quinta-feira, 4 de março de 2010

ALMA CULTURA - VIDA DANÇANTE!!!

Vibrante, “Hairspray” envolve do início ao fim.

Opinião de musical
Título: Hairspray
Elenco: Arlete Salles, Danielle Winits, Edson Celulari, Jonatas Faro, Simone Gutierrez e grande elenco
Direção e adaptação de texto: Miguel Falabella
Local: Teatro Bradesco - São Paulo (SP)
Data: 27 de fevereiro de 2010 (em cartaz até dia 28 de março)
Cotação: ****

Musical de John Waters escrito originalmente para o cinema e, mais tarde, adaptado para os palcos da Broadway, Hairspray chegou ao Brasil em 2009 com direção e adaptação de Miguel Falabella. Com estréia ocorrida em 26 de fevereiro de 2010 em São Paulo (o musical estreou no Rio de Janeiro em 2009), Hairspray voltou à cena mais enxuto e alinhado. Vibrante e envolvente do início ao fim, Hairspray é um dos grandes espetáculos que aporta na capital paulistana neste primeiro semestre de 2010.
Logo no início do espetáculo já é possível se animar com a história da jovem Tracy Turnblad (interpretada por Simone Gutierrez) ao interpretar “Bom Dia, Baltimore” (“Good Morning, Baltimore”). Cada cena dava à platéia a real sensação de estar participando da vida da jovem garota gorda que sonhava em ser dançarina do Corny Collins Show que, aliás, agregou um ótimo elenco em seu núcleo. O próprio apresentador Corny Collins era vibrante, o que realmente dava a boa impressão de se tratar de um programa de auditório com um bom apresentador. Alardeada pela mídia, a transformação de Edson Celulari de galã de novela para a dona de casa obesa Edna Turnblad foi realmente espantosa. O ator conseguiu dar vida à personagem, contando com trejeitos e delicados movimentos, o que não deu a impressão de vermos no palco simplesmente um homem (tra) vestido de mulher.
O musical foi regado a piadas que, hora apelativas, hora inteligentes, funcionaram muito bem, sobretudo quando eram ligadas às canções interpretadas em cena. O elenco também foi um grande show à parte. Fora dos grandes holofotes, o dito “elenco de apoio” mostrou afinação ao cantar e grande habilidade ao dançar nas mais de 2 horas de espetáculo.
Vilã da história, Velma Von Tussle foi bem interpretada por Arlete Salles que, mesmo sem ter vocação para o canto ou a dança, compensou sua “deficiência artística” com ótima interpretação da vilã da história, que protagonizou cenas hilárias, mesmo que regadas a conotações sexuais que faziam lembrar sua personagem no humorístico Toma Lá, Dá Cá, a espevitada Copélia. Danielle Winits, infelizmente, não conseguiu se destacar ao dar vida À Amber, filha de Velma. A personagem acabou por ficar insossa e pouco confortável em cena. Nem ao menos a interpretação de “Xexelenta” (“Cooties”) conseguiu fazer com que o público se empolgasse com a atriz.
O musical é tão emocionante quanto o filme (o original, de 1988, e o remake de 2007). Prova disso são ótimos números como “Bem Vinda aos Anos 60” (“Welcome the 60’s”), “Eterno pra Mim” (“(You’re) Timeless to Me”), “Eu Ouço os Sinos” (“I Can Hear the Bells”), “Não Vamos Parar” (“You Can’t Stop the Beat”), “Eu sei de Onde Vim” (“I Know Where I’ve Been”) e “Sem Amor” (“Without Love”) que deram ao espetáculo a força necessária, assim como os números “Prisão” (“Jail”) e “Miss Carangueijão” (“Miss Baltimore Crabs”) deram a graça e a leveza necessárias.
Dividido em dois atos, Hairspray é vibrante e especialmente envolvente e emocionante. É impossível não ficar atento e deixar as lágrimas rolarem em determinados momentos, seja o solo de Graça Cunha ao interpretar Motormouth Maybelle, seja ao ver Edna Turnblad e Wilbert Turnblad declarando amor eterno (mesmo com ótima piada improvisada por Edson Celulari quebrando o momento emocionante). Vale à pena se entregar à emoção e aos efeitos (realmente) especiais presentes em cena. Assim como os gigantescos cenários, que davam a verdadeira impressão de que os musicais brasileiros nunca deveram ou deverão nada aos montados e encenados na Broadway.
Grande surpresa do espetáculo foi o ator Jonatas Faro, que deu vida a Link, o mocinho da história. A interpretação e a voz de Jonas deram ao mocinho a simpatia e empatia que Zac Efron não conseguiu dar no filme de 2007. É verdade também que as Dinamites não são tão envolventes quanto as do filme, e que tanto a pequena Inês quanto Seaweed soam pouco envolventes em cena, mas ainda assim não fazem com que o espetáculo deixe de crescer, assim como Penny Pingleton começa pequena e pouco envolvente, mas depois ganha seu espaço no grande musical.
Enfim, Hairspray é vibrante e envolvente e, mesmo com suas (poucas) falhas, pode ser considerado um dos melhores musicais já montados em palcos brasileiros. Vale (e muito) à pena conferir.

