosso.
Vamos mexer com a cultura e fazer a cultura mexer conosco!!!
Álbum Alma Espírito!!!
Uma cena de nossos exercícios, em close Bruno, ao fundo Janaína e toda de preto nossa nova integrante, Adriana que passa a fazer parte dessa loucura toda!!! Mais uma louca???"Vídeo Arte" - "Chanel" uma cena criada por Bruno onde sua personagem lembra seus tempos de glória!
"Vídeo Arte" - "Glee" - "Keep Holding On" - Segure Firme - Muitas coisas acontecem em nossas vidas e praticamente em tudo precisamos nos manter firmes para vencer e seguir avante, seja o que for, segurar firme e remar para frente!!!
2 comentários:
Eu assisti essa peça é muito legal.
"...mostra o quanto vale ainda buscar um amor que pulsa em seu coração. A marca da peça é a esperança em tentar ser romântico, honesto, mesmo vivendo em uma grande cidade como São Paulo."
Vou recomendar esta peça para um grande amigo meu, quem sabe ele toma coragem...hehehehehe
Jeff é o coral que o Eduardo canta?
Postar um comentário