quinta-feira, 3 de junho de 2010

ALMA CULTURA - MULTI FACES!

George Bernard Shaw
26/07/1856, Dublin, Irlanda
02/11/1950, Ayot St. Lawrence, Inglaterra

Filho de uma família protestante, Bernard Shaw teve uma instrução irregular, recebendo aulas particulares de um tio.
Aos 16 anos seus pais se separaram e sua mãe e sua irmã foram morar em Londres. Ele ficou com o pai em Dublin e passou a trabalhar em um escritório. Com o desejo de se tornar escritor, também mudou-se para Londres em 1876.
Bernard Shaw escreveu cinco romances (o primeiro deles intitulado "Immaturity"), sem publicá-los. Acabou se envolvendo com a política e, ao fazer comícios, desenvolveu um discurso enérgico, percebido em seus textos.
Com Beatrice e Sidney Webb fundou a Fabian Society, uma organização que visava transformar a Grã-Bretanha num estado socialista por meio de uma legislação progressista, com base na educação das massas.
Shaw dava palestras e escrevia panfletos. Paralelamente Shaw trabalhou como crítico de arte e crítico musical e, posteriormente, como crítico teatral para a "Saturday Review".
Em 1891, escreveu sua primeira peça, "The Widower's Houses". Ao longo dos anos seguintes, produziu mais de uma dúzia de peças, embora poucos teatros de Londres quisessem produzi-las. São dessa época "Arms and The Man" e "Mrs.Warren's Profession".
Em 1898, após uma enfermidade, Shaw se aposentou como crítico teatral e se casou com Charlotte Payne-Townsend, uma irlandesa de posses. O casamento durou até a morte de Charlotte, em 1943.
Em 1912, Shaw escreveu "Pigmaleão", que se transformaria no musical "My Fair Lady".
O escritor permaneceu atuante na Fabian Society, no governo da cidade e nos comitês encarregados de eliminar o rigor da censura na dramaturgia e de fundar um teatro nacional subsidiado.
O início da guerra, em 1914, representava, para Shaw, a queda do sistema capitalista e um trágico desperdício de jovens. O escritor passou a expressar suas opiniões em uma coluna jornalística, intitulada Consenso sobre a guerra. Esses artigos se transformaram em um desastre para a imagem de Shaw, que passou a ser tratado como um despatriado e até um traidor.
Shaw só conseguiu escrever uma única grande peça durante os tempos da guerra, "Heartbrake House", na qual projetava sua amargura e desesperança em relação à política e à sociedade britânicas.
Após a guerra, Shaw produziu uma série de cinco peças, entre elas "Back to Methuselah" e "Saint Joan". Em 1925, ganhou o prêmio Nobel de Literatura.
Em 1950, Shaw caiu de uma escada, quando enfeitava uma árvore em sua propriedade, na cidade de Hertfordshire, arredores de Londres. Faleceu poucos dias depois devido a complicações do acidente, aos 94 anos de idade.



"Vídeo Arte" - "As Notas" -Cena 02 - dia 29 de maio de 2010 - Novamente o discurso de amargura, desânimo pela vida... Há uma salvação???


"Vídeo Arte" - Enigma - "Mea Culpa" - Minha culpa - Afinal de quem é a culpa? Minha, sua, nossa, de todos??? Ou de ninguém?

2 comentários:

Malka disse...


Culpa? De quem é a culpa? Minha? Sua? Quem nunca sentiu culpa levante a mão! A euforia pode esconder a culpa quando você veste a máscara da felicidade para negar que sente culpa! A humildade disfarça a culpa quando você diz que errou e errar é humano, mas bem lá no fundo a culpa está viva. A auto-piedade encobre a culpa quando você posa de vítima, mas lá está ela como um coração que não para de bater. Às vezes você nem percebe que sente culpa, mas ela está lá – reflexo inconsciente de atitudes muito bem enraizadas em sua conformação pessoal. Enfim, culpa! Seja lá quem a carregue e porque carregue, não é um sentimento saudável. A culpa geralmente flui de algo a que não se perdoou. A culpa prende você ao passado enfraquecendo a vontade e a base das emoções para se viver o hoje. Ela estanca o caminho. Bom, então se perdoe! Reconheça suas falhas, aceite suas limitações, releve seus erros. Promova a conciliação dentro de você mesmo. Se dê o auto-perdão! Deixe a culpa partir, não a prenda com você! Você só é humano. Não é super. Não é hiper. Você tropeça, você erra, você falha, mas o extraordinário é que você tem a capacidade da superação. Então, com respeito pelo que você já é... se perdoe e seja melhor, amanhã!

Jeferson disse...

Todos tem culpa,rssssssss