sexta-feira, 25 de junho de 2010

ESPÍRITO EM CENA - ATOR EM EXERCÍCIO!!!

Neste último domingo fizemos mais improvisos. No aquecimento apliquei exercícios básicos que há muito tempo não fazíamos, isso é bom para todo elenco e principalmente para os iniciantes que temos agora. Revisitamos o andar no palco, postura, conversa com os olhos e conduzir o cego. Todos conseguiram desenvolver o que era necessário, algumas risadas, desconcentração, mas normal dentro do elenco.
Todos esses exercícios trabalham a confiança no outro, a concentração, a capacidade de olhar e falar para o outro que é essencial no palco. Quando atores interpretam o olhar no olho do outro, a confiança de cena, a cumplicidade é importante para que as cenas sejam bem encenadas. A velha química de palco, com alguns isso é espontâneo com outros é através dos exercícios que se conquista as afinidades comuns para que haja uma fluência no palco na hora que atuarem. De modo geral todos nós precisamos sempre educar nossa concentração, criar empatia com o outro, saber dividir o trabalho de forma cooperativa, de equipe sem competições, sem querer ser um melhor que o outro.
O aquecimento e exercícios são de importância fundamental para o elenco, todo ator necessita estar dentro desses jogos teatrais porque sempre desenvolvemos melhor nossa capacidade de interpretar e entender a nós mesmos e o outro.
Ao final dei o jogo dos quadros ou fotos, eles andam pelo espaço e quando eu grito foto ou quadro e dou uma situação tipo casamento, velório, festa, etc... Eles param e formam parados os quadros em conjunto. Fizeram muitas loucuras nesse momento, trabalhamos expressão corporal, facial, sentimentos, olhar e concentração.
Logo depois entramos no campo das improvisações. Desta vez dividi em quatro grupos e dei quatro situações, uma para cada grupo, e expliquei que haveria uma mudança de tipo de encenação. Quando a improvisação começasse no drama no meio da encenação eu faria um sinal para eles mudarem para comédia e quando fosse comédia para drama.
Distribui as situações e eles criaram as personagens e o desenvolvimento das histórias. Só falei quem começaria com drama ou comédia e depois tudo seria desenvolvido na hora. Eles não sabiam que hora eu faria o tal sinal para mudarem o tipo de encenação.
Começamos com Quadrilha, irmãos em situação precária tentam arrumar a vida roubando um banco. Começou como drama e terminou em comédia. Depois veio Herança, de novo irmãos recebem uma herança misteriosa dentro de uma caixa e tentam abri-la, começou como comédia e terminou em drama. Em seguida veio Sequestro, duas amigas seqüestram um suposto cantor famoso, começou como drama e terminou como comédia e por último A Vida de Emily, a história de uma órfã em um orfanato que espera pais que a adotem, e aparece um casal meio suspeito e Emily consegue se livrar dos dois, começou como comédia e virou drama. Essas foram as criações dos atores (vídeos destas encenações foram postadas de segunda até quinta.) eles desenvolveram as cenas, as personagens, cenário, figurino. No geral foram apresentações melhores que da última semana principalmente por terem criado melhor as personagens, elas tinham um objetivo, elas tinham uma história, isso ajuda na trama, quando o ator conhece e sabe as intenções da sua personagem, sabe as razões porque ela toma tal atitude, a encenação tende a ter melhor desenvoltura.
Contudo em alguns momentos a comédia ou o drama não apareciam, algumas cenas dentro das improvisações ficaram em meio termo, sem tipo definido, ou foram longas e isso é um perigo dentro da improvisação, porque se pode perder o fio da história e não conseguir o objetivo ao final. O tempo de saber improvisar, saber até onde levar a encenação é muito importante.
Quadrilha faltou um pouco de ritmo. Herança se perdeu no objeto de cena, ele tomou conta neste caso a caixa com a herança. Sequestro foi no tempo certo da improvisação e com surpresas para o público. A Vida de Emily se perdeu nas encenações entre comédia e drama, mas teve um final bem realizado. Aliás, foi a única que conseguiu um final bom para a história. Esbarramos nos finais rápidos, sem objetivos ou sem final, tipo acaba e não percebemos. Precisaremos trabalhar final de histórias.
No próximo ensaio teremos mais improvisações as quais serão direcionadas para nossa próxima produção aguardem mais notícias!
Muito trabalho pela frente na nossa nova peça que será uma homenagem, o texto quase terminado, vamos trabalhar comédia, drama, melodrama, um pouco de improviso, nossa vai ser uma coisa de loucos montar, aguardem aos poucos vou desvendar essa nossa nova produção!
Teatro é um exercício constante na vida do ator!

Álbum Alma Espírito!!!
Quadro de um Casamento! Alguém quer casar? Quem? Vale a pena? O que é casar?

Quadro de um Velório! Choro? Alegria? Susto? Não sabemos!!!

Quadro de Santos! Santos??? Ninguém é santo!!!!




"Vídeo Arte" - Men At Work - "Who Can It Be Now?" - Quem pode ser agora? - Quem chegará em nossa vida? Quem ainda pode aparecer? Abriremos a porta???

3 comentários:

Malka disse...


Who cant It be now?
Quando o passado bate a minha porta, revivo a infância tipificando-a na figura de meu fantasma. Digo: Go “way, don’t” come ‘round here no more.
- Ele não me ouve!
Can't you see that it's late at night?
- Ele não se importa!
All I wish is to be alone.
- Ele não me deixa!
Don't come in - I'll only run and hide.
Chaveio a porta de meus sonhos, apago a luz de meus sentidos e me escondo nas trevas de meu mundo...
Escondo-me!
- Ele me encontra...
Espectro do passado...
Pesadelo do presente!
Is it the man come to take me away?
Here they come, those feelings again!

Jeferson disse...

Bom Dia
A Todos,rssssssssss
Os exercicios de domingo foram super legais, na improvissação ate que não somos ruins,rssss, apesar que quase todos os personagens acabam em mortes,rssssss

Jeferson disse...

Nossa nessa época eu tinha 2 anos, e ja tocava musicas boas,gosto um pouco do ment at Work.
Mas gosto da outra musica que falam da Australia, não me lembro o nome agora.Parece que é land down under, acho que é isso.