Fonte: Infinitivamente Pessoal (www.brunoparticular.blogspot.com)

Os musicais estão em alta na cidade. Além de “Hairspray” está em cartaz “O Rei e Eu” e entram “Cats”, “O Despertar da Primavera” e “Meu Amigo Charlie Brown”, isso mostra como a música com teatro dá muito certo.
Quando as músicas encantam e são vibrantes faz com que o público se ligue na história e nos números musicais. O gênero vem crescendo no Brasil, mesmo sendo a maioria adaptações de musicais americanos, há toda uma revelação dentro do elenco brasileiro com atores que cantam, dançam e atuam. Aliás, o que todo ator deveria ter em sua formação, aí sim seríamos completos.
A única coisa a se lamentar com relação a esses espetáculos são os preços, geralmente muito caro, impossível a todos irem prestigiar as apresentações, ficamos só na vontade. Bem que os produtores poderiam fazer algumas semanas de preços populares, mas bem populares, para que todos pudessem ter a oportunidade de conhecer esse outro lado da arte.
Não vi ainda o espetáculo, mas pretendo ir, farei uma poupança, hahaha, mas vi o filme “Hairspray” de 2007, excelente em todos os momentos, contagiante, para cima, cheio de músicas agitadas, quem não puder ir ver ao musical pegue o filme que vale muito a pena, recomendo!!!
Nós um dia ainda faremos um musical em nossa cia, claro será uma baita comédia... Nossa imaginem nosso elenco dançando e cantando, muitas risadas...
O legal se nossa vida fosse como esses musicais, de repente paramos em meio a vida e começamos a cantar e dançar e logo em seguida voltássemos a rotina, seria muito louco, mas com certeza viveríamos bem melhor. O que acham???
A vida poderia ser um grande musical... Será que não é???



Álbum Alma Espírito!!!

Luciana em sua performance de uma mulher e seu amor infinito por alguém que já foi... Momento romântico na Cia.


"Vídeo Arte" - Hoje Luciana fala um pouco de seu lado atriz!!!



"Vídeo Arte" - "Hairspray" - Atores falam sobre a peça quando da estreia no Rio de Janeiro!


"Vídeo Arte" - "Hairspray Brasil" - Um musical da peça realizada por Miguel Falabella - "Mamãe, bem vinda os anos 60!"


"Vídeo Arte" Cena de abertura do filme "Hairspray" 2007 - "Good Morning Baltimore" contagiante, imagine todos nós logo pela manhã sair de nossas camas cantando "Bom Dia São Paulo". Nosso dia seria bem diferente... hahaha!!!!

13 comentários:

Jeferson disse...

Quero assistir a peça do Snoopy que vai estreiar nesse mês, la no Frei caneca no shopping e tb o filme Alice no pais das maravilhas.

Faby Vilela disse...

Jeff quero ir junto com vc assistir Alice no Pais das Maravilhas...me convida????
Quem quise me convidar para assistir Hairspray, estou disponível...rsrrsrsrsrsrsrs

Marlene disse...

Falando em teatro... recomendo "A Alma Imoral". Sensacional!! Sem palavras... Vale a pena ver e re-ver.
Serviço:
Com humor fino e delicadeza, a atriz e dramaturga Clarice Niskier leva à cena adaptações dos pensamentos feitos pelo rabino Nilton Bonder em seu livro “A alma imoral” sobre o certo e o errado, a obediência e a desobediência e as fidelidades e as traições.
Livraria Cultura – Conjunto Nacional – Teatro Eva Herz
Dia 12/03 preço especial R$ 25,00

Beijos Jacq! Racional?Eu???Um pouco..rsrsrs
Lú vc fez o vídeo...bjs menina.
Bjs a todos

Jacqueline disse...

12/03 Nao te lembra nada Marlene????
kkkkkkk
besos

Luciana disse...

Adorei os vídeos do hairspray, maravilhooooooso.
Pois é Marlene, vê só amiga, estamos diponíveis na cia, tirando a Paty , claro.
bjs

Marlene disse...

Como pude esquecer??? Puts! Que cabeça a minha..., cara, havia me esquecido! Retiro Espiritual no Xingu...nossa! obrigada Jacq! Ainda bem que me lembrou!...rsrsrs

Como meninas lindas, espertas e talentosas, não têm namorados? Estes homens são uns tolos mesmos.....

Lindas, vão cuidando de vossos jardins, que lindas borboletas irão pousar, tenho certeza.

Bjs!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Vai sozinha? Posso ir? Faço parte de um grupo de estudos do Xamanismo...
Tem e-mail.
Bj

Luigi disse...

Para escutar a música da vida, é necessário tirar a cera do ouvido do ego.

Pelé disse...

Para dançar com a luz, é necessário desamarrar os pés e soltar o medo, para realizar passos melhores na existência.

Jeferson disse...

O que tem 12/03????
È uma sexta feira, final de semana.

AnônimoJunior disse...

A música está dentro de nós. A partitura já conhecemos. Libertemos, então, as notas sublimes que são a canção da alegria que o Divino Maestro entoa em cada um de nossos corações.
Saibamos viver com música – a que já canta em nosso interior. Não a ouçamos somente. Cantem-na. Com muita alegria. Ame a música que canta dentro de você. Ame-se. Ame-a.

Marlene disse...

kkkkkkkkk
Eu? No Xingu??Sou muito urbana Gigi...tava brincando com a Jacq...

O que será que acontecerá dia 12/03????

Bjs

Faby Vilela disse...

Jeff...como vc não sabe o que acontecerá em 12/03??? Não acredito...